“As Vantagens de Ser Invisível” de Stephen Chbosky (Opinião)
20/09/2018 by Lígia
Sinopse:
Charlie tem 15 anos e ainda sonha com o primeiro
beijo. Tímido, introvertido, não tem qualquer amigo. Acaba de entrar no décimo
ano e já conta os dias que lhe faltam para acabar o secundário. Olha à sua
volta e sabe que não pertence a nenhum grupo. É apenas um miúdo sensível, com
uma inteligência superior à média, dividido entre viver a vida ou fugir dela.
Na dúvida, prefere ser invisível, como uma flor no papel de parede, que está lá
mas em quem ninguém repara. Não se vai manter invisível durante muito tempo.
Sente a pressão do primeiro encontro, da primeira namorada. Em seu redor há
festas, sexo, drogas e um suicídio que o marca para sempre. Mas há também Sam,
uma finalista por quem se apaixona perdidamente. E o meio-irmão dela, Pat, que
é homossexual mas ninguém sabe. Os dois vão acolher Charlie, iniciá-lo num
mundo de descobertas, guiá-lo ao longo dos misteriosos anos da adolescência.
As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky, é uma obra de enorme ternura, por vezes cruel, e sempre de uma sinceridade desarmante. Charlie abre-se ao leitor, revela os seus medos, angústias e o terrível segredo que o acompanha desde a infância. Várias vezes premiado, e também censurado em algumas escolas e bibliotecas dos Estados Unidos, foi adaptado ao cinema pelo próprio autor, num filme da MTV, com Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller nos principais papéis.
As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky, é uma obra de enorme ternura, por vezes cruel, e sempre de uma sinceridade desarmante. Charlie abre-se ao leitor, revela os seus medos, angústias e o terrível segredo que o acompanha desde a infância. Várias vezes premiado, e também censurado em algumas escolas e bibliotecas dos Estados Unidos, foi adaptado ao cinema pelo próprio autor, num filme da MTV, com Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller nos principais papéis.
Opinião:
A leitura desta obra deixou-me com um sentimento
agridoce, isto porque já que a obra foi adaptada ao cinema, estava à espera de muito
mais, e como não foi ao encontro das minhas expectativas fiquei um pouco
desiludida.
Esta obra é “quase” como um diário… quase porque
Charlie (a personagem principal) vai descrevendo o seu dia-a-dia e sentimentos
em forma de cartas, que vai remetendo a uma pessoa que ele conhece somente “de
vista” e a quem nunca se chega a identificar.
Charlie é um rapaz sensível e tímido, que escreve com
toda a sua inocência os seus sentimentos e primeiras experiências, desde o
primeiro beijo, à sua família, aos colegas e amigos da escola, ao professor que
o incentiva a ler grandes obras, ao suicido, à homossexualidade, ao abuso,
sexo, violência… diversos assuntos que abundam na cabecinha de Charlie, tal
como nas de diversos adolescentes.
Apesar do tal sentimento agridoce, adorei o professor
de Charlie que ao se aperceber da sua inteligência e potencial, lhe emprestava
grandes obras da literatura para que ele pudesse ainda crescer mais a nível
intelectual, e adorei as referências musicais que vai se fazendo.
Uma leitura curiosa…