"O amor é uma casa com fundações inabaláveis e um telhado indestrutível. Ele teve uma casa assim em tempos, até que foi demolida. Agora já não tem casa em lado nenhum"

in "As Altas Montanhas de Portugal"

Opinião:
Tomás é aquele de quem fala esta frase. Frase esta que descreve na perfeição o amor e a perda deste. Revoltado com o que aconteceu aos seus mais queridos e por achar sem sentido o seu destino, anda também ele (Tomás) de costas no seu presente - anda às arrecuas pela rua. anda de costas para com o presente. Encontrou consolo no diário, que guarda religiosamente, do padre Ulisses e o seu objectivo é pesquisar sobre a vida e os pertences deste homem com o qual se identifica. Um homem que viveu em África, que vivenciou a agonia dos escravos e a agonia de viver numa terra onde o abatimento ia tomando conta de todos! Dos pretos e dos brancos! Sem escolha de raças, classes ou idades!
A busca incessante de Tomás, não é mais do que a busca de si próprio.
Gostei!

Sinopse:
Na Lisboa de 1904, um jovem chamado Tomás descobre um diário antigo onde é mencionado um artefacto extraordinário que poderá redefinir a história. Ao volante de um dos primeiros automóveis da Europa, Tomás aventura-se pelo país em busca deste objeto invulgar.

Trinta e cinco anos depois, em Bragança, um patologista, leitor voraz dos romances de Agatha Christie, vê-se enredado num mistério que é consequência da demanda que Tomás levara a cabo.

Décadas mais tarde, um senador canadiano refugia-se numa aldeia no Norte de Portugal após a morte da mulher. Com ele traz um companheiro invulgar: um chimpanzé. E eis que é desvendado por fim um mistério com cem anos. 


As Altas Montanhas de Portugal é um romance original e empolgante que explora com mestria questões prementes da condição humana.


A minha opinião, a outra obra do autor, "A Vida de Pi"


4 comentários:

    On 08 junho, 2016 Aida Silva disse...

    Parece muito interessante! ;)

     
    On 08 junho, 2016 Paula disse...

    Aida, já leste A Vida de Pi?

     
    On 08 junho, 2016 Aida Silva disse...

    Não, Paula. Só vi o filme.

     
    On 09 junho, 2016 Paula disse...

    Aida,
    É excelente! Eu adorei!

     

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