Sinopse
Numa fração de segundos, um acidente trágico faz desabar o mundo de Jenna Gray, obrigando uma mãe a viver o seu pior pesadelo. Nada poderia ter feito para evitar esse acidente. Ou poderia? Essa é a pergunta que a inquieta quando tenta deixar para trás tudo o que conhece, procurando um novo recomeço refugiada num chalé isolado na costa de Gales.
Mas cedo passa a ser assombrada pelos seus medos, pelo desgosto e pelas memórias daquela fatídica noite de novembro que lhe mudou a vida para sempre. Também o detetive Ray Stevens, responsável pela investigação por este caso que procura a verdade, começa a ser consumido pela sua entrega ao mesmo, deixando a vida pessoal e profissional à beira do precipício.
À medida que o detetive e a sua equipa vão juntando as pontas do mistério, Jenny, lentamente, permite-se vislumbrar uma luz de esperança no futuro, o que lhe dá alguma segurança. Mas é o passado que está prestes a apanhá-la, e as consequências serão devastadoras.
Deixei-te Ir é o livro perfeito para os leitores de Em Parte Incerta, A Rapariga no Comboio e para os fãs da série televisiva The Missing. Perca-se neste thriller psicológico e emocionalmente envolvente, repleto de tensão e de surpreendentes volte-faces. 



Opinião
Intenso. Fluído. Surpreendente.
A Paula Hawkins tinha toda a razão em recomendar este livro. Faz todo o sentido, até pela ligação que a sua criação (A Rapariga no Comboio) acaba por ter com Deixei-te Ir. As duas obras têm de facto muito em comum. Quero com isto dizer que quem gostou de uma muito provavelmente gostará da outra. Os estilos são diferentes mas a essência da escrita acaba por se assemelhar.
Deixei-te Ir foi um livro que adorei ler, que me encheu de prazer. Trata-se de uma obra que surpreende, que nos toca, que nos indica um caminho quando afinal o trilho a percorrer seria outro. Clare Mackintosh é muito hábil na forma como constrói o enredo, prendendo-nos sempre mesmo quando a acção é quase inexistente. 
Este é um livro de máscaras. Todos estão de facto mascarados. Ou quase todos. Existem pormenores que somos capazes de prever, enquanto que outros nem tanto. É esta a beleza de Deixei-te Ir. O que é ou não real? O que é ou não fiável? O que é ou não mensurável?
E, após horas deliciosas de uma leitura extraordinária, damos por nós a compreender e a aceitar o que se passou naquelas páginas, como se ficasse tudo entre nós, entre o leitor, a autora e os personagens. Essa intimidade é difícil criar. Clare Mackintosh conseguiu criá-la como poucos.


1 comentários:

    On 27 outubro, 2016 Paula disse...

    Eh pá!!
    Excelente opinião!!!
    Fiquei muito curiosa, talvez compre para o ter na estante e ler em 2020 :D
    Tenho imensos livros por ler que é uma vergonha. Quer dizer, vergonha não é, que é sempre bom estar rodeada de livros (mesmo que estejam por ler).

     

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