Sinopse: Enquanto as decisões tomadas nos corredores do poder ameaçam extremar os antagonismos e originar uma guerra nuclear, as cinco famílias de diferentes nacionalidades que têm estado no centro desta trilogia O Século voltam a entrecruzar-se numa inesquecível narrativa de paixões e conflitos durante a Guerra Fria.

Quando Rebecca Hoffmann, uma professora que vive na Alemanha de Leste, descobre que anda a ser seguida pela polícia secreta, conclui que toda a sua vida é uma mentira. O seu irmão mais novo, Walli, entretanto, anseia por conseguir transpor o Muro de Berlim e ir para Londres, uma cidade onde uma nova vaga de bandas musicais está a contagiar as novas gerações. Nos Estados Unidos, Georges Jakes, um jovem advogado da administração Kennedy, é um ativo defensor do movimento dos Direitos Civis, tal como a jovem por quem está apaixonado, Verena, que colabora com Martin Luther King. Juntos partem de Washington num autocarro em direção ao Sul, numa arriscada viagem de protesto contra a discriminação racial. Na Rússia, a ativista Tania Dvornik escapa milagrosamente à prisão por distribuir um jornal ilegal. Enquanto estas arriscadas ações decorrem, o irmão, Dimka Dvornik, torna-se uma figura em ascensão no seio do Partido Comunista, no Kremlin.

Nesta saga empolgante que agora se conclui, Ken Follett conduz-nos, em No Limiar da Eternidade, através de um mundo que pensávamos conhecer, mas que agora nunca mais nos parecerá o mesmo.


Opinião: Este, o terceiro livro, da trilogia “O Século” foi aquele de que mais gostei. Talvez porque os acontecimentos, aqui descritos, estiveram “mais perto” de mim.
Revemos os descendentes do I e II livro (as cinco famílias) e com eles vamos vivenciando esta bela narrativa, cuja História é bastante familiar.

Uma vez mais, como nos outros volumes, o autor lança-nos uma avalanche de factos históricos, nos quais faz movimentar os seus personagens. Digamos, que nesta trilogia, a História é personagem principal, o restante é secundário. No entanto, este facto não torna o livro em nada de“menos” pelo contrário. 
A Guerra Fria é dissecada ao pormenor de forma bastante crua!

As desigualdades e o racismo são temas aprofundados, mostrando-nos como as sociedades e as figuras publicas eram e continuam a ser hipócritas.



De todos os momentos evidenciados no livro, o que mais gostei de ler, o que mais me prendeu foi a queda do Muro – o Muro que separou e matou tanta gente!

Aos amantes de História, esta é uma obra obrigatória. Ao leitor comum, como eu, também é uma obra obrigatória, pois aprendi muito e também fui investigar outro tanto!

Sem dúvida um livro a ler!

Opinião ao I volume aqui
Opinião ao II volume aqui


1 comentários:

    Estou muito curiosa por ler esta trilogia tenho-a cá em casa estou a ver se ganho coragem para pegar na Queda dos gigantes a grossura assusta um bocado. Mas em 2015 tem que ser.
    Boas leituras!

     

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