De que livro falo?? #1 - Livro que já enjoa!
10/04/2014 by Paula
Espero não ferir, com este post, a sensibilidade de ninguém, mas já não posso ver mais divulgações ao livro do "nosso" Valter Hugo Mãe!!
(nem é necessário colocar aqui a foto, nem referir o nome da obra! Já toda a gente sabe, conhece e viu!!)
As divulgações da apresentação do livro não param de chegar à caixa de correio! Safa! É quase às dezenas e sinceramente acho graça quando é referido que a entrada para a apresentação é gratuita! Mais seria!
Por falar nisso, a última sessão foi na Figueira da Foz. ^_^
Não gostas mesmo do Valter Hugo Mãe...
É notório pelas vezes que também o indicas ;) eheh
Denise,
Não é que não goste, mas há tanto autor bom por aí que não dão o devido valor e depois há os que têm 0 "trabalhinho" todo feito (por eles) e ainda se dão ao luxo de se fazerem mais que os outros e é isso que não gosto!
O facto é que quando o nosso Nobel disse algo como "a escrita de VHM é um tsunami" lançou-o para todo o sempre! Ele até pode escrever bem (ou mal - depende dos gostos dos leitores), já li uma obra dele e gostei. Mas aquela frase facilitou-lhe todo o trabalho de "ter de dar o litro" para ser conhecido! E depois é esta desumanização que não nos sai dos mails!! Safa!!
Bjs
Não vou a fazer a defesa do VHM, nem ele necessita disso, mas uma coisa é indesmentível: estamos perante um Homem que faz a diferença na nova geração de escritores.
Escrevi há dias, num blogue, que a Desumanização não é um livro para meninos, e o problema talvez esteja aí. Difícil, a vários níveis, vai do murro no estômago, à ternura, passando pela cumplicidade, pelo sonho, etc., etc.
Há imensa gente a escrever? Meu Deus, uma imensidão, mas por favor! Separar o "trigo do joio" não é fácil, mas que é necessário, é.
GL,
Concordo consigo, realmente não é fácil separar o trigo do joio, por isso é que se outro nome assinasse a obra Desumanização ninguém pegava nela para editar e muitas editoras iriam recusar dizendo não ter qualidade. Mas sejamos realistas, quem assina é o "tsunami" logo vende e vende muito só pelo seu nome.
Respeito a sua opinião, mas não partilho da mesma.
Não creio que haja uma editora, digna desse nome, (há algumas que interessam a ninguém) que recusasse a publicação.
Julgo que ninguém se terá referido à qualidade do autor, mas sim ao marketing em seu redor. Esse é de facto bastante intensivo.
Mas a editora é que sabe se resulta ou não e têm todo o direito de agirem da forma que pensam ser a mais indicada.
Entretanto, dou com eventos onde grandes autores - ou assim considero - falam para uma plateia constituída por meia dúzia de pessoas.
Acho que era esse o ponto que a Paula queria focar. E, a meu ver, tem toda a razão.