Há flores de plástico e gravilha a enterrar a memória, Paulo Alexandre e Castro
04/05/2014 by Paula
Opinião:
Depois de ter lido Loucura Azul do autor e Aqui Entre Nós, o qual não opiniei, mas que adorei, é claro que tinha de ler este! Esta obra tem um registo diferente dos outros dois. O primeiro é um romance, o segundo uma peça de teatro e esta última obra, é um livro de poemas. Engane-se quem pensar que são poemas lamechas... de amor... estes são diferentes, são poemas crus, com dor, com vida, com sofrimento e com morte. Há, pelo meio, amor, mas principalmente dor! A capa e o título fazem jus ao seu interior! Poemas em linha recta que mostram a vida como ela é. A vida com um final que, para muitos, é infeliz, para outros - natural, mas sempre inevitável!
Fica um poema para aguçar a curiosidade!
À volta da tua campa, há gravilha
a lembrar-nos que somos mil pedaços estilhaçados
de poeira cósmica.
Quando morremos,
somos como gravilha
pedaços minúsculos de memórias
a perderem-se sob os nossos pés.
pág 66
Parabéns Paulo, por mais esta obra!
NA REALIDADE A MAIOR CERTEZA QUE HÁ NA VIDA É A MORTE ,O RESTO SÃO ACIDENTES DE PERCURSO!
AGRADA-ME BASTANTE ESTE POEMA AQUI DEIXADO PELA PAULA E ,EM QUE O POETA,DEFINE MAGISTRALMENTE AQUILO QUE,AFINAL,SOMOS!
Olá Guiomar,
Adorei ler estes poemas, li a obra numa tarde :)
Recomendo!