Opinião da Paula:
Um livro que nos fala de Auschwitz e de todo o horror que lá se viveu. Muito já lemos sobre este tema e há sempre algo que nos surpreende! No entanto, esta obra traz-nos algo de novo, mostra-nos que mesmo em Auschwitz, sob condições desumanas havia humanos que pensavam e preocupavam-se com o bem estar de outros e que tentavam que houvesse uma rotina (quase) alheia dos horrores diários ali vividos. Assim, tentava-se sobreviver no bloco 31, onde Dita guardava um pequeno/grande tesouro - oito livros físicos e alguns "vivos".
Sob instruções de Freddy Hirsch, Dita desempenha funções de bibliotecária levando "um mundo mágico" àqueles, a quem, até a esperança, foi roubada!

"Soube que Edita cuidaria muito bem da biblioteca (...) apercebeu-se de que havia em Edita essa empatia que faz que certas pessoas transformem um punhado de folhas num mundo inteiro só para elas."

Esta, é uma obra chocante, onde os horrores e as injustiças sobre Auschwitz são, uma vez mais, relatadas!
Sem dúvida que um livro a ler e a reler!

Opinião do Vasco:
Eu estava a ler o livro e pensei que ia dar a opinião. Mas não dou. Já conheço bastante bem tudo o que se passou em Auschwitz, assim como todo o mal que, infelizmente, surgiu naquele e noutros locais. A leitura estava a ser um grande déjà vu. Por isso, fiquei por ali. Sorry Paula. Sempre podes processar-me! ^_^

7 comentários:

    On 18 junho, 2014 Paula disse...

    -_-

     

    Que mais haverá a dizer de Auschwitz que todos nós não saibamos já:sofrimento,angústia,injustiça,genocídio,morte...
    Neste momento não estou com disposição para rever todo este flagelo,pois ainda à pouco li "Os Anagramas de Varsóvia".
    Talvez noutra altura.

     
    On 20 junho, 2014 Denise disse...

    Tenho muita pena que este livro não tenha sido mais aprofundado neste espaço. Independentemente de se tratar de uma temática já muito explorada, estamos a falar de um livro com muita pesquisa e, sobretudo, que incide na preciosidade dos livros em momentos muito difíceis.
    Está muito bem concebido, fazendo referências a outros livros como a «Montanha Mágica» de Thomas Mann nesse percurso que foi o da inabalável Dita Dorachova. Uma jovem que se agarrou à literatura como refúgio vital a uma época da História que já tomos conhecemos, é verdade..., mas que acredito merecer toda a dedicação de um leitor :)

    Boas leituras!

     
    On 20 junho, 2014 Vasco disse...

    O livro foi comentado - e bem - pela Paula, Denise. Por mim é que não. Aceito o seu argumento, bem como a crítica, e concordo com ele. Como qualquer autor, como qualquer livro, nem todos nos tocam da mesma forma. Acho isso positivo, porque quando dou uma opinião boa de uma obra faço-o de um modo a mostrar aquilo que sinto. Não posso, porém, mostrar aquilo que não sinto. E isso também deve ser respeitado.

    Obrigado por deixar a sua opinião. Afinal, trata-se de uma leitura conjunta e esse é o verdadeiro propósito.

     
    On 20 junho, 2014 Denise disse...

    Ah mas claro que sim, peço desculpa se passei a mensagem que não estava a respeitar a tua opinião. Claro que respeito! :)

    Beijinhos e boas leituras

     
    On 20 junho, 2014 Vasco disse...

    :) Não passaste essa mensagem, Denise. Não me senti desrespeitado, foi só uma palavra que usei, que se calhar tem uma conotação mais forte.
    Portanto, não é preciso pedir desculpa porque não há motivos para isso.

    Venha mas é o fim-de-semana...

     
    On 20 junho, 2014 Denise disse...

    :)

     

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