O inesperado «romance negro» de Luis Sepúlveda

Nome de Toureiro regressa às livrarias no dia 18 de fevereiro

Luis Sepúlveda surpreendeu os seus leitores quando publicou, há cerca de dez anos, Nome de Toureiro, uma história sobre caçadores de tesouros do tempo do Terceiro Reich, num estilo que se distinguia da restante obra do autor. Este livro, que vai ser reeditado pela Porto Editora a 18 de fevereiro, apresenta-nos uma intriga repleta de ação, segredos e ladrões que roubam ladrões.

Ao longo da narrativa, dois caçadores do tesouro, rivais, entram numa corrida que vai desde a Alemanha até à Terra do Fogo, no Chile, onde a fortuna se encontra escondida. Contudo, até alcançarem a meta, terão de ultrapassar vários obstáculos e colocar em confronto os valores por que se regem.

SINOPSE
Durante os anos sombrios do nazismo, desaparece da prisão de Spandau um valiosíssimo conjunto de moedas de ouro. Quase cinquenta anos depois, caído o muro de Berlim, dois personagens obscuros mas poderosos, com um passado político duvidoso, contratam, cada um por seu lado, dois «antigos combatentes», desempregados profissional e ideologicamente, para que partam em busca do tesouro roubado. Um, Belmonte, o que tem nome de toureiro, aceita o encargo por amor a Verónica; o outro, Frank Galinsky, aceita-o por um velho hábito de obediência militante cujo ideal é agora o de enriquecer «como todos os outros».

Mas o tesouro ainda existe? Belmonte e Galinsky chegarão a enfrentar-se? Nos tempos implacáveis que são os nossos, vencerá o amor ou a cobiça?

Com Nome de Toureiro, Luis Sepúlveda confirmou-se como um admirável «contador de histórias», oferecendo-nos um inesperado «romance negro» que tem como pano de fundo uma profunda reflexão sobre as ideologias autoritárias.

Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Da sua vasta obra (toda ela traduzida em Portugal), destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas Mundo do Fim do Mundo, Patagónia Express, Encontros de Amor num País em Guerra, Diário de um Killer Sentimental ou A Sombra do que Fomos (Prémio Primavera de Romance em 2009), por exemplo, conquistaram também, em todo o mundo, a admiração de milhões de leitores.
No catálogo da Porto Editora (que publicará toda a sua obra) figuram já A Lâmpada de Aladino, O Velho que Lia Romances de Amor, História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, A Sombra do que Fomos, Histórias Daqui e Dali, Patagónia Express, As Rosas de Atacama e Últimas Notícias do Sul.

3 comentários:

    Olá,

    Um escritor que tive o prazer de ler este ano, pelo que me disseram é algo repetitivo, aquilo que posso dizer é que gostei do que li, uma escrita bem agradável e acima de tudo um escritor que tenta passar a mensagem do dever de preservar o pulmão do nosso planeta que é a Amazónia.

    Recomendo a sua leitura e pela sinopse parece interessante ;)

    Bjs

     

    Li o livro infantil "A gaivota e o gato que a ensinou a voar" de Luís Sepulveda há umas semanas atrás e gostei. E tenho "O velho que lia romances de amor" deste autor para ler.
    Este livro pareceu-me interessante. :)

     

    Confesso que não gostei do livro...

     

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