Caso Rembrandt
de Daniel Silva
O Regresso de Gabriel Allon, num thriller explosivo.
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 448
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722523585

Sinopse:
Decidido a cortar os laços com o Departamento, Gabriel Allon refugiou-se nos penhascos da Cornualha com a sua bela mulher, Chiara. Mas, uma vez mais, esse isolamento é interrompido por alguém vindo do seu complexo passado: Julian Isherwood, o sedutor e excêntrico negociante de arte londrino. Como de costume, Isherwood tem um problema. E apenas Gabriel o pode resolver. Em Glastonbury, um restaurador de arte é brutalmente assassinado e um quadro de Rembrandt, há muito desaparecido, é misteriosamente roubado. Apesar da sua relutância, Gabriel é persuadido a utilizar os seus talentos singulares para encontrar o quadro e os responsáveis pelo crime. Mas, ao seguir meticulosamente um rasto de pistas com início em Amesterdão, passagem por Buenos Aires e fim numa villa nas margens graciosas do Lago Genebra, Gabriel descobre que há segredos mortíferos associados ao quadro. E homens malévolos por trás deles. Uma vez mais, Gabriel vai ser atraído para um mundo que pensava ter deixado para sempre e deparar-se-á com um elenco extraordinário: uma deslumbrante jornalista londrina, determinada a desfazer o pior erro da carreira, um esquivo ladrão de arte, atormentado pela sua consciência, e um influente multimilionário suíço, conhecido pelas suas boas ações mas bem capaz de estar por trás de uma das maiores ameaças que o mundo enfrenta.
O Caso Rembrandt de Daniel Silva

Críticas de imprensa
«Um cruzamento entre Jason Bourne e James Bond... um thriller fabuloso.»
Daily Mail

«O livro perfeito para fãs de thrillers bem escritos... O tipo de leitura compulsiva que apanha o leitor desde o capítulo de abertura e não o larga mais.»
The Associated Press

«Uma narrativa hipnótica, personagens bem construídas e uma ação imparável farão as delícias dos fãs de Silva e converterão os que ainda não foram iniciados.»
Revista People
Opinião:
125 Truques para Emagrecer e Manter a Forma é um livro de Jean-Marie Marineau que nos alerta para os benefícios da boa alimentação. Nesta obra há um diálogo continuo entre autor e leitor que nos faz reflectir sobre a nossa alimentação e como podemos alterar os nossos hábitos de forma calma e continua…
Este é um livro cujo conteúdo não é uma novidade, mas este também não é mais um livro sobre o tão massacrado assunto: dietas. É diferente na forma como confronta o leitor com as suas opções. Para além desta relação que se estabelece entre autor/leitor que apreciei bastante neste livro, Jean-Marie, dá sugestões de receitas simples e eficazes no que concerne a saciar a fome com poucas calorias. Além disto também alerta-nos para vários erros que costumamos cometer – excluir a batata da dieta, comer fruta em grandes quantidades…
Diz ainda que podemos emagrecer com 1000 calorias e engordar com 900. Depende do que se come.

“Talvez seja uma verdade de La Palice dizer-se “que se deve comer para viver” mas também não se deve viver unicamente para comer. Ainda bem que a vida tem outras alegrias para nos oferecer (…).
Antes de tudo, deve comer-se para restaurar as forças, não apenas para satisfazer os sentidos (…) deve comer-se “consoante a fome” e não consoante o apetite”*
.
Esta foi uma leitura agradável, gosto de ler sobre o tema (pois tento seguir uma alimentação saudável), aconselho a quem quer emagrecer ou manter o peso e principalmente a quem pensa que já leu tudo sobre este assunto.

Sinopse:
Nesta obra repleta de conhecimento e de humor, o Dr. Marineau oferece-lhe conselhos preciosos para transformar um emagrecimento penoso num episódio agradável da sua vida. Graças às suas recomendações, saberá também como manter um peso são, aprendendo a reagir em todas as ocasiões que possam pôr em risco o equilíbrio que tanto se esforçou por atingir.
Este livro é a síntese de uma experiência considerável: a de um médico que há muito observa os seus semelhantes, quer do ponto de vista da sua saúde em geral quer no que toca aos seus comportamentos alimentares.
O autor dedica-se há vários anos ao estudo dos problemas ligados à nutrição e, em particular, ao tratamento da obesidade. Formou centenas de médicos na Europa e na América. O Dr. Marineau é também membro de várias associações médicas americanas e europeias.

*Retirado da referida obra
THRILLER PSICOLÓGICO EM OBRA DE ESTREIA

«Uma irresistível arte de narrar.»
Booklist

Nomeado para o Nouvel Observateur Prix du Roman Noir 2009 e também para o Le Prix Polar SNCF 2009

4,5 estrelas na Amazon.com

Data de Publicação: 18 Outubro 2011


 
Darling Jim – O lado negro da sedução
Christian Mørk
Título Original: Darling Jim
Tradução: Manuela Madureira
Páginas: 320
Coleção: Grandes Narrativas Nº 515
ISBN: 978-972-23-4628-3
Código de Barras: 9789722346283

Darling Jim reúne thriller psicológico, suspense romântico, terror, lendas e contos de fadas num enredo coeso e fascinante. Tudo começa com o aparecimento dos cadáveres de duas irmãs e da tia de ambas, assassinadas numa casa de Malahide. O mistério que envolve a sinistra descoberta parece insolúvel, mas quando Niall, um jovem carteiro, descobre o diário de uma das irmãs e decide fazer uma investigação por conta própria, a verdade começa a vir à luz do dia. Uma história de amor trágica e um bardo dos tempos modernos parecem ter estado na origem dos crimes. Malicioso e irresistível, um romance que nos fala dos perigos de nos apaixonarmos pela pessoa errada.

Christian Mørk nasceu e cresceu em Copenhaga, Dinamarca, mas mudou-se para o estado norte-americano de Vermont quando tinha vinte e poucos anos. Tirou o bacharelato com distinção em História e Sociologia na Faculdade de Marlboro e é Mestre em Ciência, na área do Jornalismo, pela Universidade de Columbia. Escreveu para a Variety, trabalhou para a Warner Bros. Pictures e colaborou como crítico de cinema com o The New York Times. Darling Jim é o seu primeiro romance e está publicado em países como os EUA, Canadá, Alemanha, Holanda, Suécia, Noruega, França, Itália, Espanha, China, entre outros.

O que diz a imprensa estrangeira:
«Uma arrepiante história para os adultos lerem antes de adormecer...»
People

«Moerk entretece inextricavelmente cada fio do enredo – os criminosos, os diários e os contos de Quick –, sem nunca vacilar, numa história arrebatadora.»
Publishers Weekly

«Em Darling Jim, Christian Moerk escreve com o poder de sedução de um mestre do encantamento.»
The New York Times Book Review

«Impregnado da atmosfera e dos coloquialismos irlandeses, com personagens saídas das mais negras lendas, Darling Jim é um tributo à arte e poder dos grandes contadores de histórias. Lê-se de um fôlego.»
Bookpage

«Uma irresistível arte de narrar.»
Booklist

Pode acompanhar a acção de leitura conjunta aqui no facebook, na página "Darling Jim" onde já foram publicadas algumas opiniões sobre o livro e a própria capa que vai sendo revelada aos poucos pela editora.

Guia da Sexualidade - 101 perguntas e respostas
Código: 70287
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 64
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-70287-6
Coleção: GUIA DA SEXUALIDADE

Sinopse:

A adolescência é um período cheio de mudanças e de emoções novas. A coleção Guias da sexualidade ajuda-te a esclarecer as grandes dúvidas que possam surgir nesta etapa, de forma acessível e fácil. Rapaz ou rapariga, poderás escolher o livro que melhor se adapte às tuas inquietações e que te ajude a descobrir esses pequenos segredos que a sexualidade encerra.
Como posso falar com os meus pais? Que hei de fazer para que outra pessoa goste de mim? Que roupa devo usar? Estas e muitas outras questões são esclarecidas no Guia da sexualidade - 101 perguntas e respostas, 101 dúvidas de jovens da tua idade. Vais descobrir que as tuas "preocupações" são comuns aos teus colegas de turma, aos teus amigos e aos jovens com quem te relacionas diariamente.

Mrs Dalloway, Virginia Woolf

Opinião:
Ora aqui está um livrinho que não me agradou nada. É um clássico eu sei, e ainda por cima escolhido pela revista Time como fazendo parte de um dos melhores romances em língua inglesa de 1923 até ao momento, no entanto não me cativou, não me prendeu e li-o até ao fim só para me certificar que não estava a desistir cedo de mais.
Toda a narrativa decorre num único dia, ou melhor no dia de aniversário da personagem principal – Clarissa. O tempo alterna entre o presente e o passado e quase que se funde a quando dos pensamentos e acções dos personagens, tornando a leitura um tanto ao quanto confusa e pesada, em que facilmente se perde o nexo…
Os grandes génios não existem para agradar a todos os leitores. Ler é um acto pessoal e independentemente da qualidade literária da obra, a leitura deve ser um acto de prazer. E, para mim, esta leitura não foi...
ANJOS NA GUERRA
De Susana Torrão
168 págs.

A Aventura das enfermeiras paraquedistas portuguesas

Sobre o Livro
A criação do corpo de enfermeiras paraquedistas da Força Aérea Portuguesa, em 1961, levou pela primeira vez as mulheres para as Forças Armadas.
Estas mulheres que caiam do céu para tratar dos feridos e travar o sofrimento enfrentaram, ao lado dos soldados, a dureza do mato e a violência dos combates. Mas não só. Enfrentaram também o preconceito de uma sociedade conservadora, onde a ideia de enviar mulheres para um cenário de conflito era vista com enorme desconfiança. Em África, as enfermeiras faziam evacuações dos feridos da frente para os hospitais militares e prestavam apoio às populações civis, mas em Lisboa a sua acção era desconhecida para a maioria.
O livro relata a história dessas pioneiras improváveis, que quase passaram despercebidas ao seu país mas que acabaram por lhe dar uma lição de coragem.

Susana Torrão nasceu em1972 e é jornalista. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, trabalhou no Diário de Noticias, Semanário, Semanário Económico e Focus. Trabalha como freelancer desde 2006 e, ao longo dos últimos anos, escreveu para publicações como Sábado, Exame, Notícias Magazine, NS’, Público ou Fora de Série.
Anjos na Guerra é o seu primeiro livro
O blogue em parceria com a Europa América tem para oferecer em passatempo, um exemplar do livro de Mo Hayder "Perdida".
Para tentar ganhar este livro, terá de responder acertadamente a todas as questões do formulário e respeitar as regras de participação.


Regras do passatempo:
-O passatempo começa hoje dia 26 de Setembro de 2011 e termina às 23.59h do dia 3 de Outubro de 2011;
-O participante vencedor será escolhido aleatoriamente;
-O vencedor será contactado via e-mail;
-Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência

As respostas ao formulário aqui

PASSATEMPO ENCERRADO

Boa sorte aos participantes ;)
O blogue e a Editorial Presença agradecem aos 172 participantes do passatempo "Senhor Feliz" e "Senhora Alegria" de Roger Hargreaves.

O vencedor do passatempo é:
Bruno Miguel da Silva Martins Lobato

Parabéns ao vencedor e boas leituras ;)
Os Imperfecionistas
Tom Rachman
Colecção: Grandes Narrativas
Nº na Colecção: 513
Data 1ª Edição: 20/09/2011
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-4610-8
Nº de Páginas: 320
Dimensões: 150x230mm
Peso: 377g

Sinopse: Neste romance de estreia, Tom Rachman retrata um grupo de personagens que trabalham num jornal de língua inglesa em Roma. Os capítulos de Os Imperfeccionistas leem-se como se de contos se tratassem, entrecruzando o dia a dia dos homens e das mulheres que dão vida àquele jornal. À medida que a era digital se sobrepõe à imprensa tradicional deixando as personagens num futuro incerto, a história do jornal é revelada… incluindo a surpreendente verdade por trás das intenções do seu fundador.

Citações
«Um dos 10 melhores livros de 2010»
New York Times

«Um romance tão divertido como pungente... e que por vezes nos corta a respiração!»
Financial Times

«Um romance alternadamente lúdico e comovente, arquitetado como um cubo de Rubick.... É tão bom que li duas vezes.»
New York Times Books Review

«Os momentos sublimes e os desenvolvimentos inesperados são incontáveis.»
Publishers Weekly

«Hábil e arguto... Mesmo que nunca tenha estado na redação de um jornal, Os Imperfeccionistas será sempre um livro delicioso... É impossível não gostar desta obra de mestre.»
The Philadelphia Inquirer

A Crise Mundial
Daniel Altman
Colecção: Sociedade Global
Nº na Colecção: 48
Data 1ª Edição: 20/09/2011
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-4611-5
Nº de Páginas: 256
Dimensões: 150x230mm
Peso: 308g


Sinopse: Daniel Altman, nesta obra reveladora e bem fundamentada, defende que é urgente adotar uma visão do futuro alargada, que nos permita perceber as tendências globais ocultas, mais profundas, que irão determinar os limites, os obstáculos, os desafios, os riscos e as oportunidades que nos esperam nos próximos anos, e que ditarão o desenvolvimento da economia global num futuro a longo prazo. Nesse sentido, em a A Crise Mundial, Altman apresenta-nos, numa análise lógica, incisiva e arrojada, um conjunto de doze tendências que nos proporciona insights essenciais quanto às indústrias que se irão desenvolver, às economias que irão soçobrar e aos investimentos que se revelarão mais lucrativos, e nos aponta o caminho a seguir nos tempos conturbados que atravessamos.

Citações
«Altman oferece-nos mais do que uma mera análise ou antevisão: esta é uma leitura reveladora, para o público, ao mesmo tempo que constitui uma ferramenta inestimável para reconsiderar a forma como o mundo faz dinheiro.»
Publishers Weekly

«Daniel Altman tem algo para nos dizer: o mundo pode não girar da maneira que Thomas Friedman espera. A Crise Mundial é uma leitura desafiadora, ágil, fundamentada e imaginativa. Espere o inesperado.»
Tim Hardford, autor de O Economista Disfarçado

Poemas Novos e Velhos
Daniel Macedo
Colecção: Diversos
Nº na Colecção: 56
Data 1ª Edição: 20/09/2011
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-4613-9
Nº de Páginas: 168
Dimensões: 140x210mm
Peso: 181g


Sinopse: Helder Macedo é um dos mais prestigiosos autores da língua portuguesa, como ficcionista, crítico literário, ensaísta e, menos frequentemente, poeta. Publica-se, agora, esta coletânea da sua poesia, até à data dispersa em livros distintos, oferecendo ao leitor a possibilidade de conhecer o essencial da sua produção poética, que ilumina o todo da sua obra. Poemas Novos e Velhos organiza-se segundo ordem inversa da publicação dos sucessivos títulos de poesia que tem vindo a escrever desde 1956 até ao presente, incluindo uma sequência de poemas inéditos, «Colagens» (2010-11), a abrir este esplêndido volume.

Como Conquistar um Emprego
Manuel Poirier Braz
Colecção: Pontos de Referência
Nº na Colecção: 48
Data 1ª Edição: 20/09/2011
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-4612-2
Nº de Páginas: 112
Dimensões: 155x225mm
Peso: 163g


Sinopse: No século em que vivemos, dois décimos da população ativa serão suficientes para manter a atividade económica mundial. Por este motivo, o fenómeno do desemprego atinge atualmente todos os antigos países ricos e repercute-se em todos os setores de atividade. Como Conquistar um Emprego é dirigido àqueles que lutam por conseguir ou recuperar um emprego, especialmente aos jovens que, por falta de independência económica, se veem forçados a protelar os seus legítimos projetos de vida e correm o risco de descrer da liberdade e da democracia.

Sexta Feira ou Vida Selvagem
Michel Tournier
Colecção: Biblioteca do Aluno
Nº na Colecção: 2
Data 1ª Edição: 20/09/2011
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-4548-4
Nº de Páginas: 160
Dimensões: 140x210mm
Peso: 206g


Sinopse: Sexta-Feira ou a Vida Selvagem de Michel Tournier tem feito parte de uma das leituras obrigatórias para o 3º ciclo do Ensino Básico desde há longos anos. Para que o jovem leitor possa captar toda a importância desta obra, a presente publicação inclui um guia de leitura que oferece todas as informações fundamentais para ser contextualizada e as sugestões de leitura necessárias à perceção de uma mudança na forma como o pensamento europeu tem evoluído face a culturas anteriormente consideradas como primitivas.

Antologia da Poesia Portuguesa
Poetas anteriores ao século XX e Poetas do século XX
Colecção: Biblioteca do Aluno
Nº na Colecção: 3
Data 1ª Edição: 20/09/2011
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-4580-4
Nº de Páginas: 104
Dimensões: 140x210mm
Peso: 137g


Sinopse: Antologia da Poesia Portuguesa propõe-se constituir um ponto de partida para uma viagem pelo universo da poesia portuguesa. Na primeira parte os poemas foram selecionados com base em temas que possam ter relevância para os leitores do 3º ciclo do Ensino Básico e encontram-se acompanhados de atividades que permitem compreendê-los nas suas diversas dimensões. Na segunda parte são apresentados poemas de escritores fundamentais da nossa história, de Camões a Fernando Pessoa, de Cesário Verde a Sophia de Mello Breyner, entre muitos outros.

O Polegar de Deus
Louis Sachar
Colecção: Biblioteca do Aluno
Nº na Colecção: 4
Data 1ª Edição: 20/09/2011
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-4490-6
Nº de Páginas: 272
Dimensões: 140x210mm
Peso: 339g


Sinopse: O percurso de leitura proposto por Glória Bastos para este clássico da literatura juvenil, selecionado para jovens do 3º ciclo do Ensino Básico, é o de uma leitura integral. Começa por assinalar os múltiplos elementos significativos para uma sistematização de categorias e instâncias, que vão ajudar a entender o universo ficcional, e explora igualmente as várias linhas de sentido que confluem para chegar a uma síntese interpretativa.

O Diário da Nossa Paixão
Nicholas Parks
Colecção: Grandes Narrativas
Nº na Colecção: 69
Data 1ª Edição: 13/01/1999
Nº de Edição: 53ª
ISBN: 978-972-23-2376-5
Nº de Páginas: 160
Dimensões: 150x230mm
Peso: 207g


Sinopse: Todas as manhãs ele lê para ela, de um caderno desbotado pelo tempo, uma história de amor que ela não recorda nem compreende. Um ritual que se repete diariamente no lar de idosos onde ambos vivem agora. Pouco a pouco, ela deixa-se envolver pela magia da presença dele, do que lhe lê, pela ternura … E o milagre acontece. A paixão renasce, transpõe o abismo do tempo, as memórias perdidas, e por instantes ela volta para ele…
Género: Puericultura
Tradutor: Graça Margarido
Formato: 23,5 x 26,5 cm
N.º de páginas: 168
Data de lançamento: 7 de Outubro

O Desenvolvimento da Criança explora o mundo das crianças dos 2 aos 5 anos, desde que dão os primeiros passos até que começam a trilhar a longa estrada da independência. A propósito destes primeiros anos em que a sua capacidade de aprendizagem e puro entusiasmo são ímpares, este guia contém uma vasta informação sobre todos os aspectos do seu desenvolvimento.

Os padrões de crescimento, o comportamento social e emocional, e as capacidades físicas e cognitivas específicos de cada um dos diferentes estádios etários encontram-se organizados por perfis através de práticos desdobráveis.
A interpretação dos gestos e da linguagem corporal ajudam a compreender melhor a personalidade e aquilo que as crianças estão a pensar e a sentir.
Ilustrados com fotografias, que capam as ações típicas e as reações às experiências do dia-a-dia, este livro ajuda a descobrir o maravilhoso mundo de se ser criança.

Desmond Morris é um precursor mundialmente célebre da etologia humana, escritor profícuo e excelente comunicador. O seu estudo pioneiro sobre o comportamento humano e animal, aliado ao seu dom para comunicar ideias e informação, fizeram dele o responsável pela popularização destes assuntos. http://www.desmond-morris.com/

O blogue e a Europa América agradecem aos 231 participantes do passatempo "A Náusea" de Jean-Paul Sartre.

O vencedor do passatempo é:
Paula Alexandra Gonçalves Nunes

Parabéns à vencedora e boas leituras ;)
A Menina da Rádio
Rute Silva Correia
Oficina do Livro
N.º de Paginas: 176

Maria Eugénia, nascida a 1 de Abril de 1927, foi actriz e cançonetista. Aos dezasseis anos, sem nunca ter representado nem cantado em público, protagonizou a primeira de seis longas metragens que viriam a constituir a sua vida artística, breve mas intensa: A Menina da Rádio e O Leão da Estrela, dois êxitos da longa carreira de Arthur Duarte, que estão entre os clássicos mais amados do cinema português.

Entre o inverno de 1944 e o verão de 1947, Maria Eugénia protagonizou seis produções portuguesas, espanholas, e hispano-italianas. Foi quinze vezes capa de revista, e actuou em numerosos espectáculos em Portugal e em Espanha. Na memória de todos ficariam temas como “Sonho de Amor”, “O Nosso Bairro” e “Sonhar...”, que a sua voz celebrizou. Em 1947, foi convidada para filmar em Itália com Vittorio de Sica. Pouco tempo antes, Amedeo Nazzari tinha-lhe proposto casamento; duas ofertas que Maria Eugénia recusou. No mesmo ano, viria a abandonar o sonho do cinema pelo seu sonho de amor, num tempo em que os dois destinos teriam sido dificilmente conciliáveis.

Para a História do cinema português, ficaria uma época em que a indústria cinematográfica tinha como principal recurso o talento dos actores e dos técnicos e como principal alimento um grande público de admiradores dentro e fora do país; mas pouco orçamento, pouco tempo, nenhuns subsídios. Maria Eugénia, com a ajuda da irmã, Maria Antonieta, reuniu um arquivo de documentos que ilustram uma época e um meio artístico desaparecidos, a que este livro regressa.

Rute Susana da Silva Correia nasceu em Lisboa, em Fevereiro de 1981. É licenciada em Comunicação Social pelo ISCSP e em Estudos Românicos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Mestre em Literatura Portuguesa Contemporânea, com uma tese sobre Agustina Bessa-Luís. Como investigadora tem escrito artigos para várias publicações acadêmicas.
Frequentou desde 1984 a Academia de Música de Santa Cecília, em paralelo com o curso de música do Conservatório Nacional. Desde 2004, integra o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, com o qual se tem apresentado em palcos de todo o país.
A Menina do Rádio é o seu primeiro livro.
Hoje quem nos fala de "O Livro" é o autor Pedro Miguel Rocha que conta com algumas obras publicadas entre as quais: Jun­tos Temos Poder (2009); Chegámos a Fisterra (2010); Já não se fazem Homens como antigamente (2010, em co-autoria).
É também o autor da obra "O Eremita Galego" já comentado aqui no blogue.
Licenciou-se em Ensino de Português e Inglês em 1997. Com­plementou a sua formação acadé­mica, em 2006, com uma Pós-Graduação em Ciências Documentais . Para além da escrita, gosta de ler, de viajar e de caminhar pela Natureza.


"No decorrer de um trajecto de vida, penso que ser-nos-á extremamente difícil apontar um só livro ou um filme, uma peça de teatro, um acontecimento, uma personalidade, um momento, uma alegria, um projecto, uma música, um sonho, rotulando-o como sendo único.

De qualquer forma, como o desafio é escolher O Livro, não poderia deixar de optar pela obra que me “lançou” no universo da escrita, motivando a demonstração das minhas ideologias, reflexões e convicções cimentadas há já vários anos. Refiro-me, assim, à obra “Viagens contra a Indiferença”, de Fernando Nobre, publicada pela Temas e Debates, em 2004.

Trata-se de uma compilação de diários, de histórias, de alertas, de apelos e de constatações, recolhidas ao longo de vinte e cinco anos de acção humanitária, ao serviço da AMI, pelo seu Presidente, um homem excepcional, que calcorreou os cinco continentes, dos lugares mais arriscados do Planeta, fervorosamente empenhado na defesa de grandes Causas e Valores.

Fernando Nobre, tal como muitos de nós, acredita que os seres humanos nascem livres e iguais – como proclama solenemente a Declaração Universal dos Direitos do Homem – independentemente do sexo, da cor, da etnia, de concepções religiosas, das opções políticas e condições sociais.

“Viagens contra a Indiferença” convida-nos a reflectir sobre o nosso Mundo, sobre a loucura dos Homens que o agridem, devastam e destroem, violentando o seu equilíbrio natural, por puro egoísmo e ganância. Considero-o, pois, um livro tocante, desfiando experiências vividas, situações dramáticas e únicas, que “sacodem” os leitores, conduzindo-os à procura de respostas para as grandes interrogações deste século.

Em um Mundo em que o desumano atropela constantemente os valores do humanismo, obras como esta tornam-se vitais, servindo de “faróis” para os que se sentem sem esperança, resignados, e para todos aqueles que acreditam que o ser humano merece uma vida condigna e pautada pela igualdade, pela liberdade e pelo respeito mútuos.

Embarquemos, quotidianamente, em uma Viagem contra a Indiferença…"

Pedro Miguel Rocha
O blogue em parceria com a Editorial Presença tem para oferecer um pack contituído por dois livros da colecção "Senhoras e Senhores" de Roger Hargreaves. Os livros em questão são - "Senhor Feliz" e "Senhora Alegria" .
Para participar e tentar ganhar, terá de responder acertadamente a todas as questões do formulário e respeitar as regras.

 Regras do passatempo:
O passatempo começa hoje dia 19 de Setembro de 2011 e termina às 23.59h do dia 25 de Setembro de 2011;
-O participante vencedor será escolhido aleatoriamente;
-O vencedor será contactado via e-mail;
-Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência

As respostas às questões do fomulário aqui

PASSATEMPO ENCERRADO

Boa sorte aos participantes ;)
Opinião:
“O Dia em que Matei o Meu Pai” é uma narrativa (como o próprio nome indica) de como foi a acção de matar um pai. A história é contada na primeira pessoa. Um relato impregnado de mensagens, significados e muitas vezes falsas pistas que nos levam por caminhos “estranhos” do pensamento para mais tarde percebermos que é apenas o personagem/autor a “brincar” com o leitor.
Uma história magnificamente bem escrita, cujo personagem tem uma caracterização bem sólida que nos leva à constante reflexão sobre os acontecimentos narrados.
Quando iniciei a leitura, estava convencida que seria uma leitura rápida (uma semana no máximo), mas levei o dobro do tempo não somente a ler, mas principalmente a digerir/saborear as informações implícitas na história, a carga psicológica que envolve o livro é grande. Mário Sabino diz que “Matar é simples, o difícil é saber porque matamos” e é à volta desta questão que se desenvolve toda a trama desta obra.
O permanente jogo que o autor faz com o leitor leva à confusão das ideias, daí as necessárias pausas para reflectir e elaborar uma nova lógica para aquilo que se está a ler… a grande questão é mesmo esta – o autor quer gerar o caos na lógica do leitor…
O final do livro, ou melhor a ante penúltima frase, deixa-nos atónitos, levando-nos mais uma vez a rever os pensamentos, acções do personagem. Um livro que quando fechado (após a leitura) não pode ser guardado na estante, pois permanece durante muito tempo na nossa memória… e a releitura de algumas partes torna-se necessária.
"Mário Sabino não veio para confortar. Com coragem, com malícia, com graça, ele prefere perturbar, desmontando tudo aquilo que a nossa inteligência concebeu na frustrada tentativa de dar um pouco de ordem e sentido à realidade"

Mario Sabino nasceu em São Paulo, em 1962. Actualmente é editor executivo da revista Veja. O dia em que matei o meu pai é o seu primeiro romance.
Meu Querido Cromo 2
As minhas calças estão assombradas
de Jim Benton
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 152
Editor: Clube do Autor
ISBN: 9789898452634

* Bestseller do New York Times

Meu querido cromo está de volta! Jamie, a rapariga mais divertida do mundo, continua a partilhar no seu diário, o cromo, as peripécias hilariantes que vive na Escola Preparatória Carapau.

É incrível como um único par de calças pode ter tanta influência no Universo. Depois de vestir as calças de ganga mais fixes de sempre, Jamie sentia-se a rapariga mais bonita à face da Terra. Só que, afinal, as calças têm vida própria e desejos muitos esquisitos… Estão Assombradas!!!!!

Querido Cromo,
A Isabella disse que não foi a transformação que aumentou a Popularidade da Margaret e nos empurrou para o fundo da escala. Foram as calças. Também garantiu que não foi o meu grito na aula de Ciências que me fez trocar de novo de parceiro de laboratório e me juntar com o Famoso Palerma, Mike Pinsetti. Foram as calças. E disse que não fui eu quem fiz vocês-sabem-o-quê para cima do Hudson Rivers. FORAM AS CALÇAS!

Depois de Meu querido cromo, vamos fazer de conta que isto nunca aconteceu, chega agora Meu querido cromo, as minhas calças estão assombradas, e as aventuras de Jamie com as suas amigas parvas fazem deste divertido livro um fenómeno internacional.

Sobre Jim Benton
Jim Benton não é uma rapariga e não frequenta o segundo ciclo. Mas, por favor, não levem a mal. Afinal, consegue ganhar a vida sendo bastante divertido. Benton é o criador de vários êxitos, tanto para adultos como para jovens, que vão desde livros a séries televisivas. Mora em Michigan com a mulher e os filhos e não tem um cão, muito menos um vingativo beagle.

Meu querido cromo é o seu mais recente fenómeno, uma série já com 12 livros.

P.S. – A Jamie não faz ideia de que tu, ou alguém, lê os seus diários. Então, por favor, por favor, não lhe digas nada.
De Olhos Pousados em Deus
de Zora Neale Hurston
Um marco da literatura mundial. Um livro que apaixonou gerações.
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 280
Editor: Clube do Autor
ISBN: 9789898452696

«De Olhos Pousados em Deus faz parte da categoria que inclui as obras de William Faulkner, F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemningway: a categoria da literatura eterna.» Saturday Review

De Olhos Pousados em Deus, uma das mais importantes obras da literatura americana do século XX, é uma tocante história de amor passada no Sul dos Estados Unidos que brilha pela sua inteligência, beleza e uma sensatez sentida.

Contada pela voz cativante de uma mulher que se recusa a viver na dor, na amargura ou no medo, De Olhos Pousados em Deus apresenta-nos Janie Crawford, uma mulher negra de pensamentos e sentimentos profundos, que embarca numa demanda em busca do seu verdadeiro eu.

A viagem de Janie inicia-se aos dezasseis anos, quando a avó moribunda a obriga a casar com Logan Killicks, um homem mais velho que Janie despreza. Revoltando-se contra as tentativas de Logan em transformá-la numa moura de trabalho, Janie decide fugir com Joe Starks, um homem da cidade com grandes sonhos. Os dois seguem para Eatonville, onde, passado pouco tempo, Joe se transforma no seu presidente de Câmara, chefe dos correios e proprietário de terras.

Depois da morte de Joe, Janie apaixona-se por um trabalhador de espírito livre muito mais novo do que ela. Tea Cake é o verdadeiro amor de Janie e na sua companhia ela tem finalmente liberdade para se transformar nela mesma.

Uma verdadeira pérola literária, a obra de Hurston continua tão relevante e comovente hoje como quando foi publicada pela primeira vez, em 1937. Oprah Winfrey considera De Olhos Pousados em Deus a sua «história de amor favorita de todos os tempos». A admiração pelo romance levou Oprah a produzir uma adaptação televisiva do mesmo, tendo como actriz principal Halle Berry.

Sobre Zora Neale Hurston
Zora Neale Hurston, romancista e antropóloga, nasceu a 7 de Janeiro de 1891, em Notasulga, Alabama. Hurston mudou-se com a família para Eatonville, Florida, quando ainda era muito pequena e as suas obras não revelam qualquer recordação do início de vida no Alabama. Para Hurston, Eatonville sempre foi o seu lar.

Ao longo de uma carreira que se prolongou durante mais de trinta anos, Hurston escreveu quatro romances, dois livros sobre folclore, uma autobiografia, numerosos contos e vários ensaios, artigos e peças. Em 1937, publicou a sua obra-prima, De Olhos Pousados em Deus. Cinco anos mais tarde, aquando do lançamento da autobiografia Dust Tracks on a Road, a autora recebeu finalmente a aclamação que há muito lhe escapava, transformando-se numa referência da literatura americana do século XX.

Zora Neale Hurston morreu a 28 de Janeiro de 1960, aos sessenta e nove anos, vítima de uma apoplexia.



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Claraboia
de José Saramago
O primeiro romance do Nobel, escrito sob pseudónimo e que não chegou a ser publicado.
Edição/reimpressão: 2011
Editor: Editorial Caminho
ISBN: 9789722124416
Coleção: Obras de José Saramago

Sinopse
A ação do romance localiza-se em Lisboa em meados do século XX. Num prédio existente numa zona popular não identificada de Lisboa vivem seis famílias: um sapateiro com a respetiva mulher e um caixeiro-viajante casado com uma galega e o respetivo filho – nos dois apartamentos do rés do chão; um empregado da tipografia de um jornal e a respetiva mulher e uma “mulher por conta” no 1º andar; uma família de quatro mulheres (duas irmãs e as duas filhas de uma delas) e, em frente, no 2º andar, um empregado de escritório a mulher e a respetiva filha no início da idade adulta.
O romance começa com uma conversa matinal entre o sapateiro do rés do chão, Silvestre, e a mulher, Mariana, sobre se lhes seria conveniente e útil alugar um quarto que têm livre para daí obter algum rendimento. A conversa decorre, o dia vai nascendo, a vida no prédio recomeça e o romance avança revelando ao leitor as vidas daquelas seis famílias da pequena burguesia lisboeta: os seus dramas pessoais e familiares, a estreiteza das suas vidas, as suas frustrações e pequenas misérias, materiais e morais.
O quarto do sapateiro acaba alugado a Abel Nogueira, personagem para o qual Saramago transpõe o seu debate – debate que 30 anos depois viria a ser o tema central do romance O Ano da Morte de Ricardo Reis – com Fernando Pessoa: Podemos manter-nos alheios ao mundo que nos rodeia? Não teremos o dever de intervir no mundo porque somos dele parte integrante?
.
Excerto
«Por entre os véus oscilantes que lhe povoavam o sono, Silvestre começou a ouvir rumores de loiça mexida e quase juraria que transluziam claridades pelas malhas largas dos véus. Ia aborrecer-se, mas percebeu, de repente, que estava acordando. Piscou os olhos repetidas vezes, bocejou e ficou imóvel, enquanto sentia o sono afastar-se devagar. Com um movimento rápido, sentou-se na cama. Espreguiçou-se, fazendo estalar rijamente as articulações dos braços. Por baixo da camisola, os músculos do dorso rolaram e estremeceram. Tinha o tronco forte, os braços grossos e duros, as omoplatas revestidas de músculos encordoados. Precisava desses músculos para o seu ofício de sapateiro. As mãos, tinha-as como petrificadas, a pela das palmas tão espessa que podia passar-se nela, sem sangrar, uma agulha enfiada.
Num movimento mais lento de rotação, deitou as pernas para fora da cama. As coxas magras e as rótulas tornadas brancas pela fricção das calças que lhe desbastavam os pelos entristeciam e desolavam profundamente Silvestre. Orgulhava-se do seu tronco, sem dúvida, mas tinha raiva das pernas, tão enfezadas que nem pareciam pertencer-lhe.
Contemplando com desalento os pés descalços assentes no tapete, Silvestre coçou a cabeça grisalha. Depois passou a mão pelo rosto, apalpou os ossos e a barba. De má vontade, levantou-se e deu alguns passos no quarto. Tinha uma figura algo quixotesca, empoleirado nas altas pernas como andas, em cuecas e camisola, a trunfa de cabelos manchados e sal-e-pimenta, o nariz grande e adunco, e aquele tronco poderoso que as pernas mal suportavam.
Procurou as calças e não deu com elas. Estendendo o pescoço para o lado da porta, gritou:
- Mariana! Eh, Mariana! Onde estão as minhas calças?
(Voz de dentro:)
- Já lá vai!
Pelo modo de andar, adivinhava-se que Mariana era gorda e que não poderia vir depressa. Silvestre teve de esperar um bom pedaço e esperou com paciência. A mulher apareceu à porta:
- Estão aqui.
Trazia as calças dobradas no braço direito, um braço mais gordo que as pernas de Silvestre. E acrescentou:
- Não sei que fazes aos botões das calças, que todas as semanas desaparecem. Estou a ver que tenho de passar a pregá-los com arame…
A voz de Mariana era tão gorda como a sua dona.»
1961 - O ano que mudou Portugal
de João Céu e Silva
Código: 04574
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 272
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04574-4

A Porto Editora publica, no dia 22 de setembro, 1961 – O Ano que Mudou Portugal, um relato fundamental da autoria do jornalista João Céu e Silva que desvenda tudo o que é necessário saber sobre um ano determinante para a História do nosso país.

Fruto de uma profunda investigação, nomeadamente nos arquivos do Diário de Notícias, Diário de Lisboa e Hemeroteca, 1961 – O Ano que Mudou Portugal vem ilustrado com dezenas de fotografias, alguma inéditas, e complementado com depoimentos únicos de protagonistas daquele tempo.

1961 foi um ano surpreendente por várias razões: o desvio, com fins políticos, do paquete Santa Maria e de um avião da TAP; a oposição das Nações Unidas à política colonial de Salazar e a descoberta de que o governo de John Kennedy financiava os movimentos independentistas do Ultramar; o massacre de brancos em Angola, que deu início a treze anos de guerra que afetaram diretamente mais de um milhão de portugueses. Um ano que terminaria ainda com a invasão de Goa pela União Indiana, que deixou no terreno 3500 prisioneiros.
Para esclarecer as dúvidas que ainda permanecem sobre o período mais crítico da governação de Salazar, este relato do dia a dia de 1961 conta com uma série de depoimentos de protagonistas políticos importantes, como Adriano Moreira, Domingos Abrantes ou Jorge Sampaio; dos generais Carlos Azeredo e Chito Rodrigues; dos historiadores Irene Flunser Pimentel e Rui Ramos; dos que foram militares em África, como Jorge Jardim Gonçalves ou Otelo Saraiva de Carvalho; ou daqueles que sobre esse continente continuam a escrever, como Lídia Jorge.

Um marcador especial...

A minha filha mais nova presenteou-me com este lindo marcador :)

Senhor Feliz
Roger Hargreaves
Título Original: Mr. Happy
Tradução: Manuela Vaz
Páginas: 36
Coleção: Senhoras e Senhores Nº 1
ISBN: 978-972-23-4586-6
Código de Barras: 9789722345866




Data de Publicação: 20 Setembro 2011
EDITORIAL PRESENÇA
NOVIDADE: Coleção «Senhoras e Senhores»

100 Milhões de livros vendidos em todo o mundo

«Senhoras e Senhores» é uma coleção que poderá dirigir-se tanto a crianças a partir dos quatro anos, como a adultos, que procurem um gift book, simbólico e humorístico, que retrate pessoas ou situações do quotidiano em traços gerais e caricaturados. As suas ilustrações criam um efeito de animação inconfundível que têm feito parte da cultura popular nos últimos 25 anos.

SINOPSE:
O Senhor Feliz está à tua espera nesta coleção que promove a expressão das emoções e o humor através de personagens em que todas as pessoas, das mais novas às mais crescidas, se podem rever.

Senhora Alegria
Roger Hargreaves
Título Original: Little Miss Sunshine
Tradução: Manuela Vaz
Páginas: 36
Coleção: Senhoras e Senhores Nº 6
ISBN: 978-972-23-4591-0
Código de Barras: 9789722345910

SINOPSE:A Senhora Alegria partilha contigo as suas aventuras nestes livros onde diversos comportamentos humanos são explorados com leveza e boa disposição.

AUTOR:
Charles Roger Hargreaves (9 de maio de 1935 — 11 de setembro de 1988) foi um autor e ilustrador britânico de livros infantis, mais conhecido por seu trabalho nas séries Mr. Men e Little Miss. No começo da década de 1970, já casado e com filhos, Roger decidiu dedicar-se a escrever e ilustrar livros infantis. O seu projeto era criar histórias curtas para serem lidas em pouco tempo e que, combinadas a imagens de cores vibrantes e chamativas, seriam apresentadas em livros de formato pequeno, características destinadas a agradar ao universo infantojuvenil. Após sofrer uma série de derrames, Roger Hargreaves morreu em 1988, em Kent, aos 53 anos.

Atualmente com 50 livros, as obras de Hargreaves já alcançaram os 100 milhões de cópias vendidas nos 28 países onde se encontram traduzidas.

Site oficial: http://www.mrmen.com/.
O nosso convidado é o escritor Casimiro Teixeira, autor de Poemas Por Tudo e Por Nada  (já comentado aqui no blogue) e da obra "Governo Sombra" que irá ser lançada já em Outubro.
É Vila-condense de gema, e amante profundo das suas raízes , a escrita é uma das suas paixões.
Mais sobre o autor aqui


"À minha biblioteca pessoal encaro-a como um centro cultural vivo, e não como um depósito silencioso de livros. O livro quando entra na minha vida deixa de ser estático num canto da estante; descortina sempre novos horizontes para mim. A sua existência já me enriqueceu, já me afastou um pouco mais da ignorância verbal, já me transformou, cativou, em última análise, tornou-se também responsável por mim.

Sempre gostei de ler, e nunca me separei de nenhum livro que de alguma forma me tenha vindo parar às mãos, mesmo que, numa primeira leitura não me arrebate, gosto sempre de o ter por perto, para o revisitar, nunca se sabe o que nos poderá reservar numa segunda ou terceira observação. Por vezes, a beleza de uma história acende-se cá dentro, dependendo do estado de espírito do momento em que a lemos.

No pico da minha adolescência, teria eu treze ou catorze anos, devorava a prestações, todos os clássicos que conseguia arrancar das prateleiras da biblioteca municipal. Não fazia distinções entre estilos ou géneros; lia desde Emile Zola a Jorge Amado. Steinbeck, Gorki, Camilo, Virgílio, James Joyce, Vitor Hugo etc..Até mesmo alguns autores, considerados “proibidos” para a época, como Henry Miller e D.H. Lawrence. Mais tarde, o meu pai tornou-se sócio do Círculo de Leitores, e todos os meses, tomava conhecimento com um autor diferente, até os alojar definitivamente no baú da minha memória. Mas de estes, houve um que sempre me fascinou, e que eu lia com particular devoção: Ernest Hemingway – Eu não gostava somente do que ele escrevia, eu queria ser aquele homem! Cada novo livro dele que eu lia, mais crescia dentro de mim essa ânsia de viver a vida em pleno e depois embebê-la em papel, descrevê-la com detalhes miúdos, como ele o fazia. Foi aqui que comecei eu próprio a escrever.

Claro que de todas as suas histórias havia uma que me marcaria para sempre. Se puder utilizar o chavão de livro da minha vida; “O velho e o Mar” assim o era, único, intemporal, precioso, escrito com um requinte de prosa poética.

Nesta pequena história pouco extensa, quase um breviário da dignidade humana, Hemingway fala de um pobre e velho pescador que há muito tempo não apanha peixe e anseia por “um dos grandes”. Sai para o mar com esse objetivo e, depois de 85 dias de puro martírio, apanha o peixe cuja captura proporciona uma longa e empolgante história, recheada de situações perigosas e imprevistas. Com uma simplicidade expressiva, quase poética, Hemingway retrata neste livro a astúcia e a grande persistência com que o velho pescador Santiago leva a cabo a sua tarefa. A essência da história é a luta constante do homem contra a natureza. A mim, fez-me refletir sobre as dificuldades que todos passamos para subsistir face às adversidades, e sobre a necessidade de sermos persistentes para atingirmos os nossos objetivos. Como o próprio autor o diz: “Um homem pode ser destruído, mas não derrotado”. – Ainda hoje assim o penso."

Casimiro Teixeira
Telefonema 41
Na pista do violador de Telheiras - Os bastidores de uma investigação
de Paulo Jorge Neves
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 192
Editor: Oficina do Livro
ISBN: 9789895555789

“Tefefonema 41 produz uma síntese do processo de investigação, ou seja, conta a história do processo-crime e a história dos homens da PJ que investigaram e prenderam o criminoso. É uma constituição que, narrando os factos criminais, transforma a inquietação intelectual dos polícias em face do desconhecido num verdadeiro psicodrama que vale como narrativa jornalística e como novela” Francisco Moita Flores

Sobre o Livro
O maior predador sexual de que há memória em Portugal abusou de onze raparigas entre os 14 e os 22 anos e tentou fazer o mesmo a outras três que, no entanto, conseguiram escapar do criminoso que ficou para a história como o Violador de Telheiras.
Henrique, um homem de aspecto normal e boa reputação entre vizinhos, colegas e conhecidos, dizia à sua noiva que ia ao ginásio antes de partir à caça das suas vítimas, quase sempre à terça-feira, espalhando o terror nos arredores de Lisboa. Primeiro em Telheiras, depois Alfragide, Linda-a-Velha e Oeiras. Começou por atacar de cara destapada e só usou passa-montanhas quando percebeu que a Polícia Judiciária andava no seu encalço.
Não seria uma perseguição fácil para os polícias, como se demonstra neste relato magistral que nos transporta, com sentido de pormenor e rigor, para os bastidores da investigação. A 2.ª Secção dos Crimes Sexuais da PJ precisou de quase três anos para apanhar este jovem engenheiro, calculista, minucioso e com o cadastro limpo, que se confundia na multidão da grande cidade. Até que a divulgação pública do seu retrato-robô, uma das numerosas diligências da polícia, levou uma mulher sob anonimato a ligar para os investigadores e a denunciá-lo: foi o decisivo Telefonema 41.

Sobre o Autor
Paulo Jorge Neves tem 43 anos e é jornalista. Escreveu em várias publicações e passou por jornais e revistas como O Jogo, Visão, Focus, Maxmen e A Bola. No Diário Económico e no jornal i, foi editor-executivo e chefe de redacção. Trabalhou também na representação portuguesa do Parlamento Europeu, em Lisboa, como assistente do deputado José Barros Moura. Nasceu no Mindelo, Cabo Verde, vive em Lisboa, é casado e tem dois filhos. Telefonema 41 é o seu primeiro livro.
Apocalypse baby
Virginie Despentes
Código: 07143
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 264
Editor: Sextante Editora
ISBN: 978-972-0-07143-9

Sinopse
Inspirada pela leitura de Bolaño, Despentes escreve um policial em forma de road book entre Paris e Barcelona, em busca de Valentine, uma adolescente enigmática e difícil que está desaparecida. O retrato de diferentes estratos sociais – da burguesia do botox, culta e temerosa, aos radicais de esquerda e de direita, ao underground lésbico – cristaliza-se numa sátira social corrosiva, que no entanto não esconde a sua benevolência para com as personagens mais feridas e vulneráveis.

A 15 de Setembro nas Livrarias
Ferrugem Americana
de Philipp Meyer
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 416
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722522830
Coleção: Ficção Contemporânea

Sinopse
Passado na Pensilvânia, num cenário de grande beleza mas economicamente destruído, é um livro sobre a perda do sonho americano e do desespero - bem como da amizade, lealdade e amor - que dela advêm.
Esta é a história de dois rapazes ligados à cidade pela família, responsabilidade, inércia e beleza, que sonham com um futuro para além das fábricas e das casas abandonadas. Isaac English é deixado a tomar conta do pai depois do suicídio da mãe e de a irmã ter fugido para a universidade de Yale. Quando finalmente decide partir, acompanhado pelo seu melhor amigo, o temperamental Billy Poe, antiga estrela do futebol do liceu, são apanhados num terrível acto de violência que muda as suas vidas para sempre. Ferrugem Americana, evocativa dos romances de Steinbeck, leva-nos ao coração da América contemporânea num momento de profunda inquietação e incerteza quanto ao futuro. Trata-se de um romance negro mas lúcido e comovente, acerca da desolação que se bate com o nosso desejo de transcendência e acerca da capacidade salvadora do amor e da amizade.

Críticas de imprensa
«Um novo escritor cheio de talento.»
New York Times
«Poderoso… cativante… insere-se na tradição que se estende de Ernest Hemingway a Cormac McCarthy.»
Washington Post

Philipp Meyer foi criado em Baltimore, desistiu do liceu mas conseguiu o diploma aos dezasseis anos. Foi durante vários anos voluntário num centro para vítimas de trauma em Baltimore, e mais tarde frequentou a Cornell Universityonde fez Estudos Ingleses. Entre 2005 e 2008 Meyer foi a fellow do Michener Center for Writers in Austin, Texas. Vive no Texas e em Nova Iorque.
Cartas Vermelhas
de Ana Cristina Silva
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 272
Editor: Oficina do Livro
ISBN: 9789895558070

A história de uma militante comunista que se apaixona por um inspector da PIDE.
Uma obra inspirada na vida de Carolina Loff da Fonseca. 



Sobre o Livro
Carol nunca se resignou à miséria das ilhas, nascida em Cabo Verde de família branca e abastada,. E, movida pelo sonho de construir uma sociedade mais justa, ingressou ainda jovem no Partido Comunista. Não se importando de usar a beleza como arma ideológica, abraçou a luta revolucionária, apaixonou-se por um camarada e ficou grávida pouco antes de ser presa. Foi a sua mãe quem tratou de Helena nos primeiros tempos, mas, depois de libertada, Carol levou-a para Moscovo, onde trabalhou nas mais altas esferas do Comintern. Aí, o contacto com as purgas estalinistas não chegou para abalar as suas convicções, mas o clima de denúncia e traição catapultou-a para o cenário da Guerra Civil espanhola, obrigando-a a deixar Helena para trás; e, apesar de ter escapado aos fuzilamentos franquistas, a eclosão da Segunda Guerra Mundial impediu Carol de voltar à União Soviética para ir buscar a criança. Será apenas vinte anos mais tarde que mãe e filha se reencontrarão em Berlim; mas a frieza e o ressentimento de Helena farão com que, na viagem de regresso a Lisboa, Carol decida escrever um romance autobiográfico com o qual a filha possa, se não perdoar-lhe, pelo menos compreender as circunstâncias do abandono – a clandestinidade, a prisão, a guerra, a espionagem e o inconcebível casamento com um inspector da polícia política.Inspirado na vida de Carolina Loff da Fonseca, este romance extremamente empolgante vai muito além dos factos, confirmando Ana Cristina Silva como uma das mais dotadas autoras de romance psicológico em Portugal.  Sobre a

Autora
Ana Cristina Silva é docente universitária no ISPA-IU. Doutorada em Psicologia da Educação, especializou-se na área da aprendizagem da leitura e da escrita, desenvolvendo investigação neste domínio com obra científica publicada em Portugal e no estrangeiro. Publicou até ao momento sete romances, Mariana, todas as Cartas (2002), A Mulher Transparente (2003), Bela (2005), À Meia Luz (2006), As Fogueiras da Inquisição (2008), A Dama Negra da Ilha dos Escravos (2009) e Crónica do Rei-Poeta Al-Um’Tamid (2010).

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