A Terceira Rosa - Manuel Alegre
20/02/2010 by Paula
Sinopse:
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A minha opinião:
"Olá, disseste. E a terra tremeu"
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A Terceira Rosa está estruturada em 56 fragmentos, um romance que se afirma quase como um ensaio literário sobre paixão. Para Manuel Alegre, "a primeira paixão está marcada pela morte, pois constitui simultâneamente a revelação da vida em toda a sua plenitude e da morte, ou da perenidade".
O cenário da história de amor de Xavier e Cláudia é o Portugal dos anos 50, sob a ditadura de Oliveira Salazar, quando os conflitos políticos dividiam as famílias e criavam autênticas "guerras civis" nos lares. É o que se passa com as famílias de Xavier e Cláudia, a primeira opondo-se ao regime político e a segunda afecta à "situação".
As referências cinéfilas são numerosas e ajudam a caracterizar as personagens.
Manuel alegre descreve-nos um amor onde imperam a angústia, os ciúmes, a alegria e o desespero, uma amor que nos transporta um estado superior, ainda que cheio de incertezas, mas que se quedará frágil e inalcançável. A cidade de Lisboa também é cenário e é descrita como uma cidade grande, envolta numa aura de mistério, mas também perversa, onde tanto se pode morrer como triunfar.
A minha opinião:
"Olá, disseste. E a terra tremeu"
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A Terceira Rosa marcou a vida de alguém, marcou-a como mais ninguém…Xavier e Cláudia, marcados por uma amor que surgiu na infância e que se foi transformando de forma diferente em cada um deles…ela mudou os gostos, os costumes, o falar, ele permaneceu o mesmo, inalterável…
A mudança dela deu lugar ao ciúme por parte dele. Ela era mais livre do que nunca!
Ela era o mundo de Xavier, foi o primeiro e em todos os outros ele havia de a procurar, a mágoa perante a transformação e mudança da amada é uma mágoa perplexa, um não querer acreditar!
Uma narrativa excelente em que a solidão e a saudade imperam.
Tudo foi separação: a política, as dúvidas, o não querer perderem-se um do outro ou mesmo o destino marcado pelas linhas das suas mãos, um destino que só viu união. Afinal amaram-se para nunca mais se separarem.
A mudança dela deu lugar ao ciúme por parte dele. Ela era mais livre do que nunca!
Ela era o mundo de Xavier, foi o primeiro e em todos os outros ele havia de a procurar, a mágoa perante a transformação e mudança da amada é uma mágoa perplexa, um não querer acreditar!
Uma narrativa excelente em que a solidão e a saudade imperam.
Tudo foi separação: a política, as dúvidas, o não querer perderem-se um do outro ou mesmo o destino marcado pelas linhas das suas mãos, um destino que só viu união. Afinal amaram-se para nunca mais se separarem.
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Uma escrita cativante, poética que nos prende do início ao fim.
Uma escrita cativante, poética que nos prende do início ao fim.
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Uma leitura que aconselho!
Uma leitura que aconselho!
Classificação: 6/7 - Excelente
ola paula, obrigado pelas visitas ao pagina a pagina e pelos sempre simpaticos comentarios. em respeito a foto, que tanto gostaste, se clicares na foto, vais directa a minha pagina no site olhares, pois um dos meus outros hobbies, e infelismente nesta altura, não tenho tido muita disponibilidade é a fotografia, na pasta carrasqueira, tens umas do mesmo genero, que titei numa magnifica tarde de passeio ate à carrasqueira, um sitio que merece ser visitado pelo menos uma vez na vida, embora não seja dos meus temas favoritos em fotografia deu-me muito gozo esta tarde. clica na foto e da la um salto. o link esta redireccionado para a minha pagina. beijinhos e obrigado pela visita. nuno.
Paula, fico muito satisfeito por teres gostado tanto! Também eu!
Foi uma das coisas mais belas que li ultimamente. A terceira rosa ficou gravada na minha memória como um símbolo belíssimo; um símbolo de liberdade e de felicidade num amor que "passa e não passa"...
Impressionante também o estilo; sem nada, absolutamente nada de supérfluo, como se cada palavra fosse imprescindível e ao mesmo tempo um ritmo de escrita de quem passeia pelas palavras.
Não conhecia, mas depois de ler a tua opinião fiquei curiosa e a história parece interessante.
Nuno Chaves,
Já estive na tua página, parabéns pelas fotos. Magníficas!
Manuel,
É belo, simples e profundo.
Uma belíssima leitura, sem dúvida.
Ana C. Nunes,
Uma leitura que vale a pena!
Abraços
Parece-me uma leitura muito boa ^^
Já está na minha listinha de próximas aquisições ^^
Boa semana
May Santos,
Um livro simples que nos diz muito :)
Um abraço