Sinopse
O n.º 7 da Ocean Drive é uma propriedade multimilionária nos Hamptons, com vista para o mar, onde o dinheiro e o estatuto social não conhecem limites. Mas a sua fachada em magnífico estilo gótico esconde um passado terrível: a casa foi palco de uma série de homicídios sádicos e brutais que nunca foram resolvidos. Conhecida como «A Casa da Morte», encontra-se agora abandonada, e os habitantes locais preferem passar à distância.
Quando um homem influente e poderoso e a sua amante são encontrados mortos naquela propriedade, a violência do local do crime choca a detetive Jenna Murphy. E o que a princípio parece ser um caso simples acaba por revelar tantos segredos chocantes como a própria Casa da Morte.
À medida que mais cadáveres vão surgindo, Jenna descobre que os segredos que a Casa da Morte encerra remontam ao seu próprio passado. E antes que a fatídica casa faça mais uma vítima, a detetive percebe que terá de arriscar a própria vida para descobrir a verdade.
A Casa da Morte é um thriller arrepiante e de leitura compulsiva sobre homicídio e vingança, que não vai deixar o leitor indiferente ao estilo inconfundível de James Patterson, o autor n.º 1 em todo o mundo.



Opinião
Incrível. Equilibrado. Envolvente.
Começo a sentir-me complexado pela necessidade que tenho em elogiar este autor sem qualquer tipo de reservas. No que respeita ao género, o thriller puro, considero que James Patterson é um ás, um verdadeiro mestre. Alguém que acrescenta sempre algo, quando julgamos que nada pode ser inventado ou reinventado.
Depois de ter lido Private: Las Vegas prometi não só a mim mesmo como também aqui, no blog, que voltaria a pegar neste autor. Bem, essa promessa não levou mais do que 3 meses a ser cumprida. E, diga-se, se o livro anterior me impressionou, A Casa da Morte arrebatou-me por completo. Não consigo sequer imaginar que o autor possa fazer algo melhor ou sequer de igual qualidade.
A Casa da Morte é um thriller perfeito. Não lhe falta nada, tem tudo. Tudo na medida e na proporção exactas. É aquele policial que acrescenta valor ao género, como foi o caso de mais uma dúzia de obras que não interessa aqui mencionar.
Existe, portanto, uma série de características que tornam este livro ímpar. Os personagens, o timing, a acção que parece estar permanentemente no pico, a coerência, a empatia, a fluidez. Todas estas características estão presentes na dose ideal. É certo que houve situações que não me surpreenderam. Mas é comum eu sentir isso. Creio, aliás, que nunca fui totalmente surpreendido num livro. Verdadeiramente surpreendido, quero dizer. No entanto, considero isso positivo, pois eu gosto de ser guiado para onde o autor me quer levar. Agrada-me entender as coisas um segundo antes, uma palavra antes. É sinal que o enredo faz sentido. E um enredo com sentido é um dos princípios básicos de uma boa leitura.
James Patterson tem aqui um fã, deste lado do Atlântico, não obstante o facto de ser o autor mais bem pago do mundo e de não precisar de mim para nada, nem sequer da minha opinião. No entanto, para que fique bem claro, este escritor tem conquistado uma parte de mim de cada vez que pego num livro seu. Veremos quanto tempo demorarei a iniciar o próximo... 


2 comentários:

    On 25 agosto, 2016 Dulce disse...

    Vasco este é um dos teus autores favoritos?
    Não te acanhes de o elogiar!
    Só li um livro dele e gostei.
    Bjs

     
    On 25 agosto, 2016 Vasco disse...

    :)
    Não, eu só tenho dois autores preferidos: JONATHAN COE e HARUKI MURAKAMI.
    Depois há meia dúzia que ficam entre estes dois e os outros. O Patterson faz parte dos "outros", nem sequer faz parte da "meia dúzia".

     

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