Opinião:
Maria era sem dúvida uma mulher especial, gostava de ver os outros felizes. Era administradora de um prédio e com o intuito de ver os habitantes do prédio felizes para além de administradora desempenhava o papel de psicóloga. Porque simplesmente há pessoas assim, que não conseguem estar bem sem verem os outros felizes!

Assim desenvolve-se uma grande amizade entre Maria e estas pessoas de maneira que quando Maria morre, vitima de um acidente e deixa uma filha órfã ao que parece não só de mãe, mas também de pai, os seus amigos vão unir-se e decidem tomar conta da criança – Mandorla.
Porém esta questão irá complicar-se quando descobrem que afinal o pai de Mandorla está entre eles. Assim, a menina não terá uma família dita normal, mas cinco.

Tanto Mandorla como as famílias que tomarão conta dela, terão de se adaptar a esta nova realidade. Sentimentos de amizade, ternura, tristeza preenchem esta narrativa, na qual é notória o amadurecer dos personagens, principalmente os de Mandorla que nem sempre sabe adaptar-se a este novo mundo – um mundo de adultos que, por vezes, não é de fácil entendimento.

Gostei bastante da escrita da autora e da história. É sem dúvida uma história diferente! Fora do papel seria uma história utópica, porque esta menina, pela qual o leitor começa a nutrir um sentimento especial, precisaria de um lar “normal” para crescer e se desenvolver com estabilidade a todos os níveis.

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