Nel mezzo del camin...
22/02/2009 by Paula
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...
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E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
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Hoje, segues de novo...Na partida
Nem o pranto os teus olhos humedece,
Nem te comove a dor da despedida.
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E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
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Olavo Bilac 1865-1918
in melhores poemas de Olavo Bilac, selecção Marisa Lajolo, 3ª edição S. Paulo Global 2000
Bonito poema ! ;)
Paula, por acaso sabes se será o Olavo Bilac que escreve as letras das suas canções ?
Bjinhos
Butterfly:
Desculpa o lapso de não ter colocado de onde retirei o poema. Mas já corrigi esta falha.
Olavo Bilac 1865-1918
in melhores poemas de Olavo Bilac, selecção Marisa Lajolo, 3ª edição S. Paulo Global 2000
Também acho este poema lindo. Dele é o meu preferido.
Bjs
O poema é lindo mas é triste... Não conhecia este poeta. Gostei. :)