Chago-te

E depois, quando a noite caiu, voltei a pensar em ti.
E o meu coração voltou a gritar através da minha voz:

Ela era Domininaca, a banana. Tu és madeirense. Tão madeirense quanto uma madeirense pode ser. Com todo o sotaque, com o cheiro a flores da ilha, com o sal do mar que te percorre o corpo quando nos amamos. E nós, uma madeirense e um não-madeirense, lambemos todo o sal que os nossos lençóis madeirenses feitos por mulheres madeirenses – quem sabe também a tua avó? - capturam depois de uma noite madeirada. Nós madeiramo-nos sempre que tu, madeirense, me madeiras.

2 comentários:

    On 15 junho, 2015 Dulce disse...

    Genial:)

     
    On 08 julho, 2015 Vasco disse...

    O autor é capaz de ser, é.

     

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