Esmeralda and Quasimodo
by Luc-Oliver Merson 1905
A minha opinião:
Neste segundo volume de NSP, há uma narrativa mais alargada sobre a história em si. Como no primeiro volume (comentado aqui) não houve estória, mas só reflexão por parte de Victor Hugo, acho que neste volume, o autor não tendo opção para mais reflexões teve de dar início e desenvolvimento à sua estória. Ainda que parando aqui e ali para reflectir e divagar mais um pouco, enfim...
Esmeralda, Febo, Claude Frollo (o padre de Notre Dame) e Quasimodo passam a interagir.
Febo é um apaixonado pela vida, mas um ser egoísta.
Claude Frollo é um padre que caracteriza os padres de toda uma época (não sei é se será só daquela época...avant...), vê o seu sossego desfazer-se ao apaixonar-se por Esmeralda. Um amor avassalador que ou possui a amada ou prefere vê-la morta.
Esmeralda é vista como uma vítima da vida e dos preconceitos de um povo que não sabe viver sem os seus pensamentos mesquinhos e retrógrados. É uma sacrificada que não tem direito à palavra nem à defesa.
Quasimodo, o personagem que mais gostei desta narrativa é um ser ingénuo, capaz de se sacrificar para salvar quem mais ama, mesmo que a amada só lhe tenha indiferença.
Gostei claramente mais deste volume que o primeiro, no entanto foi uma leitura que fiz, mas que não me cativou. Só não desisti mesmo, porque foi realizada no âmbito de uma leitura conjunta com o blogue Destante, outro ponto que não me fez desistir foi o facto de ser a primeira obra que estava a ler de Victor Hugo e a curiosidade foi grande para ver até que ponto Victor Hugo ia continuar com as suas divagações e quando seria feita a ponte para o enredo.
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Classificação: 2/7 Li, mas não me cativou

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