Sinopse:
Sarah Lark regressa à Nova Zelândia com uma emocionante saga familiar sobre os irlandeses condenados que colonizaram a Austrália e a Terra de Van Diemen.

Irlanda, 1846. Kathleen e Michael amam-se e planeiam em segredo abandonar a terra natal, a humilde e faminta Irlanda, em busca de uma vida melhor no Novo Mundo. Mas todos os seus sonhos são truncados quando Michael é condenado como rebelde e desterrado para a Austrália.

Kathleen, grávida, será forçada a casar com um negociante de gado e emigrar com ele para a Nova Zelândia. Enquanto isso, Michael, com a ajuda da audaciosa Lizzie, tentará escapar da colónia penal para se reunir ao seu primeiro amor.

Sarah Lark seduziu sete milhões de leitores em todo o mundo com as suas grandes sagas familiares em lugares exóticos. Amplamente imitada, Lark conseguiu criar e consolidar um novo género narrativo, o landscape, em que as suas heroínas vivem destinos marcados pela aventura, as viagens, o romance e a história.

Uma viagem ao fim da terra. Uma alma presa de um segredo. O pulsar do amor esconde-se na Nova Zelândia.


Opinião:
Conheci esta autora na obra “No País da Nuvem Branca” (podem ler a minha opinião dessa obra aqui), e adorei a sua escrita fluída e as suas descrições sobre um país que desconhecia e nunca tinha pensado um dia visitar. Quando a obra “Rumo aos Mares da Liberdade” chegou-me às mãos fiquei super curiosa e na expectativa do que viria aí, e a autora não me defraudou. Ao longo desta obra, tal como na anterior parece que faço uma viagem no tempo e que estou nesse país distante que tanto tem para se descobrir e explorar. Mais uma vez cheguei ao fim com vontade de um dia ir de férias à Nova Zelândia e explorar as ilhas e as suas cidades de que a autora tanto “fala”.
As personagens principais vêm de uma pequena e pobre aldeia na Irlanda e da cidade de Londres. Aqui ficamos a saber a forma como muitas das pessoas eram obrigadas a ir para Austrália e sentimos uma certa revolta. Quando imaginamos a colonização deste país, pensamos que só para lá iam criminosos, e quando se fala em criminosos imaginamos pessoas más, que cometeram assassinatos, violações… pensamos em pessoas da pior espécie, mas afinal não era bem assim. A maioria delas apenas tinham praticado pequenos furtos, porque tanto eles como as suas famílias passavam muita fome, ou prostituíam-se também pelo mesmo motivo… por isso muitos dos condenados que faziam essa longa e perigosa viagem da Europa para a Austrália, eram boas pessoas, mas viviam numa pobreza extrema. Já para a Nova Zelândia (tal como acontecia para os Estados Unidos) alguns dos colonos não tinham grandes dificuldades, outros passavam fome nos seus países e tentavam enriquecer e ter uma vida melhor.
 Ao longo da obra vamos conhecendo os encontros e desencontros de Kathleen, Michael e Lizzie. Com eles através das suas histórias de vida, vamos sabendo como viviam os primeiros colonos nas diversas ilhas, descobrindo a beleza tão distinta destas ilhas que embora sejam tão perto umas das outras são tão diferentes, e vamos conhecendo o povo Maori (já lá viviam antes da colonização) os seus usos e costumes.

Sem dúvida uma obra magnífica que nos leva a conhecer de uma forma simples, este país tão distante, mas com tanto para descobrir e nos ensinar.


Para mais informações procurar aqui.



2 comentários:

    Olá!!!
    Só pela tua opinião já me apetece ler este livro. Não conheço a autora, mas fiquei com vontade de conhecer.
    Grata!!

     
    On 03 outubro, 2019 LC disse...

    Olá Marisa.

    As duas obras que li da autora gostei mesmo muito. Parece que se está a viajar pela Nova Zelândia e a conhecer todos aqueles locais. Embora esta obra tenha umas boas centenas de páginas, está escrita de uma forma tão fluída e nada enfadonha, que num instante a terminamos.

    Beijinho e grata por visitar o nosso cantinho.

    Lígia

     

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