Sinopse
A guerra tentou matar-nos na primavera.» Assim começa este poderosíssimo relato de amizade e perda. Em Al Tafar, no Iraque, o soldado Bartle, de vinte e um anos, e o soldado Murphy, de dezoito, agarram-se à vida enquanto o seu pelotão inicia uma batalha sangrenta pela cidade. Unidos desde os treinos, altura em que Bartle fez a promessa de trazer Murphy a salvo para casa, são os dois lançados para uma guerra para a qual nenhum está preparado. Nos infindáveis dias que se seguem, os dois jovens soldados fazem tudo para se protegerem um ao outro das forças que os pressionam de todos os lados: os insurgentes, a fadiga física e o stresse mental, produtos de uma situação de perigo constante. Quando a realidade começa a perder os contornos e se transforma num pesadelo, Murphy torna-se cada vez mais desligado do mundo à sua volta e Bartle faz coisas que nunca imaginara vir a fazer. Com uma profunda carga emocional, Os Pássaros Amarelos é um romance inovador, destinado a transformar-se num clássico.
Opinião
Tinha bastantes expectativas relativamente a este livro. Pelo que tinha pesquisado sobre ele, pelo que tinha folheado e pelo tema, Pássaros Amarelos parecia ter tudo para que me pudesse agradar. Mas a verdade é que o meu interesse sobre as palavras do autor se foi diluindo com o decorrer do tempo e com o passar das páginas.
Compreendo a forma de narrar obscura, perfeitamente adequada à experiência de um soldado na guerra do Iraque - ou em qualquer guerra que seja -, mas na realidade essa parte negra, densa e inglória não chegou para me levar para a mente do protagonista. De vez em quando acompanhei o autor pelo Iraque, pela carreira militar e pela alma atormentada de quem nela participa. Contudo, nem sempre gostei de seguir essa viagem. Que venha, portanto, a próxima travessia, com outro escritor certamente e de preferência noutro local que não no deserto - do planeta e da mente.

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