Agenda para a 6ª leitura conjunta do blogue - Livro Sem Ninguém, Pedro Guilherme-Moreira
03/04/2014 by Paula
O livro mais votado para a nossa 6ª leitura conjunta aqui no blogue foi a recente obra de Pedro Guilherme-Moreira Livro Sem Ninguém.
A colocação dos comentários fica agendada para 5 de Maio!
Já sabe! Leia e comente connosco!
Pedro Guilherme- Moreira:“Nascido no Porto no Verão de 1969, chegou com 7
anos às mãos da professora Laura sem saber fazer contas de dividir; ela
ensinou-o e ele pagou-lhe com uma fábula. Aos 11, entre rapazes de 16 e 17, empatou
o primeiro lugar dos jogos florais da escola com um rapaz de 12, hoje um
conhecido político. Aos 13, perdeu para o mesmo menino, mas levou o 2.º e o 3.º
prémios. Aos 16, ganhou (finalmente sozinho), porque o menino político entrou
na Universidade. No ano seguinte entrou ele, na de Coimbra, e andou com Torga
no trólei 3, mas nunca se falaram. Profissionalmente, foi dos primeiros
advogados a ganhar o Prémio Lopes Cardoso, com um artigo publicado, primeiro,
na prestigiada Revista da Ordem dos Advogados e, depois, em livro. Aos 25,
decidiu publicar apenas aos 40, porque queria saber, e escrever, mais. Em 2012
foi agraciado com o prémio de poesia do Museu Nacional da Imprensa. A Manhã do Mundo aparece a meio do
seu «dia», sendo o seu primeiro romance.”* O seu segundo romance, já sabemos qual é, é este
que vamos ler “Livro Sem Ninguém”, finalista do prémio Leya.
Sinopse
Na rua do arco-celeste há sete casas, cada uma de sua cor; e também um
café, uma horta, um jardim, uma florista, uma sucata, um infantário e uma
escola. Mas, embora lá vivam pessoas - que frequentam o café, trabalham na
horta, lêem no jardim, compram flores para oferecer a quem amam, se
desembaraçam dos seus podres ou jogam à bola no recreio -, esta história é
contada apenas pelas coisas que lhes pertencem à medida que vão mudando de
lugar, e por isso se diz que o livro é sem ninguém. E, ainda assim, durante
este ano extraordinário, acontece de tudo na rua: há quem se apaixone e quem se
separe, quem nasça, quem morra, quem mate e até quem, depois do trauma, consiga
uma vida nova. Mas, como em todas as ruas, havemos de encontrar nesta
preconceitos, dúvidas, alegrias, segredos e desgostos. Enquanto isso, o tempo
vai passando sem darmos por ele, mas a montra da florista e o que se colhe ou
semeia na horta nunca nos deixam perder do mês em que estamos.
Num romance profundamente original, a um tempo cru e delicado, poético e realista, Pedro Guilherme-Moreira usa o microcosmos da rua para desenhar o retrato da sociedade contemporânea e abordar temas tão polémicos como a xenofobia, a violência doméstica, a repressão sexual ou o envelhecimento. E - miraculosamente - sem precisar de ninguém.
Num romance profundamente original, a um tempo cru e delicado, poético e realista, Pedro Guilherme-Moreira usa o microcosmos da rua para desenhar o retrato da sociedade contemporânea e abordar temas tão polémicos como a xenofobia, a violência doméstica, a repressão sexual ou o envelhecimento. E - miraculosamente - sem precisar de ninguém.
Até lá, boas leituras!!
*informação retirada da Wook