“Deixo-te para Não te Perder” de Taylor Jenkins Reid (Opinião)
29/08/2018 by Lígia
Sinopse:
O casamento de Lauren e Ryan atinge o ponto de rutura e ambos tomam a decisão pouco convencional de se
afastarem durante um ano, na esperança de que isso lhes permita apaixonarem-se
de novo. Durante esta separação, cada um é livre de viver como
entender, à exceção de nenhum estabelecer qualquer contacto com o outro. Lauren
inicia uma viagem de autodescoberta e depressa se apercebe de que tanto os seus
familiares como os seus amigos têm ideias muito próprias sobre o significado do
matrimónio. A perceção desse facto e os desafios decorrentes da separação de Ryan
mudam a visão de Lauren sobre monogamia e casamento. E ela passa a interrogar-se: quando estamos ligados a alguém sem
um compromisso de fidelidade e quando vivemos uma relação sem casamento - ou
seja, quando já não há laços entre o amor e o desejo - a que damos nós
valor? Pelo que estamos nós dispostos a lutar?
Deixo-te Para Não te Perder é um romance surpreendente sobre o que acontece quando o amor se dissipa. E sobre continuarmos apaixonados, lutarmos pelo amor, renunciarmos a ele ou entregarmo-nos com toda a nossa alma. É, sobretudo, a história de um casal preso a um velho arquétipo, mas à procura de um novo caminho rumo à felicidade.
Deixo-te Para Não te Perder é um romance surpreendente sobre o que acontece quando o amor se dissipa. E sobre continuarmos apaixonados, lutarmos pelo amor, renunciarmos a ele ou entregarmo-nos com toda a nossa alma. É, sobretudo, a história de um casal preso a um velho arquétipo, mas à procura de um novo caminho rumo à felicidade.
Opinião:
Certas leituras deviam ser feitas em determinadas
estações do ano. Na maioria das vezes quando estou a ler alguma obra, e nela
não falam na estação do ano, nem se chove ou faz sol, mas na minha imaginação
tudo se passa num mês alegre e solarengo ou por vezes num mês de muita chuva e
frio, o que me faz ter vontade de uma boa chávena de chá bem quentinha e uma
manta nas pernas (estilo avozinha) ou uma boa limonada fresquinha. E se estou a
ler na estação “errada” tenho uma certa vontade de deixar essa leitura para
mais tarde. Isso influência a minha disposição, se a obra me faz lembrar um dia
alegre de primavera, estou mais bem disposta, se me faz lembrar um dia rigoroso
de Inverno, durante a leitura sinto-me mais soturna.
Nunca tiveram essa sensação?
E estou com todo este paleio porquê?
Porque durante toda a leitura desta obra, senti-me num
dia de primavera, mas em um daqueles dias com muito sol e tudo a florescer, com
um aroma agradável no ar…
Este livro é um dia solarengo de primavera, porque é
leve, simples e alegre, as personagens que por vezes são complicadas, acabam
por descomplicar os problemas que as possam atormentar. E porquê? Porque têm o
que para mim é o mais importante na vida… o amor (estou a falar de todos os
tipos de amor, o amor entre um casal, o amor entre pais e filhos, entre irmãos,
entre amigos… todo o tipo de amor). E esse amor é valorizado, nem sempre na
devida altura, por vezes com alguns contratempos, mas é valorizado e realmente
sentido.
E o mais importante, quer nos acontecimentos negativos
como nos positivos, as personagens “levam-nos” como uma aprendizagem, em vez de
se martirizarem umas às outras com o que de errado ou certo fizeram.
O casamento de Lauren e Ryan atingiu um ponto em que
eles já não se suportam, e em vez de se divorciarem resolveram afastar-se
durante um ano, para tentarem perceber o que realmente sentem um pelo outro. Já
devem estar a pensar, “isto quando se dá um tempo numa relação, acaba sempre um
para cada lado” (pelo menos foi o que eu pensei).
Porque como diz na capa desta obra “APAIXONARMO-NOS É
A PARTE MAIS FÁCIL”.
Ao longo da obra vamos acompanhando o dia-a-dia da
personagem feminina Lauren, (Ryan acaba por se tornar um pouco uma personagem
mais secundária), vamos saber dos seus medos, das suas alegrias, vamos
convivendo com a sua família e amigos, e vamos-nos rindo com as suas peripécias.
Podia ser uma obra séria, já que este é um problema sério, mas é tratado com
bastante humor, talvez seja por isso que me faz lembrar os dias de sol na
primavera.
Resumindo, uma obra fresca e com humor, em que nos
ensina muito, principalmente a valorizar as pessoas importantes da nossa vida,
a saber ouvir e falar o que nos vai no coração, e a lembrar-nos que o diálogo é
muito importante seja em que tipo de relação for.
Para mais informações ver aqui.
Fiquei curiosa com esta obra :)