Quero, desde já, agradecer a todos os que deixaram uma mensagem no post deste passatempo. Tenha sido para argumentar, apoiar, participar ou opinar, terei em consideração todas as respostas que foram dadas, e levá-las-ei comigo quando for correr a próxima maratona pelas Terras de Sua Majestade. Todas elas se revelaram interessantes, desde o lado prático da Aida até ao lado mais dramático do Carlos, do ponto de vista histórico da Marta até ao ponto de vista cultural da Myquinhas, passando pelas experiências citadas pela Maresvivas e pela Dulce. Obrigado a vocês e à Patrícia Xará, Mary Batalha, Liliana, Marilina Simões, Arsénio Ramalho, Kassie, Susana Ricardo e Turista.

Qualquer um poderia ter sido o vencedor.

Mas houve um comentário que me tocou, porque quem faz maratonas sabe o que isso representa, o que custa, o que simboliza. Não é apenas a maratona em si, mas também os meses de treino, o momento de superação, a dor que nos atravessa num determinado quilómetro quando no anterior estava tudo bem. A maratona é imprevisível. Nunca sabemos quando precisamos de apoio. Num instante tudo pode ruir, mas mesmo assim temos de chegar ao fim. E foi nesse sentido que escolhi o comentário da Catarina. Pela sua associação aos cânticos dos adeptos do Liverpool "You'll never walk alone". Porque de facto, em muitos momentos durante os 42.2 km, ter alguém do nosso lado é única coisa que é necessária para conseguirmos seguir em frente. Digo eu, que corri uma maratona em casa, no Porto, e me senti muito mais apoiado na última que fiz, em Madrid, quando desconhecidos gritam mais do que aqueles que nos conhecem, isto quando estão presentes. Sim, porque todos os maratonistas, que fazem maratonas a correr, sem parar, depressa ou devagar, são heróis.

Obrigado a todos e em particular à Catarina.

O livro oferecido será este:


do grupo:


Catarina, envia-me os teus dados para: vasco.ricardo@writemail.com

6 comentários:

    Parabéns à vencedora ;)

     
    On 15 junho, 2016 Aida Silva disse...

    Boa escolha, Vasco. Confesso que até emocionei um pouco :).
    Parabéns, Catarina!

     
    On 15 junho, 2016 Vasco disse...

    Obrigado Aida. :) Pois, enquanto percorro uma maratona também me emociono durante o percurso com certos pormenores. Com o apoio das pessoas e de outros corredores, mas principalmente com as crianças que adoram dar "Hi5", todas orgulhosas. Mas confesso que ao atravessar a meta nunca senti nada, porque o corpo e a mente já vão em modo automático. Suponho que seja o cérebro a jogar à defesa.

     

    Boa maratona Vasco. Bom comentário da Catarina.
    Parabéns Catarina.
    ;)

     
    On 16 junho, 2016 Aida Silva disse...

    Afinal há sensibilidade dentro de ti :D
    Que corra tudo bem! Boa preparação!

     
    On 16 junho, 2016 Vasco disse...

    Obrigado Marilina.

    Afinal parece que há, Aida...

     

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