Momentos Nonsense #4

É verdade. Sou daquelas pessoas que cheiram os livros. Faço-o sempre que pego num, seja novo, usado, emprestado, devolvido e não digo roubado porque nunca roubei nenhum. Mas fá-lo-ia certamente se o tivesse arranjado através dessa via.
Não consigo - nem quero - descrever o cheiro resultante da mistura do papel, da tinta, do verniz, da cola, do tempo, das circunstâncias físicas e de mais algum componente que não me esteja a ocorrer de momento.
Mas às vezes, de tempos em tempos, que é como quem diz muito raramente, eles trazem um cheiro que não corresponde áquilo que espero deles. Já cheirei uns quantos que lembravam tudo menos livros, assim como já cheirei outros que não me lembravam nada.
E quando isso acontece volto-me para eles e digo: "qualquer dia troco-vos por um e-reader"...
Todavia nunca chego a fazê-lo, pois o cheiro do livro seguinte volta a ser único e incomparável.

2 comentários:

    On 31 outubro, 2013 Paula disse...

    Também tenho essa mania, e adoro o cheiro dos livros usados... tenho livros em 2ª mão que cheiram a tabaco, outros a chocolate, os da presença cheiram sempre a tinta fresca :D
    E quando compro também tenho essa mania de os cheirar :P

     

    Eu adoro cheirar livros.Então quando são novinhos em folha...que delícia!Esta mania transmitia-a sempre aos meus alunos quando pegávamos nos livros,no início do ano,pela primeira vez.Eles achavam graça e eu penso que lhes fazia criar uma outra empatia com eles e com o próprio estudo.
    Manias...

     

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