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O Último Adeus, Kate Morton

Opinião:
Quando pegamos num livro de Kate Morton, sabemos à partida muitas coisas sobre o mesmo, tais como: uma história que irá intercalar entre o presente e o passado, descrições pormenorizadas e cuidadas dos espaços (muitas descrições)  e uma história por desvendar que terá um final inesperado e avassalador! É por isso que a autora tem tantos fãs!!! Porque raramente desilude! Este livro é tudo isso e muito mais, pois os mistérios abundam e agarram o leitor desde cedo (sei que é uma frase feita, esta última, mas é facto que é uma realidade). No entanto, há neste livro uma coisa a apontar e digo livro e não na obra. A letra é minúscula, o que incomoda e dificulta a leitura. Chega mesmo a ser um entrave. De resto e como já referi, estamos perante mais uma belíssima obra de Kate Morton!

Sinopse:
Numa majestosa casa de campo inglesa um miúdo desaparece sem deixar rasto. Setenta anos depois Sadie Sparrow, de visita a casa de seu avô, encontra uma mansão abandonada. Espreita através de uma janela e sente que alguma coisa terrível aconteceu nessa casa.



Amores Secretos, Kate Morton

Opinião:
Esta é mais uma história de Kate Morton cuja leitura se faz de forma calma e com prazer.
Uma narrativa que nos fala, não só, como o próprio nome indica: de amores secretos, mas também de mistério e crime à mistura!
Somos levados para o passado e para o presente dos três personagens principais - Dorothy, Vivien e Jimmy, com eles revivemos a angustia da Segunda Guerra Mundial - o sofrimento e a morte de quem lutou.
Kate Morton, nesta obra, segue o estilo de escrita patente nas suas outras obras - alternando entre passado e presente, fazendo referências a factos históricos... Achei também que, tal como nas suas outras obras, há o dar ênfase a certos pormenores desnecessários que fazem com a história pareça longa e sem avanço! No entanto, como já referi, Gostei!

Sinopse:
Laurel, actriz de sucesso, regressa à casa da família para celebrar o nonagésimo aniversário da mãe, Dorothy, que sofre de Alzheimer.
Esse dia recorda-lhe um outro, há muito esquecido. Naquele fatídico aniversário do seu irmão, Laurel estava escondida na casa da árvore, a fantasiar com um amor adolescente e um futuro grandioso em Londres, quando assistiu a um crime terrível, que mudaria a sua vida para sempre. Foi com terror que Laurel viu a mãe cravar a faca do bolo de aniversário no peito de um desconhecido. O regresso ao local onde tudo aconteceu é a última oportunidade para Laurel descobrir o temível segredo daquele dia e encontrar as respostas que só o passado da sua mãe lhe pode dar. Pista após pista, Laurel irá desvendar a história secreta de três desconhecidos que a Segunda Guerra Mundial uniu em Londres — Dorothy, Vivien e Jimmy — e cujos destinos ficaram para sempre ligados.
Uma fascinante história de segredos e mistérios, de um crime obscuro e de um amor eterno. Mais um livro inesquecível de uma das autoras de maior sucesso dos nossos tempos.
Opinião:
Desde a primeira vez que li comentários a este livro fiquei curiosa. Este ano com o lançamento de “As Horas Distantes” de Kate Morton pela Porto Editora, decidi então que era chegada a altura de o tirar da estante.
Gostei da leitura, especialmente pela forma da descrição dos locais, a linguagem utilizada coloca-nos no espaço e no tempo em que a história é contada. As personagens estão bem caracterizadas, bastante sólidas! Posso dizer que adorei a leitura até metade do livro, posteriormente comecei a perder o entusiasmo e a querer chegar ao fim. Penso que a autora peca pela extensão, perdendo-se em detalhes que não interessam.
Não quero dizer com isto que me desiludi com esta leitura, se a classificasse seria um bom, mas tinha tudo para ser um muito bom se a autora por exemplo explorasse um pouco mais a fase da primeira guerra mundial. Infelizmente esta parte é apenas levemente referida. Servindo somente para dar “cor” a todo o romance e obviamente um romance de amor impossível (que por vezes pareceu-me querer cair na lamechice).
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Aspectos que me agradaram bastante na leitura:
Uma das personagens, nomeadamente Emmeline é claramente aquela personagem que nos mostra a loucura dos anos posteriores à I Guerra Mundial e penso que aqui Kate Morton esteve muito bem. Emme mostra-nos as danças, os bares, as músicas, os filmes, uma sociedade virada para a luxúria, que passa a dar grandes e vistosas festas, uma sociedade de amizades vãs...;
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Alfred, empregado de Riverton, também ele vai para a guerra, com este personagem a autora mostra-nos como eram tratados os militares da classe baixa, no entanto Kate Morton, também evidência que apesar de haver diferença a nível de tratamento, quando os militares voltavam as sequelas deixadas pela guerra eram iguais em todas as classes.
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Apaixonei-me completamente pela biblioteca de Riverton, pelo lago onde se dá a tragédia, pelos jardins que circundam a casa… Kate Morton é fantástica nas descrições.
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Outro aspecto que gostei bastante foi a referência à estenografia, pois eu própria em tempos de escola aprendi, mas que infelizmente já me esqueci de uma boa parte, pois quando não se pratica perde-se o conhecimento.
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Em suma, gostei do livro e vou lançar-me aos próximos da autora, pois acho que Kate Morton tem tudo para crescer como escritora e sendo esta a sua primeira obra espero ver, nos seus próximos dois livros, diferenças para melhor. De qualquer forma acho que parti para esta leitura com as expectativas muito elevadas.

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