Sinopse:
Numa manhã de um Verão particularmente quente, um rapazinho brinca nas rochas em Fjällbacka - o pequeno porto turístico onde decorreu a acção de A Princesa de Gelo - quando se depara com o cadáver de uma mulher. A polícia confirma rapidamente que se tratou de um crime, mas o caso complica-se com a descoberta, no mesmo sítio de dois esqueletos. O inspector Patrick Hedström é encarregado da investigação naquele período estival em que o incidente poderia fazer fugir os turistas, mas, sem testemunhas, sem elementos determinantes, a polícia não pode fazer mais do que esperar os resultados das análises dos serviços especiais. Entretanto, Erica Falk, nas últimas semanas de gravidez, decide ajudar Patrick pesquisando informações na biblioteca local e novas revelações começam a dar forma ao quadro: os esqueletos são certamente de duas jovens desaparecidas há mais de vinte anos, Mona e Siv. Volta assim à ribalta a família Hult, cujo patriarca, Ephraim, magnetizava as multidões acompanhado dos dois filhos, os pequenos Gabriel e Johannes, dotados de poderes curativos. Depois dessa época, e de um estranho suicídio, a família dividiu-se em dois ramos que agora se odeiam. Ao mesmo tempo que Patrick reúne as peças do puzzle, sabe-se que Jenny, uma adolescente de férias num parque de campismo, desapareceu. A lista cresce....


Opinião:
Desde há muito tempo que estou curiosa por ler uma obra desta autora tão conhecida, felizmente as minhas expectativas não saíram desfalcadas e penso que a escolha da obra não foi nada má.
Ao longo desta obra vamos acompanhando no presente o desenvolvimento da investigação a cargo do inspector Patrick, intercalado com o passado das vítimas (há 20 anos atrás). É algo que cada vez mais autores o fazem (o intercalar do presente com o passado), penso que fica muito bem na obra e que capta mais o interesse não baralha o raciocínio do leitor. No presente conseguimos sentir a ansiedade e a corrida contra o tempo dos inspectores para se tentar encontrar a última vítima (Jenny) ainda viva. Vamo-nos embrenhando em toda a investigação e fazendo nós as ligações que os crimes antigos podem ter com os mais recentes, e o que têm em comum. Quando estamos no passado temos uma angústia e tristeza tremenda, porque sabemos que as vítimas não têm a mínima hipótese de salvação. Conforme a investigação decorre, começamos nós a tirar algumas conclusões. De início eu parecia um inspector amador, porque “disparava” para todo o lado (desde cedo eu tenho o costume de tirar as minhas próprias conclusões e tento descobrir o criminoso), entretanto “acalmei-me”, comecei a amadurecer e a juntar todos os factos e provas apresentadas e surpresa das surpresas, descobri o assassino antes de tudo terminar.
O livro é super interessante, a investigação começa sem qualquer “pista”, parecia que não havia solução e aos pouquinhos fomos juntando mais uma prova aqui, outra ali até termos o nosso “Xeque-Mate”.
Infelizmente nem sempre tudo termina como queremos.
Mais uma vez “vivi” na ficção, algo que espero nunca viver na vida real e que não desejo a qualquer pessoa que seja, que o viva… a angustia do desaparecimento de um filho… e uma vida inteira sem saber onde ele está e se está vivo ou morto…

2 comentários:

    Já li. Gosto imenso de Camilla Lackberg e ainda me falta ler alguns, que não estão abandonados.

     
    On 14 março, 2018 Lígia disse...

    Olá Maria João.

    Foi o primeiro livro que li desta escritora e gostei bastante.
    Ultimamente ando a ler diversos escritores que já andavam na "mira" e não me tenho arrependido, tenho feito boas escolhas e este foi um deles ;)

    Boa semana.

     

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