“A Força do Amor” de Angela Hart (Opinião)
19/07/2019 by Lígia
Uma
menina muito magoada e a mãe adotiva que nunca desistiu
Sinopse:
Keeley, de oito anos de idade, parece a
menina mais doce do mundo, mas os demónios do passado tornam o seu
comportamento longe de angelical.
Ela faz com que Angela, a sua mãe de acolhimento, passe por momentos muito exigentes e difíceis enquanto trava batalhas diárias contra os seus problemas psicológicos profundamente arraigados.
Conseguirá o amor e o cuidado especializado de Angela e do seu marido, Jonathan, ajudar Keeley a triunfar contra todas as probabilidades?
Ela faz com que Angela, a sua mãe de acolhimento, passe por momentos muito exigentes e difíceis enquanto trava batalhas diárias contra os seus problemas psicológicos profundamente arraigados.
Conseguirá o amor e o cuidado especializado de Angela e do seu marido, Jonathan, ajudar Keeley a triunfar contra todas as probabilidades?
Críticas:
«Um relato comovente que atesta o poder redentor do
amor. Espero que Angela Hart seja uma inspiração para outras famílias de
acolhimento.»
Torey Hayden
«Uma narrativa extraordinária escrita por uma mulher extraordinária, e trouxe-me muitas recordações.»
Casey Watson
Torey Hayden
«Uma narrativa extraordinária escrita por uma mulher extraordinária, e trouxe-me muitas recordações.»
Casey Watson
Opinião:
O
ano passado com a obra “Ninguém me Ama”, Angela Hart deu-nos a conhecer o que
era uma mãe de acolhimento e um pouquinho da sua história no geral.
Nesta
obra, Angela conta-nos a sua experiência
com Keeley, uma menina de oito anos linda e doce, mas com um temperamento
inconstante, que devido ao que passou nos seus primeiros anos de vida, consegue
transformar a sua vida e de quem a rodeia num inferno. Ao longo da obra vamos
descobrindo factos muito interessantes e importantes, que fazem com que Angela
e nós leitores, entendemos as mudanças de humor tão constantes em Keeley.
Tirado
da obra:
“Os primeiros três anos
da vida de uma criança são cruciais no estabelecimento da sua capacidade de
criar laços com outros seres humanos. Se, de alguma forma, esses laços não se
desenvolverem pode tornar-se extremamente difícil para a criança funcionar em
sociedade. O desenvolvimento saudável do cérebro depende da interacção com a
mãe, ou figura parental, nestes críticos primeiros anos de vida. Se não for
dada à criança oportunidade de contacto visual ou de momentos de afeto, se não
for acalmada e alimentada regularmente e sempre que necessário, as conexões
nervosas decisivas por criar laços humanos e relacionamentos não são
estabelecidas. Os resultados podem ser devastadores e de grande alcance. Uma
criança que desenvolva este tipo de transtorno é propensa a ter problemas
comportamentais e interpessoais. “
Isto
explica muitos dos comportamentos de Keeley, as assistentes sociais, e entretanto
Angela, desconfiam que a menina, tenha sofrido diversos abusos da parte da mãe
e do avô.
Lidar
com Keeley, foi um verdadeiro desafio para Angela e Jonathan seu marido. Não
sei se no lugar deles teria a paciência e compreensão para lidar com uma
criança assim, mesmo sabendo que esta não tinha culpa das suas reacções e
atitudes… Para esta criança confiar que este lar lhe dava toda a segurança e
amor, depois de tudo o que tinha passado, era muito difícil… Era muito difícil acreditar,
que não seria maltratada a qualquer momento.
Uma
obra que dá muito que pensar, e que ensina a compreender certos comportamentos
que muitas crianças têm, assim como muitos adultos. Uma obra que reforça uma
vez mais que o amor que é dado e demonstrado, é a base de tudo.
Para mais informações procurar aqui.
A minha opinião da obra "Ninguém me Ama", podem ler aqui.
Para mais informações procurar aqui.
A minha opinião da obra "Ninguém me Ama", podem ler aqui.