“Alguém para Tomar Conta de Mim” de Yrsa Sigurdardóttir (Opinião)
07/03/2018 by Lígia
Sinopse:
Uma nova história da aclamada série de
thrillers, protagonizada por Thóra Gusmundsdóttir. Uma brilhante prestação na
escrita policial. A multipremiada islandesa Yrsa Sigurdardóttir, autora de
bestsellers regressa com novo livro, considerado pelo britânico Sunday Times
como o policial do ano.
Um jovem adulto com síndroma de Down foi condenado por ter ateado fogo às instalações do lar de cuidados continuados em que vivia, provocando um incêndio que causou cinco mortos. Porém, um dos ocupantes da ala psiquiátrica de segurança em que agora se encontra vai contratar Thóra para provar que Jakob está inocente.
Mas se não foi Jakob o autor do crime, quem será? E de que forma é que o múltiplo homicídio estará ligado à morte de uma jovem mulher por atropelamento e fuga?
Um jovem adulto com síndroma de Down foi condenado por ter ateado fogo às instalações do lar de cuidados continuados em que vivia, provocando um incêndio que causou cinco mortos. Porém, um dos ocupantes da ala psiquiátrica de segurança em que agora se encontra vai contratar Thóra para provar que Jakob está inocente.
Mas se não foi Jakob o autor do crime, quem será? E de que forma é que o múltiplo homicídio estará ligado à morte de uma jovem mulher por atropelamento e fuga?
Críticas:
«Yrsa Sigurdardóttir está no topo da ficção
policial nórdica.»
The Times
«Alguém para Tomar Conta de Mim acaba de sair e já valeu a Yrsa Sigurdardóttir o rótulo inevitável de “a resposta islandesa a Stieg Larsson”.»
The Independent
«Um romance negro e brilhante. Duro, mas comovente, com uma intriga e personagens invulgares.»
Sunday Times
The Times
«Alguém para Tomar Conta de Mim acaba de sair e já valeu a Yrsa Sigurdardóttir o rótulo inevitável de “a resposta islandesa a Stieg Larsson”.»
The Independent
«Um romance negro e brilhante. Duro, mas comovente, com uma intriga e personagens invulgares.»
Sunday Times
Opinião:
O
prefácio desta obra começa com a apresentação de uma das personagens. Berglind
está de baixa médica e tem andado muito perturbada. Há uns anos solicitou os
serviços de Magga como Baby-sitter, para poder comparecer numa ceia de Natal e
esta a caminho de sua casa foi vítima de um atropelamento e fuga. Depois de alguns
acontecimentos estranhos em sua casa, concluiu que ela e a sua família estão
assombrados pelo espírito de Maga. A sua casa foi exorcizada por um padre e um
bispo, e durante algum tempo pareceu que tudo tinha voltado ao normal, entretanto
os fenómenos estranhos retomaram e Berglind cada vez está mais angustiada.
No
primeiro capítulo conhecemos a advogada Thóra e ficamos a par do caso que ela vai
investigar e resolver. O cliente que a contratou foi Jósteinn, que depois de
alguns crimes cometidos foi julgado e condenado, está há oito anos numa Unidade
Psiquiátrica de Segurança de Sogn. Engane-se quem pensa que Jósteinn contratou
Thóra para o defender. Este contratou-a para reabrir um caso ainda recente, em
que o condenado é Jakob (que tem síndrome de Down), acusado de um incêndio que
vitimou 5 pessoas.
Nos
capítulos seguintes vão sendo apresentadas diversas personagens e vamos acompanhando
a investigação de Thora.
Ao
lermos os dois primeiros capítulos suscita-nos uma certa curiosidade… Mas que relação
estas duas personagens podem ter? Temos uma personagem desesperada porque é assombrada
por um espírito, e temos outra personagem que tem de descobrir o que aconteceu
num misterioso incêndio e se Jakob é realmente inocente.
Só
nos capítulos finais é que esta curiosidade é resolvida, mas até lá chegarmos vamos
ficando cada vez mais empolgados com este caso, mais envolvidos e com a nossa
curiosidade totalmente espicaçada. Por vezes pensamos que este caso é impossível
ser resolvido, mas entretanto “achamos” que temos a solução, e andamos neste
misto impossível resolver/já sei o que aconteceu, impossível resolver/já sei o
que aconteceu, praticamente até ao último capítulo. Adoro quando isto me acontece
durante a leitura de uma obra!!
Durante
a investigação de Thóra vamos tendo conhecimento ao de leve, da situação de
recessão na Islândia, bem como das pessoas com síndrome de Down, síndrome de
encarceramento, autismo, em estado semicomatoso e com problemas de epilepsia.
Vamo-nos apercebendo o quanto as pessoas com alguma deficiência são descriminadas
e mal compreendidas, o que causa uma certa revolta e tristeza.
Achei
“hilariante” a ideia da autora dar um certo toque de “fenómeno assombroso” no
final da obra, quando tudo já parecia resolvido.
Foi
a primeira obra que li desta autora, “achei-a” de tal forma genial, que já
estive a investigar outras obras a adquirir em breve, para me deliciar com a
sua leitura.