MORTE ASSISTIDA
de Lucília Galha

Dando a palavra aos doentes que gostariam de ter essa opção para acabarem com o sofrimento e poderem partir em paz, Morte Assistida é um livro cru, comovente e sincero, sobre coragem, lucidez e abnegação. Uma obra que nos faz reflectir sobre um dos temas mais controversos da nossa sociedade. Os Desejos e receios de sete doentes portugueses confrontados com o fim.



NOVIDADE A 12 De Março

Sinopse
Maria, 67 anos, morreu com a ajuda da Dignitas, na Suíça. Foi a primeira portuguesa a recorrer a esta associação de apoio ao suicídio assistido. Tinha um cancro em fase terminal, um prognóstico de menos de 12 meses de vida e passava por um grande sofrimento. Preferiu procurar uma morte digna, em vez de esperar e «desaparecer aos bocados». Dois amigos, próximos da família, acompanharam-na nesta derradeira viagem e testemunharam os seus últimos momentos. Este livro relata a história de Maria através destas duas pessoas – o que os levou a acompanhar a amiga, apesar de nunca terem ouvido falar de suicídio assistido, e o que sentem por terem de guardar esse segredo como se tivessem cometido um crime.

Morte Assistida conta ainda com o testemunho de outros portugueses que se confrontam diariamente com a iminência do final da vida. Alguns não têm perspectiva de recuperação, restando-lhes apenas um tratamento paliativo, e todos gostariam que a morte assistida fosse legislada e despenalizada em Portugal. No nosso país, o incitamento ou ajuda ao suicídio é penalizado com pena de prisão até três anos.

Portugal também é dos poucos países da Europa que não tem uma associação right-to-die, que defenda os direitos dos doentes e a liberdade de escolha no fim de vida.

Prefácio de Maria Filomena Mónica.

Lucília Galha, 28 anos, natural de Évora, é jornalista da revista Sábado desde 2009, começando por integrar a secção de Política e, depois, a de Sociedade. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, variante Jornalismo, na Universidade Nova de Lisboa. Esteve em Siena, Itália, durante um semestre pelo programa Erasmus, onde colaborou com a rádio universitária local. Iniciou-se no jornalismo em 2006, no jornal Público, e passou também pelo diário Metro.

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