Madame Bovary - Gustave Flaubert
10/07/2009 by Paula

Ema Bovary persegue a imagem do mundo que lhe é dada por uma certa literatura desligada da realidade. Arrastada pelas suas ilusões, a mulher do prosaico Carlos Bovary imagina-se uma grande amorosa.
A realidade revela-se impiedosa. E, no entanto, "Madame Bovary", na época judicialmente perseguido devido à sua cor "sensual" e à "beleza provocadora de Ema",está longe de ser essa lição de realismo que muitos nele quiseram ver."
O que eu achei:
Ema Bovary nasceu e foi criada no campo tendo frequentado posteriormente um convento. Contudo, cedo constatou que não tinha vocação para tal. Era uma mulher sensual e cuidada. Gostava de ler e vivia projectando-se nas suas leituras. Casa-se com Carlos Bovary, médico, um eterno apaixonado por sua esposa e controlado por sua mãe. No entanto, Ema tenta buscar novas emoções...novas paixões...
Este romance teve a sua publicação em 1857, foi criticado por ser considerado um atentado à moral e à religião, Gustave Flaubert foi levado a julgamento onde proferiu a famosa frase "Emma Bovary c'est moi".
A História de Ema fez-me lembrar o romance de Eça de Queirós "O Primo Basílio" , principalmente os momentos finais. Todo o espectáculo à volta de Ema lembrou-me o final de Luísa...(mas esta já é outra história)
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Classificação: 6/6 - Excelente