O Homem que Escrevia Azulejos, Álvaro Laborinho Lúcio (Divulgação)
08/09/2016 by Paula
O Homem Que Escrevia
Azulejos, segundo romance de Álvaro
Laborinho Lúcio, chega às livrarias na sexta-feira, dia 16 de setembro – um
retrato sublime do poder, e do poder redentor da arte e do amor.
Depois da sua estreia em ficção
com O Chamador (2014) – também publicado pela Quetzal
Editores e já na segunda edição –, Álvaro Laborinho Lúcio traz agora um romance
que debate e ilumina algumas das grandes ideias do quotidiano contemporâneo,
enquanto observa a falência das sociedades em que vivemos.
O Homem Que Escrevia Azulejos conta a história de dois homens (Marcel e Norberto) que
atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver, a ficção
– e é nela que são clandestinos. A eles se juntam João Francisco e Otília, avô
e neta, ambos na busca incessante do sublime, igualmente recusados pela
realidade. Um homem que escrevia azulejos – que reencontrou a utopia e gostava
da sátira – reparou neles e pintou-os com palavras.
«E o meu sonho renasceu. Estava
ali o milagre para a sua realização. Eu continuava sem saber pintar, ou
desenhar. Mas não precisava de pintar os azulejos. Podia muito bem escrevê-los.
Escrever neles os sonhos da minha vida.
A trama, no conjunto final, teria
sempre que ser mais do que a soma dos azulejos. E se fosse um romance? Talvez
um romance satírico. O esmalte vidrado vem criar uma dúvida persistente, quando
se pretende distinguir o que parece ser do que realmente é. Dúvida boa, esta,
para inspirar a sátira.
Parece que não vou isto, não simpatizo com o autor, manias!
Queria dizer não vou ler este livro.
É a PDI a entrar em acção.^-^