Opinião
Viciante. Lógico. Cativante.
“Enxofre” é um livro que segue todas as regras de como um bom policial deve ser. Tem mistério; a acção desenrola-se em locais que possuem algum misticismo; os personagens são cativantes, excêntricos e marcantes; o início é turbulento, como se não houvesse solução à vista; e, no fim, tudo encaixa que nem uma luva.
Esta saga de Preston e Child já vai longa, mas nem por isso me parece que seja necessário segui-la pela sua ordem natural. Pelo menos eu não o fiz, e a forma como a narrativa está construída não impediu que eu gostasse e quisesse ler mais livros dos autores.
São autores a continuar a ler e a seguir, porque são bons naquilo que desenvolvem. Não sendo eu viciado em policiais, gosto de ler um de vez em quando e, de facto, este livro é excelente para quebrar a rotina da leitura de exemplares de outros géneros.

Sinopse
Por detrás do gradeamento de uma luxuosa propriedade de Southampton, Long Island, o agente do FBI Pendergast descobre um crime hediondo de origem aparentemente sobrenatural. Num dos quartos da imensa casa, jazem os restos fumegantes de um crítico de arte detestado por muitos, em cujo peito se pode ver a marca de uma cruz derretida. O desenho de uma pata fissípede no soalho da casa e um estranho odor a enxofre trazem à memória os horrores lendários que costumam vitimar os que celebram pactos com o diabo.
Uma equipa de investigadores passa Nova Iorque a pente fino na esperança de que o crime tenha uma explicação simples. Mas a investigação conduzi-los-á dos clubes privados e dos apartamentos luxuosos de Manhattan para Florença, onde, trinta anos antes, quatro homens celebraram entre si um pacto abominável.

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