“Encontrei-te nas Páginas de Um Livro” de Xavier Bosch (Opinião)
04/05/2018 by Lígia
Sinopse:
Encontrei-te nas Páginas de Um Livro é um romance sobre a força perdurável do amor.
Jean-Pierre Zahardi, galerista na Rive Gauche, é um espírito livre. Paulina
Homs, com uma tranquila vida familiar em Barcelona, chega a Paris para o
casamento da prima. Como se o destino o tivesse reparado, entre eles nascerá
uma atração inesperada que mudará as suas vidas para sempre.
Este livro é a crónica da procura e da reconstrução de uma história de amor, a de Paulina e Jean-Pierre, através das recordações, dos documentos e do testemunho das pessoas que conheceram a paixão clandestina do casal. Será a filha de Paulina, Gina, que descobrirá muitos anos depois da morte da mãe o grande amor que a marcou para sempre.
Aguarda o leitor uma viagem pelas livrarias mais bonitas do mundo, onde estão dispersos os testemunhos misteriosos e comoventes desse amor, e uma viagem no tempo, para descobrir aqueles quatro dias únicos e inesquecíveis. Eternos.
Este livro é a crónica da procura e da reconstrução de uma história de amor, a de Paulina e Jean-Pierre, através das recordações, dos documentos e do testemunho das pessoas que conheceram a paixão clandestina do casal. Será a filha de Paulina, Gina, que descobrirá muitos anos depois da morte da mãe o grande amor que a marcou para sempre.
Aguarda o leitor uma viagem pelas livrarias mais bonitas do mundo, onde estão dispersos os testemunhos misteriosos e comoventes desse amor, e uma viagem no tempo, para descobrir aqueles quatro dias únicos e inesquecíveis. Eternos.
Opinião:
Nesta
obra vivemos um grande AMOR, o amor
entre Paulina e Jean-Pierre. Apenas estiveram juntos quatro dias. Quatro dias
que os marcou de tal forma, que perdurou durante toda as suas vidas. Esse amor
é descoberto muitos anos depois da morte de Paulina pela sua filha Gina, e é
ela que vai à descoberta dessa paixão que marcou tanto a sua mãe.
De
uma forma muito fluída e envolvente, a obra vai “saltando” entre o passado de
Paulina e o presente de Gina.
Paulina
é casada com Manuel Castro Homs, tem uma filha de 5 anos (Gina) e vai sozinha
de Barcelona a Paris, ao casamento da sua prima Julie, já que o seu marido está
ocupado com muito trabalho e não gosta de viajar. É nessa cerimónia que conhece
Jean-Pierre, a primeira impressão que ela tem, é que ele é um melga e um
convencido com muito paleio. Mas no fim da festa algo mudou e uma grande
atração entre eles aconteceu. Até ao regresso de Paulina a Barcelona, vão-se
encontrar e conhecendo melhor, vão alimentando um grande amor, um daqueles amores
difíceis de encontrar, um amor para toda a vida. Paulina regressa para a sua
família, embora Jean-Pierre lhe peça que fique. Jean- Pierre é um coleccionador
de livros sobre borboletas, muitas vezes viaja a países longínquos para adquirir
mais um livro. Como prova do seu grande amor, Paulina ao viajar por diversos
países procura e dá-nos a conhecer as maiores e mais belas livrarias (chegou a
estar na cidade do Porto na livraria Melo), onde deixa o seu cartão-de-visita no
meio de diversos livros sobre borboletas, para que um dia Jean-Pierre os
encontre e saiba que nunca o esqueceu e que o trás sempre na mente e no
coração.
O
culminar acontece quando Gina vai ao encontro de Jean-Pierre e lhe revela este
gesto de amor, da sua mãe para com ele.
É
“engraçado” o contraste entre os amores de Gina (uma mulher aberta, que tem
vários romances ocasionais), com o amor de Paulina.
Uma
obra que mesmo para os mais cépticos, que não acreditam no amor à primeira
vista, mas sim no amor que se vai construindo ao longo do tempo, vão se encantar
com o carinho e a ternura entre estas duas personagens.
Para
quem adora ler, vai adorar esta viagem pelo amor e pelos livros.
Para
terminar, vou transcrever um pequeno parágrafo que adorei de uma citação de
Jean-Pierre, foi quando a opinião de Paulina se alterou e começou a acha-lo
mais interessante e atraente.
“ – Abrir um livro é,
na minha opinião, descobrir mundos, viver outras vidas, dar sentido à nossa.
Viajar para a frente e para trás. Criar histórias. Chorar e rir. Um jornal é
sempre a mesma coisa. Os dias são demasiado parecidos. Nunca acontece nada. E
quando acontece algo importante, também não o contam. A meu ver, ler livros é,
talvez, a única forma de fantasiar um pouco. Cada um tem o seu sistema e as
suas manias. Mas esta é a solução que, pelo menos para mim, me serviu para
fugir do aborrecimento e para sair da porta giratória.”
Para mais informações
passem por aqui.