Luíz Vaz De Camões "A chama Imensa, a imensa força" - Miguel Almeida
10/06/2011 by Paula
A chama imensa, a imensa força
Luís ou Lusitanos?
Os Lusíadas,
Só tu saberias responder.
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje é reclamado, por muitos
O teu busto ou corpo inteiro,
Em homenagens,
Sinal dos cumes altos a que elevaste,
Numa grandeza sem par, a tua pátria;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje tens, invejável
Um túmulo,
Onde descansam os mortos, com vida imortal
E tu és, desse povo que tanto cantaste
A chama imensa, a imensa força
Hoje já muito ardida;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje, nas escolas
Meninos e meninas, já com muitos anos de letras
E até doutores e doutoras, do alto das suas cátedras
Estudam as dores da tua pena, todas de fio a pavio
E que num mundo sem fronteiras, a tua língua
Guiados por ti, por dons de uma alma sem par
Ancoramos, venerados por todos
Na força excelsa, que criaste para nós;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Mas conto-te, por que sei que irias gostar
Que hoje rivalizas com a grandeza dos grandes,
Homero e Virgílio, teus pares
Nos píncaros da arte eleita, que deles procuraste imitar.
in "O Templo da Glória Literária" Miguel Almeida pág 69
Luís ou Lusitanos?
Os Lusíadas,
Só tu saberias responder.
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje é reclamado, por muitos
O teu busto ou corpo inteiro,
Em homenagens,
Sinal dos cumes altos a que elevaste,
Numa grandeza sem par, a tua pátria;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje tens, invejável
Um túmulo,
Onde descansam os mortos, com vida imortal
E tu és, desse povo que tanto cantaste
A chama imensa, a imensa força
Hoje já muito ardida;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje, nas escolas
Meninos e meninas, já com muitos anos de letras
E até doutores e doutoras, do alto das suas cátedras
Estudam as dores da tua pena, todas de fio a pavio
E que num mundo sem fronteiras, a tua língua
Guiados por ti, por dons de uma alma sem par
Ancoramos, venerados por todos
Na força excelsa, que criaste para nós;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Mas conto-te, por que sei que irias gostar
Que hoje rivalizas com a grandeza dos grandes,
Homero e Virgílio, teus pares
Nos píncaros da arte eleita, que deles procuraste imitar.
in "O Templo da Glória Literária" Miguel Almeida pág 69
Comprei recentemente um livro de Miguel Almeida e é um sem dúvida alguma um prazer ler este autor, um dos grandes jovens valores da poesia nacional.
Continuemos a dar mais visibilidade para não estancar a nossa poesia em Pessoa ou Camões.