No dia dos namorados, aconselho a leitura de "O Diário da Nossa Paixão" de Nicholas Sparks.
Podia aconselhar outros que já li como Ana Karenina de Tolstoi, Amor em Tempos de Cólera de Gabriel Garcia Marquez, O Penúltimo Sonho de Ángela Becerra, O Amante de Lady Chatterley de D. H. Lawrence e ainda alguns outros. Mas porquê "O Diário da Nossa Paixão"? Porque de todos os que referi foi o único que mais me fez chorar. E fez-me chorar, não por ser um romance cheio de "lamechices" sobre o amor, como poderão pensar, mas por demonstrar de uma forma ímpar, a capacidade que o ser humano tem de encontrar soluções para tentar ultrapassar barreiras impostas pelos limites do próprio corpo.
O livro, fala de um casal que após passar por algumas dificuldades para ficarem juntos, aquando da sua velhice, um deles descobre que sofre de Alzheimer. "doença degenerativa do cérebro que afecta a memória e a personalidade...não tem cura, nem há tratamentos...Não há maneira de saber a que velocidade evolui...varia de pessoa para pessoa...alguns dias são melhores que piores...Piora com a passagem do tempo" (pág 128 do referido livro)
A forma que encontram para transporem a barreira apresentada é algo comovente, perturbadora, linda, triste e muito sofrida.
"O Diário da Nossa Paixão", não sendo uma obra prima da literatura é certamente uma obra prima a nível de sentimentos!
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Sinopse:
Todas as manhãs ele lê para ela, de um cadernos desbotado pelo tempo, uma história de amor que ela não recorda nem compreende. Um ritual que se repete diariamente no lar de idosos onde ambos vivem agora. Pouco a pouco, ela deixa-se envolver pela magia da presença dele, do que ele lhe lê, pela ternura dele...E o milagre acontece...apesar da doença.
Mas haverá mais .
Todos os dias, ele lê-lhe a história de um simples rapaz sulista e de uma rapariga destinada a brilhar na hight Society. A primeira paixão, clara como uma manhã orvalhada de maravilha e descoberta. Afastados depois pela impiedosa exigência do abismo que os separa. Catorze anos mais tarde, ele é um sobrevivente da guerra e ela está a poucos dias de tornar-se a mulher de um outro homem. Mas volta por uma necessidade imperiosa de o rever. O reencontro traz de novo toda a magia.
Terá o amor poder suficiente, desta vez?
Mas haverá mais. Sempre.

19 comentários:

    Eu adorei este livro. É uma história tão comovente, tão linda. Foi o único livro deste escritor que li.

     

    Gosto muito de ler. nem me imagino sem os livros. Mas este passo, recomendo "A história de Edgar Sawtelle".
    Bom carnaval!

     
    On 14 fevereiro, 2010 Déh disse...

    Meu deusm, mais que história lind.... vou acabar de ler o livro que estou lendo e já vou me preparar para este livro!
    PS: É verdade que tem o filme????
    Bom Carnaval a todas!

     

    Branca de Neve,
    Do escritor em questão, este é o meu preferido :)
    Um abraço

    Há.dias.assim,
    "A história de Edgar Sawtelle", não conheço, mas vou pesquisar.
    Obrigado pela dica.
    Um abraço

    Deh,
    Sim, há o filme, mas está longe de ser tão bom como o livro...assim, muitoooooo longe :(
    Um abraço

     
    On 14 fevereiro, 2010 A. disse...

    Também adorei este livro! É o meu preferido dos que já li do autor e é também a mais linda história de amor que já li! :)

     
    On 14 fevereiro, 2010 Anónimo disse...

    Venho aqui muito, muito mesmo ... E encontro algumas coisas interessantes , mas desta vez encontrei aconselhado um horrível , esse que emparelha com livros grandes, e é pena!
    cumprimentos
    Luis Rodrigues

     

    A.
    Sem dúvida uma bela história, que para além de ser de amor é tembém de força.
    Um abraço

    Luis Rodrigues,
    Olá Luís, um horrivel para si certamente e gostos não se discutem e nisso acho que concorda comigo.
    Propositadamente coloquei nomes de grandes romances da literatura para depois aconselhar Sparks, porque não só os que são os chamados grandes romances ou clássicos são capazes de nos transmitir tais sensações. Daí que tenha dito que não sendo uma obra prima da literatura é uma obra prima a nível de sentimentos.
    Gostaria que partilhasse o porquê deste livro ser horrível para si.
    Ainda bem que nem todos gostamos de amarelo. Não é mesmo Luís?
    Um abraço e espero que continue a visitar o blogue e a expressar a sua opinião.

     
    On 14 fevereiro, 2010 B. disse...

    É sem dúvida um livro maravilhoso!
    Ideal para dias como os de hoje.

    bjinhs

     

    Olá Paula

    Há muito tempo que descobri que até nos livros ditos “fraquinhos” se pode apreender valores muito altos. Tudo depende dos leitores!
    Afinal o que “faz” um livro?

    Um grande abraço

     

    B.
    Sem dúvida
    Um abraço

    Argos,
    Olá Argos,
    Uma pergunta interessante a tua, que já vi ser abordada em alguns blogues e de forma bastante interessante :)

     

    oi Aline!!!

    Realmente o livro parece lindo!!!!
    Não existe um filme sobre ele?????
    Lembro de ter assistido algo assim e chorado muito em nome do amor que ele sente por ela, naqueles pequenos segundos em que ela o reconhece e ele jura que sempre estará ao lado dela é fantástico.
    Uma dica valiosa para uma data como está.

    beijos

     

    Olá Paula!
    Um livro absolutamente maravilhoso, uma verdadeira lição sobre o Amor e a Vida.
    Beijocas
    Betita

     

    Eu vou ler!
    Também sou daqueles que alimentava o preconceitozinho contra este tipo de litaratura. E depois de ler direi se o preconceitozinho tinha razão de ser.
    Por agora, mente aberta é o que se exige.
    Uma coisa é certa, pelo menos para mim: se um livro contribuiu para a felicidade de alguém, já valeu a pena ter sido escrito. Se a Paula gostou (e está muito longe de ter sido a única), é porque o livro merece pelo menos o meu benefício da dúvida.

     

    Também recomendo este livro, é um dos meus preferidos do NS. Tocou-me imenso. Depois vi o filme adaptado e foi uma desilução... alteraram algumas coisas da história que não aconteceram no livro... :(
    Um gde bjito e bom carnaval!

    P.S. - Em relação ao "Não sei nada sobre o Amor", não deixes que a minha opinião te impeça de o ler, pois houve quem gostou e aplaudiu. Fico a aguardar a tua opinião. ;-)

     

    Ainda não li nada do Sparks... anotei a dica... parece ser muito lindo...

    beijos,
    Dé...

     

    Renata,
    Existe sim o filme, mas não gostei :(
    Um abraço

    Betita,
    sim, uma bela história de amor e não só...
    Um beijinho

    Manuel Cardoso,
    Já estive no teu blogue, acho que a leitura revelou-se positiva :)
    Um abraço

    flicka
    Quanto ao filme, já somos duas :)
    Em relação ao livro da Júlia Pinheiro daqui a dias pego nele :)
    Um beijinho

    Débora,
    Acho que vais gostar.
    Um abraço

     

    li este livro a alguns anos atras e sem sombra de duvidas para alem de um momento inesquecivel e as palavras que nunca te direi e um dos melhores de sparks... se aquilo não é amor... então o que será????
    quanto a questão de ser um bom livro ou mau livro para alguns isso tem muito que se lhe diga! gostos não se discutem, como dizes e muito bem... quanto a quetão do classico... mas afinal o que consideram classico??? uma velharia??? é isso um clássico? ou um Nobel o Saramago... aquilo é clássico??? é Bom... pois, uma vez mais gostos não se discutem, e eu então neste momento que estou completamente virado para o fantastisco (va-se la perceber) porque não presta??? sou um mau leitor leitor por causa disso? já sei... não é um clássico! (um homem que não sonha, está morto)Júlio Verne se escreve-se hoje era literatura fantastica, mas como escreveu a 150 anos é um classico... por acaso com muito bom gosto, mas não deixa de ser fantasia, ficção aventura, livros puramente infantis...mas é um classico, e o que me dizem de Dumas??? Victor Hugo, Shakespeare... quando comparados os livros de jane austen com os de sparks, qual é a difrença??? há é um classico! senhor anónimo... poupe-me a pseudo-classico-literatura... um pouco de aventura, paixão, fantasia,e historiazinhas de fazer chorar as pedras da calçada, estão a fazer-lhe falta.

     

    FANTÁSTICO, meu caro Nuno! Concordo em absoluto.
    Os clássicos são os que nós queiramos que sejam. Há escritores vivos e bem vivos que, para mim, são grandes clássicos.
    Adorei essa tirada do Julio Verne :)

     

    Nuno Chaves,
    Boa e apoiado!! :P

    Manuel,
    Também gostei desta do Júlio Verne :)

     

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