“No País da Nuvem Branca” (Trilogia da Nuvem Branca) de Sarah Lark (Opinião)
10/10/2018 by Lígia
Até onde precisamos de ir para encontramos o nosso destino?
Sinopse:
No País
da Nuvem Branca é
1º volume da série Trilogia da Nuvem Branca
Londres, 1852. Duas raparigas empreendem uma viagem de barco rumo à Nova Zelândia e tornam-se amigas. Trata-se, para ambas, do início de uma nova vida como futuras esposas de dois homens que conhecem apenas por correspondência.
É o começo de uma nova vida com homens que não conhecem. Gwyneira, de origem nobre, está prometida ao filho de um magnata da criação de ovelhas, enquanto Helen, uma jovem perceptora, parte para se casar com um fazendeiro. Procuram encontrar a felicidade num país que promete ser o paraíso.
No entanto, as ilusões de ambas depressa se esfumam, principalmente quando descobrem que a sua amizade está em perigo porque os maridos são inimigos.
Gwyneira e Helen são mais fortes do que acreditavam ser e rompem com os preconceitos e as restrições da sociedade onde vivem, mas serão capazes de alcançar o amor e a felicidade do outro lado do mundo?
Londres, 1852. Duas raparigas empreendem uma viagem de barco rumo à Nova Zelândia e tornam-se amigas. Trata-se, para ambas, do início de uma nova vida como futuras esposas de dois homens que conhecem apenas por correspondência.
É o começo de uma nova vida com homens que não conhecem. Gwyneira, de origem nobre, está prometida ao filho de um magnata da criação de ovelhas, enquanto Helen, uma jovem perceptora, parte para se casar com um fazendeiro. Procuram encontrar a felicidade num país que promete ser o paraíso.
No entanto, as ilusões de ambas depressa se esfumam, principalmente quando descobrem que a sua amizade está em perigo porque os maridos são inimigos.
Gwyneira e Helen são mais fortes do que acreditavam ser e rompem com os preconceitos e as restrições da sociedade onde vivem, mas serão capazes de alcançar o amor e a felicidade do outro lado do mundo?
Citações:
«O primeiro livro de uma saga sobre os emigrantes da Nova Zelândia e as
aventuras de três gerações desde o fim do séc. XIX até meados do XX. A trama
esta bem ligada e as personagens são de carne e isso, Ficamos com vontade de
viajar para a Nova Zelândia. Recomendado para os que gostam de sagas
familiares.» Ana Maria Arquer
Opinião:
O início desta obra passa-se em Londres. Aqui
ficamos a conhecer Helen uma jovem perceptora, com uma vida complicada e que
não vê um futuro promissor na sua vida, em que possa conhecer alguém com quem “construir”
uma família. É quando através de um boletim da igreja, vê um anúncio, a pedirem
jovens para se casarem com cavalheiros emigrados na Nova Zelândia. Este anúncio
capta a atenção de Helen e é assim que se vai “lançar” nesta aventura e se faz ao
caminho, para um país tão distante “atrás” de um “cavalheiro” que apenas
conhece por correspondência.
Já Gwyneira
tem uma vida simples, mas de origem nobre. Seu pai, um magnata da criação de
ovelhas, “perde” a filha para o filho de um fazendeiro emigrado na Nova Zelândia,
num jogo de cartas. Gwyneira uma jovem corajosa e ansiosa por aventura, não
vira costas ao seu futuro e “embarca” nesta nova vida.
É na viagem de barco rumo a Nova Zelândia que Helen e Gwyneira se conhecem,
e embora de personalidades tão diferentes, tornam-se grandes amigas.
Quando finalmente chegam ao seu destino, nem tudo o que sonharam e lhes
prometeram é como imaginaram, e a amizade de ambas chega a estar em perigo,
porque as famílias dos seus maridos são inimigas.
Durante toda a obra vamos conhecendo o povo que tem as suas origens neste
país distante os “maoris”, conhecemos os primeiros colonos e a autora vai descrevendo
as paisagens de uma forma tão simples e clara que nos tira o fôlego e nos faz
imaginar que também lá estamos e nos vamos apaixonando e desejando um dia visitar
este país.
É um “história” por vezes conturbada, mas que nos ensina tanto deste país,
bem como as dificuldades por que passaram estes homens e mulheres para sobreviver,
bem como as injustiças porque muitos maoris (o povo indígena) passaram.
Vamos conhecendo homens que trabalharam nos baleeiros, ou na caça das focas
bebés e ficamos de tal forma impressionados que parece que estamos a assistir a
todas aquelas atrocidades e carnificinas.
Depois também temos a febre do ouro, que também não foi uma fase assim tão
calma. E com Helen e Gwyneira conhecemos os grandes e pequenos fazendeiros,
criadores de ovelhas e de gado.
Também ficamos a conhecer as injustiças contra os Maoris, quanto aos
terrenos explorados pelos brancos.
Um livro histórico lindo, onde se aprende muito sobre um país desde a sua “nascença”…
em “pulgas” por ler e aprender muito nos próximos dois livros.
Uma última curiosidade, Nova Zelândia na língua indígena maori é Aotearoa, que significa “A Terra da Grande Nuvem Branca”.
Para mais informações procurem aqui.