Amuleto
Roberto Bolaño
Género: Romance
Tradução: Cristina Rodriguez e Artur Guerra
N.º de páginas: 144
  
«Com 2666, Roberto Bolaño redefiniu a forma do romance; com a narrativa delirante de Amuleto, reinventa aquilo em que a literatura se poderá transformar.»
New Statesman



A voz arrebatadora de Auxilio Lacouture narra um crime atroz e longínquo, que só virá a ser desvelado nas últimas páginas deste romance – no qual, de resto, não escasseiam crimes, sejam eles os dos quotidiano, ou os da formação do gosto.

Uruguaia de meia-idade, alta e magra como Dom Quixote, Auxilio ficou escondida na casa de banho das mulheres, enquanto a polícia ocupava, de forma brutal, a Faculdade de Filosofia e Letras da Cidade do México, em 1968. Durante os dias que aí permaneceu, os lavabos converteram-se num túnel do tempo, que lhe permitiu rememorar os anos vividos no México e antever os que estavam por vir.

Neste exercício evoca a poeta Lilian Serpas, que foi para a cama com Che, e o seu desafortunado filho; os poetas espanhóis León Filipe e Pedro Garfias, a quem Auxilio serviu voluntariamente como empregada doméstica; a pintora catalã Remedios Varo e a sua legião de gatos; o rei dos homossexuais da colónia Guerrero e o seu reino de terror; Arturo Belano, uma das personagens centrais de Os Detetives Selvagens; e a derradeira imagem de um assassínio esquecido.

Depois de 2666, O Terceiro Reich, A Literatura Nazi nas Américas, Os Dissabores do Verdadeiro Polícia e A Pista de Gelo, a Quetzal prossegue a publicação das obras do chileno Roberto Bolaño, o mais marcante escritor latino-americano da sua geração.

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