O Aleph, Jorge Luis Borges (Divulgação)
08/01/2013 by Paula
O Aleph
Jorge Luis Borges
Género: Contos
Tradutor: José Colaço Barreiros
N.º de páginas: 184
Data de lançamento: 18 de janeiro
Neste conjunto de ficções publicado em 1949 (acrescido de
quatro textos na edição de 1952), encontramos os motivos borgesianos
recorrentes: o tempo, o infinito, a imortalidade, a identidade, o duplo, a
perplexidade metafísica.
Descoberto na cave de um casarão devoluto, o Aleph – que dá
título ao último conto e ao livro – é “uma pequena esfera de cor tornesol, de
um fulgor quase intolerável”, o ponto no universo a partir do qual se vê a
totalidade do universo, em simultâneo e sob todos os ângulos. Borges tê-lo-á
definido com a comparação: «o que a eternidade é para o tempo, o Aleph é para o
espaço.»
«Começa aqui o meu desespero de escritor.» – afirma o
narrador – «Toda a linguagem é um alfabeto de símbolos cujo exercício pressupõe
um passado que os interlocutores compartilham; como transmitir aos outros o
infinito Aleph (…)?»
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Nas listas de maiores escritores do século XX, há vários
nomes omnipresentes: Proust, Joyce, Kafka. Jorge Luis Borges é um deles. A sua
ascensão ao panteão literário foi lenta, mas com o reconhecimento do prémio
Formentor, em 1961, fixou-se aí definitivamente. Borges tornou-se uma lenda, um
arquétipo do escritor erudito e de infinitos conhecimentos enciclopédicos.
Bibliotecas, tigres, espelhos e labirintos: não é possível
pensar em qualquer destes substantivos sem que o nome de Borges nos ocorra de
imediato. São elementos de um universo único que gerou uma multidão de
admiradores e imitadores, embora nenhum tivesse atingido o nível do mestre. Tal
como os escritores referidos no início, Jorge Luis Borges não recebeu o Prémio
Nobel.
Títulos publicados na Quetzal:
O Livro de Areia
História da Eternidade
Obra Poética Vol. 1