"O livro Última Paragem, Massamá, de Pedro Vieira, publicado em fevereiro de 2011 pela Quetzal, foi anunciado como vencedor do Prémio PEN Clube Português, na categoria Primeira Obra. Os prémios PEN Clube Português distinguem, anualmente, as melhores obras publicadas no ano anterior, em língua portuguesa e em primeira edição."

Sinopse
Esta é a história de um homem e de uma mulher, Lucas e Vanessa. Do seu amor trágico, como são todos, e de uma Cidade com vista para muitas vidas. Também é a história de uma doença e de uma saída de cena, de uma frustração que não se cura. Ontem, na Floresta de Teutoburgo, onde fracassaram as legiões de Públio Quintílio Varo, hoje, em Massamá, onde acaba de ruir uma hipótese de redenção. Nos dois casos, o mesmo desenlace, com mais ou menos Império em pano de fundo. No lugar do traidor Armínio, motivado pela ambição, apresenta-se João, portador de um evangelho com saída para lugar nenhum. A estação de comboio, o trabalho, o vaivém daqueles que vivem de par em par com aquilo que lhes está destinado. O acaso. Crónica de uma, duas mortes anunciadas, a segunda por decisão natural de Vanessa, mulher investida de toda a autoridade. Faltam dois minutos e picos, 127 segundos, pouca-terra, pouca-terra, é só o que ela pede. Ou pelo menos que lhe seja leve.
Última Paragem, Massamá de Pedro Vieira

Críticas de imprensa
« “Última Paragem, Massamá” é um romance de aprendizagem na linha de “Nome de Guerra” (1938), de Almada Negreiros, ou “Os Três Seios de Novélia” (1968), de Manuel da Silva Ramos. Dito de outro modo, narrativa pulverizada da cidade mítica. […] À Lisboa do primeiro modernismo (“twenties”) e da guerra colonial (“sixties”), Vieira contrapõe a geração dos diplomados de “call-center”: […] Respiração sincopada, jargão conforme.»
Eduardo Pitta, Público

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