Morte Assistida, Lucília Gralha (Divulgação)
11/03/2013 by Paula
MORTE ASSISTIDA
de Lucília Galha
Dando a palavra aos doentes
que gostariam de ter essa opção para acabarem com o sofrimento e poderem partir
em paz, Morte Assistida é um livro cru, comovente e sincero, sobre coragem,
lucidez e abnegação. Uma obra que nos faz reflectir sobre um dos temas mais
controversos da nossa sociedade. Os Desejos e receios de sete doentes
portugueses confrontados com o fim.
NOVIDADE A 12 De Março
Sinopse
Maria, 67 anos, morreu com a
ajuda da Dignitas, na Suíça. Foi a primeira portuguesa a recorrer a esta
associação de apoio ao suicídio assistido. Tinha um cancro em fase terminal, um
prognóstico de menos de 12 meses de vida e passava por um grande sofrimento.
Preferiu procurar uma morte digna, em vez de esperar e «desaparecer aos
bocados». Dois amigos, próximos da família, acompanharam-na nesta derradeira
viagem e testemunharam os seus últimos momentos. Este livro relata a história
de Maria através destas duas pessoas – o que os levou a acompanhar a amiga,
apesar de nunca terem ouvido falar de suicídio assistido, e o que sentem por terem
de guardar esse segredo como se tivessem cometido um crime.
Morte Assistida conta ainda
com o testemunho de outros portugueses que se confrontam diariamente com a
iminência do final da vida. Alguns não têm perspectiva de recuperação,
restando-lhes apenas um tratamento paliativo, e todos gostariam que a morte
assistida fosse legislada e despenalizada em Portugal. No nosso país, o
incitamento ou ajuda ao suicídio é penalizado com pena de prisão até três anos.
Portugal também é dos poucos
países da Europa que não tem uma associação right-to-die, que defenda os
direitos dos doentes e a liberdade de escolha no fim de vida.
Prefácio de Maria Filomena
Mónica.
Lucília Galha, 28 anos,
natural de Évora, é jornalista da revista Sábado desde 2009, começando por
integrar a secção de Política e, depois, a de Sociedade. Licenciou-se em
Ciências da Comunicação, variante Jornalismo, na Universidade Nova de Lisboa.
Esteve em Siena, Itália, durante um semestre pelo programa Erasmus, onde
colaborou com a rádio universitária local. Iniciou-se no jornalismo em 2006, no
jornal Público, e passou também pelo diário Metro.