Opinião:
Quem lê o blogue, sabe que o género policial não é dos meus preferidos, mas gosto sempre de sair da minha zona de conforto e esperar encontrar surpresas agradáveis. Este foi sem dúvida uma surpresa, um tanto agradável por um lado e por outro, outro tanto desagradável. Para onde a balança pesou mais? Sem dúvida que para a parte desagradável! 
Na minha (mera) opinião, todos os policiais têm muito em comum e são sempre um pouco previsíveis (claro que há excepções).
Nesta obra, destaca-se uma mulher que dá pelo nome de Chris Taylor. Chris tem uma vida de fugitiva há anos. Todos os dias, sem cessar, efectua rotinas (que não lembrariam ao diabo) demoradas e muito exaustivas, mas (pensa ela) que lhe protegem e dão conforto. No decorrer da leitura, damos conta de páginas e mais páginas e ainda mais páginas destas mesmas rotinas (pronto, confesso que estou a exagerar, mas foi o que me pareceu) que levam o leitor a treinar a sua paciência e persistência (o que às vezes também é bom). No entanto, penso que se esta obra for adaptada ao grande ecrã, vai ter sucesso, pois não vai ser possível transpor para a grande tela tanto pormenor (sem importância e que só está lá para encher) será caso para se dizer "less is more".
Voltanto à história em si, Chris é contactada pelos antigos colegas para voltar à acção para proteger aqueles que tentaram tirar-lhe a vida. É uma obra cheia de movimento e (algum) suspense como se quer num policial. Para quem gosta do género, talvez seja uma obra a ter em conta. No entanto, eu não gostei.
Sorry Steph, uma vez mais, não me conquistaste!

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