Sinopse
Neste terceiro e último volume da Trilogia Millennium, Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentos de que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isso não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas… Os elementos da SAPO continuam as suas movimentações; Mikael Blomkvist tenta de todas as maneiras ilibar Salander; Dragan Armanskij, o inspector Bublanski e Anita Giannini unem esforços para que se faça justiça; Erika Berger sente-se também ameaçada; e quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist?

Opinião
Relativamente à escrita e ao conteúdo, não tenho uma opinião muito distinta deste livro relativamente aos dois anteriores: aqui e aqui.
A única questão que não posso deixar passar é que não me diverti tanto neste volume como aconteceu nos anteriores, e por dois motivos. Primeiro, a história tem um início temporal que me desagrada, ou seja, o dia 1 deste livro é o dia seguinte ao último do livro anterior. Quase como se fosse o virar da página de uma história contínua. Tal não tinha sucedido na passagem do primeiro para o segundo volume. Achei essa situação algo bruta ou pouco elegante, chamemos-lhe assim. Em segundo lugar, e como consequência da situação anterior, julguei desnecessária a necessidade do autor em explicar todos os passos passados assim como toda a história recente dos personagens, até porque, se os dois últimos livros parecem um grande livro devido a essa ligação que já comentei, não deveriam estar expostas constantes justificações acerca de como tudo se desenrolou da forma que aconteceu.
Quanto ao resto, é Stieg Larsson.

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