“O Vermelho e o Negro” de Stendhal (Divulgação)
05/01/2018 by Lígia
Sinopse:
O
Vermelho e o Negro é a obra-prima de Stendhal, onde melhor o autor desenvolveu
a psicologia das suas personagens. Entre elas, destaca-se Julien Sorel, o herói
do romance, uma das criações mais complexas da história da literatura. Filho maltratado
de uma família pobre, está determinado a escapar às suas origens. Muitíssimo
inteligente, de espírito calculista, embora orgulhoso e por isso incapaz de
fazer cedências, às vezes idealista e apaixonado, outras cínico e inclemente:
vive numa insatisfação permanente. Falta-lhe experiência de vida, é ambicioso,
mas não tem os meios para satisfazer essa ambição. Dividido entre a Igreja e o Exército,
entre sonhos de glória e uma existência subalterna, acumula vitórias e sofre
derrotas. Todas estas contradições levarão à tragédia.
Stendhal
deu ao mundo um livro que é mais do que um livro, é vida feita literatura.
Lançou bases importantes para o desenvolvimento do romance moderno,
influenciando muitos dos grandes escritores contemporâneos, como Hemingway, que
considerava O Vermelho e o Negro um dos seus livros de eleição.
Autor:
Stendhal.
Marie-Henri Beyle, mais conhecido pelo seu pseudónimo Stendhal, nasceu a 23 de Janeiro
de 1783, em Grenoble. Órfão de mãe com apenas sete anos, o pretexto de se
matricular na École Polytechnique leva-o até Paris. Após ter integrado o exército
napoleónico, alista-se no regimento em Itália. Com a queda de Napoleão,
instala-se em Milão mas, por suspeita de espionagem, acaba por regressar a
Paris. Foi nomeado cônsul francês em Trieste (1830) e em Civitavecchia (1831).
Notabilizou-se como crítico, ensaísta e romancista: Histoire de la peinture en
Italie (1817), Naples et Florence (1817), Do Amor (1822), Vie de Rossini
(1824), Racine et Shakespeare (1823 e 1825), Armance (1827), Promenades dans
Rome (1829). Dando primazia ao perfil psicológico e comportamental das
personagens, o seu estilo declara-o como um dos primeiros praticantes do
realismo. O Vermelho e o Negro (1830) e A Cartuxa de Parma (1839) consagram-no
universalmente. Morre em 1842, em Paris, e obras autobiográficas, como Journal,
Vie de Henri Brulard e Souvenirs d’égotisme, são já publicadas
postumamente.
Olá
Tenho este livro há anos na minha estante, vou aproveitar a minha convalescença prolongada para atacar a dita estante e ler este clássico.
Bom ano.
Bjnhos