O encontro de dois poetas: o americano Whitman, o português Pessoa



A Guerra e Paz oferece aos leitores um novo Livro Amarelo, com apresentação de Jerónimo Pizarro. Saudação a Walt Whitman | Canto de Mim Mesmo é o encontro de dois grandes poetas, Fernando Pessoa, ou o seu heterónimo, Álvaro de Campos, e Walt Whitman. A versão do poema de Pessoa foi estabelecida por Jerónimo Pizarro e a tradução do poema de Whitman, foi feita para esta edição por João Moita.
Disse Harold Bloom que Pessoa era o maior herdeiro português de Whitman. Pessoa não desmente essa filiação. Jerónimo Pizarro, mestre-de-cerimónias deste encontro de Campos e Whitman, recorda-nos uma declaração pessoana: «O heterónimo de monóculo sente-se um Whitman “em Brooklyn Ferry dez anos antes de eu nascer”.» Pessoa nunca negou a influência de Whitman e, como se diz na apresentação, «toda a sua produção de 1914-1916, e não só, torna-se-nos mais compreensível se a aproximarmos de Whitman».
Os dois admiráveis poemas, que aqui se juntam, reforçam essa comunhão poética. Este livro, escreve Jerónimo Pizarro, «vem precisamente convidar-nos a uma leitura dupla, permitindo, neste caso, revisitar Whitman para reler Pessoa, ou, como sugeria Jorge Luis Borges, ler o segundo para afinar e desviar sensivelmente a leitura do primeiro, até porque Pessoa leu e sublinhou Song of Myself antes e depois de escrever a Saudação a Walt Whitman

Jay Asher


Jay Asher, nasceu nos Estados Unidos da América, a 30 de Setembro de 1975

Dedicou-se a diversos trabalhos, de bibliotecário a vendedor, mas cedo se entregou à escrita. 
É coautor, com Carolyn Mackler, do livro Antes do Futuro e autor de Por Treze Razões, que tem estado entre os bestsellers do New York Times desde o lançamento em 2007, granjeou vários prémios, foi traduzido em mais de 30 países e vendeu quase 3 milhões de exemplares só nos Estados Unidos da América. 
Recentemente a Netflix transformou o seu romance numa mini-série de 13 episódios.


Sinopse:

Entre Banguecoque e Las Vegas, José Luís Peixoto regressa à não-ficção com um livro surpreendente, repleto de camadas, de relações imprevistas, transitando do relato mais íntimo às descrições mais remotas e exuberantes. O Caminho Imperfeito é, em si próprio, a longa viagem a uma Tailândia para lá dos lugares-comuns do turismo, explorando aspetos menos conhecidos da sua cultura, sociedade, história, religiosidade, entre muitos outros.

A sinistra descoberta de várias encomendas contendo partes de corpo humano numa estação de correios de Banguecoque fará que, com consequências imprevisíveis, a deambulação se transforme em demanda. Todos os episódios dessa excêntrica investigação formam O Caminho Imperfeito e, ao mesmo tempo, constituem uma busca pelo sentido das próprias viagens, da escrita e da vida.
Rute Simões Ribeiro é a nossa convidada de hoje!

Rute Simões Ribeiro nasceu em Coimbra, Portugal, a 17 de novembro de 1977. Ensaio sobre o Dever (Ou a Manifestação da Vontade)», é o seu primeiro romance e foi uma das cinco obras Finalistas do Prémio LeYa 2015, com o título que recebeu originalmente, "Os Cegos e os Surdos". É licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Coimbra, especializada em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa, onde desenvolve um Doutoramento em Políticas de Saúde Pública e é investigadora. É mãe de dois filhos e vive atualmente em Lisboa.


Posso fazer batota? Vou fazer.
Fico sempre intimidada com o compromisso. Eu sou de tantas maneiras, tão variada, sempre em processo de completamento, há por aqui um espaço tão amplo para cá caber tudo o que chegou e encontrou lugar, que não sou competente em fazer escolhas. De qualquer modo, estudei-me e encontro dois livros que são próximos do caminho que fui fazendo na minha própria expressão literária. As Intermitências da Morte, de José Saramago, e A Morte de Ivan Ilitch, de Lev Tolstoi, na tradução do russo de António Pescada. Não tenho nenhuma fixação pelo fim disto que somos e sabemos, mas a exploração deste evento no campo coletivo, no caso de Saramago, e no campo individual, no caso de Tolstoi, é um trilho claro, lúcido sobre a vida, sobre a questão de todas as certezas e convenções. E isso, sim, é uma inquietação minha.


Depois, o tesouro literário em duas obras permanentes. As palavras encorpadas, altivas, cheias de Saramago. Acrobáticas. É um livro gigante, um livro-lição. Saramago escreve sem medo. E Tolstoi elevado, elegante, limpo, um passeio por um homem e nele todos nós. Trata a honestidade franqueada. Os dois experimentaram, exibindo, na coletividade e na individualidade, o que em vivos fazemos sobre a morte que antecedemos. São livros que nos estudam. A morte está a pretexto, é um empréstimo à lição, como uma maçã que faz de centro do sistema solar na mão da professora. Nada é sobre a maçã, é sobre as nossas escolhas na bolha que a orbita.
Em Saramago, o início da história acontece na suspensão do fim, num estado de «morte parada», «contrário às normas da vida». A morte “acabara”, desaparecera. Morrera? O diálogo entre o primeiro-ministro e a eminência é um atrevimento: «a igreja (…) habituou-se de tal maneira às respostas eternas que não posso imaginá-la a dar outras». A presunção, num «futuro sem morte», de «um deus ausente». E a necessidade da morte, alcançável no outro lado da fronteira, onde ainda estava «em vigor»: «os mortos tinham querido morrer», «se não voltarmos a morrer não temos futuro». Saramago dá, por fim, corpo à morte, personifica-a, fá-la enamorar-se de um violoncelista, desapegado de todas as convenções da narrativa: «a morte soube o que era ter um cão no regaço». Ela «é discreta, prefere que não se dê pela sua presença, especialmente se as circunstâncias a obrigam a sair à rua» e procede a operações de «falecimento-pelo-correio». O inigualável sarcasmo: «Somos testemunhas fidedignas de que a morte é um esqueleto embrulhado num lençol, mora numa sala fria (…) com grandes gavetões recheados de verbetes». Os diálogos extraordinários: «Não se rale, senhora morte (…), temos andado a ver quem se cansava primeiro, se a senhora ou nós, compreendo o seu desgosto»; «tua irremediável humanidade»; «parada diante do espelho. Não sabe quem é». E o fim sem fim, igual ao princípio: «No dia seguinte ninguém morreu».
Se Saramago escancara, Tolstoi insinua. Em A Morte de Ivan Ilitch, há a morte de um homem e a vida que a antecede. Não só os factos, mas a sua apreciação, a observação dos critérios e emoções que orientaram decisões, escolhas e resignações, ao longo de uma vida «simples e vulgar e por isso a mais horrível». Há mais neste livro do que as linhas que foram escritas: «cometera alguns actos que a princípio lhe pareciam vis (…) mas depois, vendo como (…) eram cometidos e altamente considerados por pessoas de elevada posição (…) deixou de se afligir ao recordá-los»; «Ivan Ilitch nunca abusava do seu poder; (…) mas a consciência desse poder, a possibilidade de suavizá-lo constituíam para ele o principal interesse e atractivo do seu novo cargo»; «assumiu para com o governo um tom de leve descontentamento, de liberalismo moderado»; «fez um favor a si próprio ao obter aquela esposa», mas «a mulher, sem qualquer razão (…) começou a perturbar o prazer e o decoro da vida: (…) exigia atenções para consigo». Ivan Ilitch é um homem que se moldou às convenções da vida, até que se encontra com a ideia da morte: «onde estarei eu quando não existir? Será isso morrer?» e conflitua com a ilusão do controlo: «sabia que estava a morrer, mas (…) não estava acostumado a isso». A caminho do final (do livro e da sua vida), assistimos a um diálogo interior, a uma luta argumentativa consigo próprio e perante os outros, de razões e emoções, porque as que acumulara durante a vida não lhe serviam agora: «o medonho acto da sua morte era rebaixado por todos (…), com esse mesmo “decoro” com que ele servira ao longo de toda a sua vida», «de repente sentiu toda a fraqueza daquilo que defendia». No último capítulo do livro, estamos na pele de Ivan Ilitch, sofremos por ele (por nós?), no momento em que a morte lhe vem, o toma, o faz transcender a vida. Ao contrário dos que deixa para trás (na vida), Ivan tem tempo de perceber que afinal tudo está bem, que se “acabara” a morte, que deixara de existir, assim que chegou.
Em Saramago, há uma morte parada, que se ausenta, que transtorna por inexistir. Em Tolstoi, há uma morte inexorável, inevitável, que incomoda por estar a vir. Em As Intermitências da Morte, é querida; em A Morte de Ivan Ilith é temida. Se no primeiro, ela se suspende e no segundo, ela chega, elas (as mortes) são, porém, iguais. Nos dois exercícios, a morte afinal inexiste, só a ideia dela é. Contentemo-nos com a vida, então.

Mas cedo ainda à minha natureza - incapaz de seleção - e a outros livros da minha vida, porque também me compõem. A Sibila de Agustina Bessa-Luís, pela plenitude e acuidade semântica, pelo depósito da humanidade inteira em meia dúzia de linhas. Não haverá nunca quem venha a escrever como ela. E o remorso de baltazar serapião, de Valter Hugo Mãe, pelo furação de livro que era preciso ser escrito, em construções frásicas que ninguém, para além dele, consegue fazer com que fiquem bem. A Queda, de Camus, na tradução de José Terra, pelo ritmo de uma confissão, num perfeito discurso monológico (não sei se esta palavra existe, mas faz-me falta). Capitães da Areia, de Jorge Amado, que me ensinou a necessidade das palavras simples. Contou, sem a aflição da perfeição, as coisas que todos precisamos ler.

Daqui a cinco anos, voltem a perguntar, sim? ;) “





Um Mais Um, Jojo Moyes (Opinião)


Opinião:
Um mais Um de Jojo Moyes fala-nos da família, daquela que muitas vezes não temos laços de sangue, mas que é tão ou mãos importante do que aquela que tem. As preocupações de uma mãe que fica desde cedo sozinha fazem-se aqui realçar, tal como a sua coragem e capacidade para agir com o objectivo de proteger  a todo o custo as suas "crias".  Preocupações com uma filha especial, dotada de sabedoria. Um enteado que sofre de bullying porque apenas quer ser diferente, quer ser o que é, no fundo o que sente!
Jojo Moyes, nesta obra, explora vários temas, como as dificuldade em criar filhos e viver o dia a dia quando não se tem emprego fixo e quando as dificuldades económicas se fazem sentir! Lidar com os "problemas" de uma juventude cada vez mais incoformada com uma sociedade exigente! A impotência de ter de lidar com situações que até teriam uma solução fácil, mas nem sempre possível, é evidenciada.
Este é um livro que se lê muito bem! A estória que aborda poderia ser a estória de qualquer um de nós. Como sempre Jojo Moyes fala-nos da realidade que nos é próxima e alerta-nos para factos que deixamos passar no nosso dia a dia e aos quais deveríamos estar mais atentos!
Gostei!

O livro aqui na editora


A Vencedora do Passatempo éééééééééééééé

celina

(fica a foto do comentário)


 Celina, tens a partir de hoje, 30 dias para enviares os teus dados para o mail do blogue
ligialeituras@gmail.com



Parabéns e continuação de boas leituras!


Um livro sem muros nem ameias. Para voar. É assim que Katia Andrade, neurologista e investigadora em neurociências cognitivas, apresenta Poemas Fotográficos, o seu novo projecto literário, que reúne fotografia e poesia. A viver há dez anos em Paris, Katia Andrade é autora de Poemas Fotográficos, um livro de poesia e fotografia: uma e outra num só corpo, inteiro e único. Um livro escrito em três línguas diferentes: português, inglês e francês. A sessão de lançamento terá lugar na sexta-feira, dia 29 de Setembro, às 18h00, nos Armazéns do Castelo (Livraria Lello), no Porto. O livro conta com a apresentação da Prof. Dr.ª Isabel Ponce de Leão.

Deste livro, foram publicados 250 exemplares numerados.


Sinopse:
Recém-chegada de um internamento breve num hospital psiquiátrico, Camille Preaker tem um trabalho difícil entre mãos. O jornal onde trabalha envia-a para a cidade onde foi criada com o intuito de fazer a cobertura de um caso de homicídio de duas raparigas. Há anos que Camille mal fala com a mãe, um mulher neurótica e hipocondríaca, e quase nem conhece a meia-irmã, uma bela rapariga de treze anos que exerce um estranho fascínio sobre a cidade. Agora, instalada no seu antigo quarto na mansão vitoriana da família, Camille dá por si a identificar-se com as vítimas. As suas pistas não a conduzem a lado algum e Camille vê-se obrigada a desvendar o quebra-cabeças psicológico do seu passado para chegar ao cerne da história. Acossada pelos seus próprios fantasmas, terá de confrontar o que lhe aconteceu anos antes se quiser sobreviver a este regresso a casa.

Opinião:
Camille é jornalista em Chicago e é enviada para a sua cidade Natal para fazer a cobertura de um caso de homicídio de duas crianças. 
Quando Camille chega a Wind Cap no Missouri, parece que toda esta obra se vai centrar na investigação do desaparecimento das duas crianças, mas aos poucos a narrativa vai-se "desviando" para o passado de Camille, e esta vai ter de reviver  os seus fantasmas, como a morte da sua meia -irmã  e a relação nada fácil com a sua mãe. Os habitantes desta cidade vivem de aparências e todos têm os seus segredos, segredos esses muitas das vezes obscuros, segredos que por vezes não entendemos como tal pode ter acontecido (como a natureza humana pode ser tão "podre" e cruel) e o que podem contribuir para esta narrativa. Aos poucos o leitor vai ligando os diversos acontecimentos e tentando desvendar este homicídio em que muitas das personagens são estranhas e doentias. E aos poucos vamos vendo como a falta de afeto entre pais e filhos, podem transformar a vida de uma pessoa tão pela negativa. Se a infância de Camile e a sua irmã fosse de ternura e carinho, teriam um presente/futuro bem diferente.

É uma leitura estranha, mas ao mesmo tempo cativante, fez-me querer saber sempre o que de "sórdido" vinha a seguir. Apesar de tudo não me cativou a 100%, isto porque o mau da "fita" acabou por ser um pouco previsível.

Opinião:
O título desta obra diz-nos tudo "alma na mão". Nós somos detentores da nossa alma, logo deveríamos ter poder sobre ela. O facto é que muitas vezes não temos! A certa altura o Altino coloca uma questão: "Nós que temos tudo, que estamos tão cheios de tudo, porquê sentir esse vazio?" Esse vazio que nos assola de forma atroz? Numa época em que encurtamos as distâncias através de um simples "clique", qual a razão de uma sociedade onde a solidão é um factor comum? 
O autor brinda-nos com palavras de revolta que nos acordam para o absurdo que olhámos, compactuamos e reconhecemos, mas que nos recusamos a dizer "mea culpa". O Altino, faz uma viagem à essência do homem, à sua origem, no fundo ao homem que nunca deveria ter sido corrompido! Nestas palavras escritas há o questionamento. A crítica à sociedade em geral faz-se sentir e os seus poemas fazem-nos reflectir. E quando uma obra nos faz reflectir, ela atinge o seu objectivo, o seu propósito! Pois não se trata de uma escrita qualquer, é uma leitura que mexe connosco, com o nosso ser, com a nossa alma!

Altino, estás de parabéns!!

Ficam algumas fotos do lançamento do livro!!












Um excelente serão!!


Altino, ficamos a aguardar o próximo!! Que seja para breve!

No dia 8 de Agosto foi publicado o primeiro passatempo da obra “Adágios” aqui.

E no dia 15 de Agosto publicou-se os vencedores aqui e mais tarde no dia 18 de Agosto aqui.

Como um dos vencedores nunca nos contactou, resolvemos sortear novamente entre os leitores que participaram.

E o novo vencedor é:
SAO COSTA


Sao, tens a partir de hoje, 30 dias para enviares os teus dados para o mail do blogue
ligialeituras@gmail.com



Parabéns e continuação de boas leituras!
Valter Hugo Mãe


Valter Hugo Mãe, nasceu em Saurimo – Angola, a 25 de Setembro de 1971.
É um dos mais destacados autores portugueses da atualidade.
A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. 

Publicou nove romances: 
- Homens imprudentemente poéticos;
- A desumanização;
O filho de mil homens;
A máquina de fazer espanhóis (Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano);
- O apocalipse dos trabalhadores;
O remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) ;
- O nosso reino;
- A Desumanização;
- Homens Imprudentemente Poéticos.

Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobosO paraíso são os outrosAs mais belas coisas do mundo e O rosto. A sua poesia foi reunida no volume contabilidade, entretanto esgotado.


Publica a crónica Autobiografia Imaginária no Jornal de Letras.



Com o apoio da Editorial Presença, temos para oferecer, em sorteio, na rubrica de Setembro um exemplar da obra de Daisy Goodwin VITÓRIA, A Jovem Rainha




Com apenas dezoito anos, Vitória torna-se rainha da mais poderosa nação do mundo. 

Mas será monarca de pleno direito ou uma marionete nas mãos da mãe e do sinistro Sir John Conroy? Conseguirá esta jovem frágil fazer-se respeitar por homens como o seu tio, o Duque de Cumberland, que consideram as mulheres demasiado histéricas para governarem? Todos querem vê-la casada, mas Vitória não tenciona casar por conveniência com o seu primo Alberto, um tímido devorador de livros, que nem sequer sabe dançar. Ela prefere reinar sozinha, apoiada pelo seu Primeiro-Ministro, Lord Melbourne, com idade suficiente para ser seu pai, mas o único que consegue fazê-la rir e que acredita que ela virá a ser uma grande rainha.

Vitória - A Jovem Rainha é um romance histórico, com enorme atenção ao detalhe e umapesquisa que parte da correspondência e diários da própria rainha. Daisy Goodwin é também a autora do argumento da série televisiva Vitória.


Ficam as regras, para relembrar...
A cada participante é atribuído um ou vários números dependendo do nº de segundas que participam. Por exemplo, se um participante comentar nas 4 segundas, é atribuído a este participante 4 números, se participar apenas numa segunda, só será atribuído um nº.
São os números que vão a sorteio.
O vencedor, será anunciado sempre na segunda-feira do mês seguinte. 
Os participantes têm de estar atentos, para que depois possam enviar a sua morada para o mail do viajar. Se não o fizerem no prazo máximo de um mês, deixam de ter direito ao livro ganho.
O envio dos livros é feito apenas para Portugal Continental e Ilhas.

Por aqui estamos a ler...



E vocês, o que andam a ler por aí???




As loucuras, manias e excessos dos grandes génios da literatura



SINOPSE

SERÁ QUE UM LOUCO PODE ESCREVER UMA OBRA-PRIMA?

Os especialistas em literatura afirmam que a vida dos autores não tem utilidade para compreender os seus livros. Mas os estudos sobre as grandes obras literárias acabam sempre por explicá-las através da vida e personalidade dos escritores. Kafka era um hipocondríaco vegetariano com um gosto suspeito por menores; Eça de Queiroz, um mulherengo vaidoso com tendência para o cinismo; Camilo Castelo Branco, um maníaco-depressivo, com tendência para o jogo; Dickens manteve uma amante secreta e expulsou a mulher de casa; Gogol era um fanático religioso e um homossexual reprimido; Dostoiévski arruinou financeiramente a família no casino.

Sendo assim, será que a chamada grande Literatura nos pode ensinar alguma coisa sobre a vida? Os Vícios dos Escritores é uma viagem rara e surpreendente sobre os segredos da Literatura, os enigmas da beleza e as imposturas da crítica literária.



SINOPSE
As nossas almas na noite é uma pequena jóia literária: uma história breve, comovente, agridoce, mas inspiradora e bem-humorada, sobre as segundas oportunidades na vida, mesmo quando parece ser tarde demais.

Em Holt, uma pequena cidade do Colorado, Addie Moore faz uma visita inesperada a Louis Waters, seu vizinho. Viúvos, às portas da velhice, ambos tentam acomodar-se a uma vida diferente, nas casas agora vazias. O mais difícil de suportar são as longas noites solitárias. Addie não está disposta a aceitar uma vida tão cinzenta, e então propõe a Louis que ele passe a dormir em sua casa, para ambos terem alguém com quem conversar à noite. Perante tão inesperado convite, Louis não tem opção senão aceitar. Pouco a pouco, Louis e Addie vão despindo a alma nessas noites, revivendo os sonhos da juventude, as doçuras e amarguras do casamento, as esperanças do passado, os medos do presente. Noite após noite, os dois estão cada vez mais certos de querer passar juntos o resto dos seus dias. Neste aclamado romance, que terminou poucos dias antes de morrer, Kent Haruf retrata com ternura e delicadeza as segundas oportunidades e a emoção de redescobrir os pequenos prazeres da vida que podem ganhar um novo sentido mesmo quando parece ser tarde demais.


CRÍTICAS DE IMPRENSA

«Absolutamente encantador, destilado até à mais elementar pureza… é uma obra tão terna, tão polida, que parece nem teríamos direito a uma tão grande bênção.» The Washington Post

«Este romance é como luz que se segue ao pôr-do-sol numa noite de Verão, quando o céu ainda está claro e há muito para ver, se nos dermos ao trabalho de olhar.» The Seattle Times

«Um escritor que possui uma originalidade deslumbrante. Fala pausadamente, com intimidade mas com contenção. Haruf é muito cuidadoso a contar uma boa história. E esta é uma boa história, boa de forma simples; destila verdade.» The Guardian

«Os romances de Ken Haruf estão impregnados de um afeto e de uma compaixão tais que transformam os pormenores mais banais em poesia. Como a luz quente que sai da janela de Addie, o romance de Haruf é um raio de esperança. Este autor vai fazer muita falta.» Financial Times

«As segundas oportunidades sempre foram um tema caro a Haruf. Mas neste livro sobre o amor e o luto, escrito nas derradeiras horas, o autor produziu a sua mais intensa evocação desses temas. Nestas breves páginas estão todas as questões importantes que se levantam na aurora da vida.» The Boston Globe

«Há muita sabedoria neste pequeno livro, polido até ao essencial… Uma pequena jóia, discreta escrita numa linguagem tão simples que até brilha.» The Sidney Morning Herald

«O grande tema deste autor foi sempre o conflito entre a decência e a pequenez, e ele era especialmente brilhante a fazer dessa decência um tema comovente… Os leitores darão graças por ter lido este livro, que é uma ode às coisas simples mas profundas.» The New York Times book Reviem

«Breve, espartano e comovente…» The Wall Street Journal

«As nossas almas na noite é um belíssimo último capítulo de uma obra que valorizou a resiliência acima de tudo. Com este livro, Haruf oferece aos leitores um mapa do futuro, que não é fácil nem indolor, mas que não precisa de ser solitário.» Esquire

«Um presente de despedida de Kent Haruf, que nos recorda quanto sentiremos falta da sua escrita extraordinária, da pequena cidade de Holt e das suas pessoas.» The Denver Post
70.º aniversário de O Diário de Anne Frank








sinopse:

«12 de junho de 1942: Espero poder confiar-te tudo, como nunca pude confiar em ninguém, e espero que venhas a ser uma grande fonte de conforto e apoio.»

No verão de 1942, com a ocupação nazi da Holanda, Anne Frank e a família são forçados a esconder-se. Durante dois longos anos, vivem com um grupo de outros judeus num pequeno anexo secreto em Amesterdão, temendo diariamente ser descobertos.

Anne tinha treze anos quando entrou para o anexo e levou com ela um diário que manteve no decorrer de todo este período, anotando os seus pensamentos mais íntimos, os seus receios e esperanças, e dando conta do dia a dia da vida em reclusão.

Em 1947, após o fim da Segunda Guerra Mundial — a que Anne não sobreviveria —, o seu pai publicou este diário, um documento inspirador que é ainda hoje um dos livros mais acarinhados em todo o mundo e uma obra marcante na história do século xx.

Lançada mundialmente em celebração do 70.º aniversário de O Diário de Anne Frank, esta é a sua primeira adaptação para banda desenhada, realizada com a autorização da família e tendo por base os textos originais do diário.


Começou o ano letivo (4º ano) do meu mais que tudo. E já estivemos os dois a organizar os livros que ele vai estudar nas aulas de Português, e que nos próximos tempos vão aparecer por aqui no blogue ;)

Só espero que ele goste e se divirta com estas leituras, tanto como eu J

Um bom ano letivo para todos J


“A Maior Flor do Mundo” de José Saramago




“O Beijo da Palavrinha” de Mia Couto




“Três Contos de Andersen” de Hans Christian Andersen




“Versos de Cacaracá” de António Manuel Couto Viana




“Mistérios” de Matilde Rosa Araújo




“O Gigante Egoísta e O Príncipe Feliz” de Oscar Wilde





“Teatro às Três Pancadas” de António Torrado


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