Sinopse:
Anna Fox não sai à rua há dez meses, um longo período em que ela vagueou pelos quartos da sua velha casa em Nova Iorque como se fosse um fantasma, perdida nas suas memórias e aterrorizada só de pensar em sair à rua. A ligação de Anna ao mundo real é uma janela, junto à qual passa os dias a observar os vizinhos.
Quando os Russells se mudam para a casa em frente, Anna sente-se desde logo atraída por eles - uma família perfeita de três pessoas que a fazem recordar-se da vida que já teve. Mas um dia, um grito quebra o silêncio e Anna, da sua janela, testemunha algo que ninguém deveria ter visto e terá de fazer tudo para encobrir o que presenciou. Mas mesmo que decida falar, irá alguém acreditar nela? E poderá Anna acreditar em si própria?


Opinião:
Nestas semanas de isolamentos, muitos “amantes” da leitura têm lido “A Mulher à Janela”, isso despertou-me a curiosidade e lembrou-me que o tinha na estante.
No início achei-o sem interesse e MUITO enfadonho… mas como não sou de “baixar os braços” e muito raramente desisto seja de que leitura for, resolvi continuar, e ainda bem que o fiz. Perto da página 150, tudo se tornou mais interessante e leve, depois de Anna (personagem principal), ter assistido ou julgado que assistiu a um crime.

Anna sofre de agorafobia (não consegue sair de casa e estar em espaços abertos), desde um determinado acontecimento que lhe foi muito marcante e lhe provocou estes transtornos de ansiedade. Por esse motivo, é seguida por um psicólogo e está fortemente medicada, mas para além de não seguir a medicação à risca, também tem um problema com a bebida.
Dado o seu confinamento, um dos seus passatempos é estar à janela tempos infinitos, com a objetiva da sua máquina fotográfica Nikon, a espreitar as casas e a vida da vizinhança.
Um dia presencia uma discussão que não termina bem e desde esse momento, uma série de eventos vão acontecendo, chegando ao ponto de todos acharem que Anna enlouqueceu, e ela própria acabar por se convencer também disso.
A partir deste momento acabou-se todo o enfado, e garanto-vos que não vão conseguir parar a sua leitura, enquanto todo este mistério não for resolvido.

2 comentários:

    Muito interessante! Não conhecia, mas vai ficar na lista para adquirir. O distúrbio agorafóbico é muito complexo e, retratado num livro, parece-me aliciante.

    Obrigada pela informação. :)

     
    On 11 maio, 2020 kassie disse...

    Gostei muito deste livro! As questões psicológicas estão muito bem descritas e caracterizadas. E cheio de suspense, foi um livro que me agarrou desde a primeira página.

     

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