A Montanha Mágica, Thomas Mann (opinião)
17/10/2019 by Paula
Opinião:
No início do ano, iniciei A Montanha Mágica de Thomas Mann, mas em vez de ser em livro físico, foi audio book. Nas minhas caminhadas, lá ia eu acompanhada de Thomas Mann e, confesso, que isto também me deu motivação para não faltar ao exercício. Quero dizer-vos que possuo o livro e sempre que quis voltar a algum assunto, lá pegava na obra. O audio book que ouvi é brasileiro, mas o texto está rigorosamente idêntico à obra publicada pela D. Quixote!
No início do ano, iniciei A Montanha Mágica de Thomas Mann, mas em vez de ser em livro físico, foi audio book. Nas minhas caminhadas, lá ia eu acompanhada de Thomas Mann e, confesso, que isto também me deu motivação para não faltar ao exercício. Quero dizer-vos que possuo o livro e sempre que quis voltar a algum assunto, lá pegava na obra. O audio book que ouvi é brasileiro, mas o texto está rigorosamente idêntico à obra publicada pela D. Quixote!
Thomas Mann, apresenta-nos no início do seu magnífico livro Hans Castorp, um jovem que enquanto criança passou por bastantes mudanças familiares, ficou órfão muito cedo, sendo criado por um tutor que se preocupava com ele. Enquanto adulto, o trabalho não o cativa "é que em relação ao trabalho nutria o maior dos respeitos, não obstante sentia que o mesmo lhe provocava um leve cansaço". Cedo Settembrini, define a Pátria de Hans como a cerveja, o tabaco e a música.
Durante toda a obra, Thomas Mann utiliza uma escrita bastante irónica, sarcástica e muito crítica. Aliás, no início e no final, o autor deixa bem claro que esta, apesar de ser a estória de Hans Castorpe, é mais do que isto. Esta é a História que utilizou Hans para ser contada. No fundo, aqui o que interessa são os relatos, as críticas que Thomas faz em relação a tudo do que fala, o objectivo é dissertar sobre inúmeras questões relativas ao período anterior à I Guerra Mundial. Esta crítica é feita através e pela voz de inúmeras personagens que povoam a montanha mágica, mais propriamente o sanatório em Davos na Suiça. É neste sanatório que Hans vai visitar o primo por um periodo de 3 semanas, no entanto, acaba por lá ficar 7 anos. Sete anos "nem longos nem breves" isto porque na montanha o tempo é relativo, uma vez lá o tempo é esquecido e aquela passa a ser a pátria dos que lá vivem!
No sanatório, deparamo-nos com uma pluralidade de personagens vindas de várias partes do mundo e é desta forma e através deles que Thomas Mann fala sobre o humanismo, a razão as Cièncias... são 800 páginas de crítica social, cientifica, política. Confesso que achei certos relatos densos, mas para outros leitores estes serão deliciosos! Não é uma obra fácil, mas é uma obra que vale a pena ser lida!
Podem ainda ler uma excelente opinião a esta obra aqui
Durante toda a obra, Thomas Mann utiliza uma escrita bastante irónica, sarcástica e muito crítica. Aliás, no início e no final, o autor deixa bem claro que esta, apesar de ser a estória de Hans Castorpe, é mais do que isto. Esta é a História que utilizou Hans para ser contada. No fundo, aqui o que interessa são os relatos, as críticas que Thomas faz em relação a tudo do que fala, o objectivo é dissertar sobre inúmeras questões relativas ao período anterior à I Guerra Mundial. Esta crítica é feita através e pela voz de inúmeras personagens que povoam a montanha mágica, mais propriamente o sanatório em Davos na Suiça. É neste sanatório que Hans vai visitar o primo por um periodo de 3 semanas, no entanto, acaba por lá ficar 7 anos. Sete anos "nem longos nem breves" isto porque na montanha o tempo é relativo, uma vez lá o tempo é esquecido e aquela passa a ser a pátria dos que lá vivem!
No sanatório, deparamo-nos com uma pluralidade de personagens vindas de várias partes do mundo e é desta forma e através deles que Thomas Mann fala sobre o humanismo, a razão as Cièncias... são 800 páginas de crítica social, cientifica, política. Confesso que achei certos relatos densos, mas para outros leitores estes serão deliciosos! Não é uma obra fácil, mas é uma obra que vale a pena ser lida!
Podem ainda ler uma excelente opinião a esta obra aqui
Olá Paula,
Tenho este livro "à bué" de tempo para ler, mas fui sempre lendo outros ....
Agora depois deste post se calhar vou dar-lhe a oportunidade merecida. :)
Bjs
Dulce, como o Manuel disse uma vez... pode-se levar uns 3 meses, mas são uns belos três meses ^_^
O início é muito cativante, depois é o vício!
Experimenta!