Sinopse
Um livro de autoajuda de um dos maiores autores de Língua Portuguesa de todos os tempos. Disposto em 7 secções temáticas, precedidas por 7 frases preparatórias e sucedidas por uma conclusão em 7 frases, é este um extraordinário conjunto de reflexões e conselhos úteis para lidarmos com o misterioso e nem sempre cómodo facto de existirmos. 
A Vida Vivida / A Vida Eterna / A Vida da Imaginação / A Vida Afectiva / A Vida Pensada / A Vida do Eu Inúmero / A Vida não Vivida. Todos os grandes temas tratados em pequenos trechos de uma imensa genialidade. Para ler de rajada, ou como um oráculo ou um Livro de Horas.
Escolha, organização e notas de um dos mais notáveis pessoanos do nosso tempo, galardoado em 2013 com o Prémio Pessoa.

Opinião
Metafísico. Profundo. Místico.
O livro é mesmo aquilo que o título pronuncia. Dividido em 7 capítulos, o autor propõe a leitura de 777 frases de Fernando Pessoa. Algumas são bem conhecidas, outras nem tanto. Umas fazem sentido numa primeira leitura, outras exigem uma análise mais cuidada. Nota-se que Richard Zenith tenta fazer uma ligação entre as citações que utiliza nesta obra, consegue-o, por vezes, mas de vez em quando existe um corte radical entre uma e outra.
Em “Como Viver (ou não) em 777 Frases” podemos facilmente perceber uma série de factos sobre um dos maiores escritores da nossa História. Fernando Pessoa era um pensador, alguém que se preocupava em buscar algo que sabia ser inalcançável. Neste livro são perceptíveis as várias faces de Pessoa, os seus vários génios. A mim, tocou-me particularmente o lado corajoso e, ao mesmo tempo, trágico comummente representado por Bernardo Soares, tão bem caracterizado pela seguinte afirmação: “Eu não sou pessimista, sou triste”.
No entanto, tenho a certeza que cada leitor terá o seu lado favorito, diferente do meu.

2 comentários:

    Embora não sendo uma,especialmente, apreciadora de Fernando Pessoa,talvez devido à complexidade da sua personalidade que se reflecte na sua obra e na dos seus heterónimos,considero-o um dos grandes nomes da nossa Língua.
    Este estudo pessoano de Richard Zenith é bastante sugestivo e merece ser lido.

     
    On 11 junho, 2014 Paula disse...

    Também fiquei muito curiosa!!!!

     

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