Sinopse:

"Num hospital para morrer, Michael perde as memórias de rapaz, quando o seu mundo era um grupo de amigos surfistas. Vasco assiste ao sofrimento do amigo, ao afastamento da mulher que ama... e aperta as rédeas do tempo para cumprir uma promessa: escrever a história da sua juventude."

.A minha opinião:

Li comentários deste livro em muitos blogues, os comentários eram muito bons e tal como outros tantos livros, por influência das opiniões lidas comprei-o.
Comecei a ler em Maio deste ano e logo nas primeiras páginas coloquei o livro de lado. Pensei: "Vou ler mais tarde, não deve ser o momento."
O facto é que sempre que pegava em "Marés de Inverno" pensava a mesma coisa (nunca era o momento) até que desisti :(
Talvez por sentir a escrita algo fria, a leitura não me despertou emoções.
Achei que o autor, preocupou-se em demasia na introdução de palavras mais rebuscadas para definir determinada ideia o que acabou por contribuir para esta aridez uma vez que, involuntariamente, faz sobrepor a forma ao sentimento, ao conteúdo emocional. Assim, senti-me a "tropeçar" na leitura.
Realço, uma vez mais, que as opiniões que li eram muito boas em relação ao livro em questão, esta é somente a minha no meio de muitas. Mas foi o que realmente senti e por isso achei que também a devia expressar.
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Classificação - 1/7 Desisti

7 comentários:

    Eu li o livro recentemente e adorei.
    A escrita é sensível, poética e é daqueles livros que gostei pelas frases profundas e sentidas que de lá retirei.
    Confesso que o que me levou a lê-lo foi a minha relativa proximidade com o mundo do surf e pelo facto de viver perto dos locais principais do livro. Mas penso que não foi só isso. Considero que o Luís Miguel Raposo tem talento e, acima de tudo, escreveu sobre o que sabe e o que sente.
    Que pena não teres gostado :(
    Arruma o livro na estante por agora. Talvez um dia pegues nele de novo, já muito longe das opiniões que leste nos blogues e das tuas primeiras impressões, e venhas a descobrir as tais emoções que agora não encontraste.

     

    Viva Paula.

    Olha, jamais deves ter problemas em emitir a tua opinião sobre o que quer que seja mesmo que vejas que só tu pensas diferente.

    Se não gostas de determinada "coisa", então não há problema algum em referirmos do porquê, mesmo que isso acarrete, como geralmente acontece, numa onda de intolerância, pois e é algo que honestamente me incomoda, é ver que quem ousa ter uma opinião diferente é logo alvo de tentativa de chacina colectiva.

    Este livro, e não é pela tua opinião, dificilmente um dia me passaria pelas mãos. Não por preconceito, mas porque o mundo do surf não me diz absolutamente nada, respeito-o, mas não me diz nada.

     

    Se não gostas, tens o direito de o dizer? O que seria o mundo se todos gostassem do amarelo?
    Bjs e bom ano.

     

    Não gostar não é defeito, antes uma qualidade. Um autor quando escreve sabe que o faz para toda a gente, mas tem de ter consciência de que nem toda a gente irá gostar da sua produção. A arte, em todas as suas vertentes, obrigatoriamente tem de passar pelo crivo da sensibilidade de cada um. Só depois disso virá definição do veredicto.
    Um excelente 2010 para si, Paula.

     

    É curioso que li algures na net umas páginas de L. M. Raposo e também fiquei com essa impressão: que o autor teria muito a ganhar se a preocupação pela forma fosse um pouco menor. Compreendo a vontade de inovar, mas notei algum exegero que prova precisamente isso que a Paula diz: "tropeçar" na leitura, prejudicando o ritmo da "caminhada".
    Mas um dia hei-de também tentar ler um livro dele.
    NI- Teresa, eu adoro o amarelo, sobretudo em determinados tons e contextos ;)

     

    Sophie,
    Obrigado pela tua opinião. Realmente tinha lido comentários muito bons relativamente ao livro (as expectatias eram altas), mas tal como disse no comentário não me agradou :( Ainda tentei algumas vezes, mas não resultou. Contudo, se um dia tentar de novo e nesta altura agradar-me faço um novo comentário.
    Um feliz 2010 para ti.

    Iceman,
    Realmente nesta minha opinião sobre o livro vi-me sozinha. Mas fazer o quê?? Foi realmente o que eu senti e também tinha de partilhar.
    Um abraço

    Teresa,
    Pois é Teresa, as diversas opiniões e gostos são de louvar, ou então seria um tédio :)
    Um bom ano para ti também.

    Poeta,
    Também pensei nisto que referiu. O escritor pode agradar muita gente ou pouca gente. Este é o risco que corre e para isso deve estar preparado.
    Feliz 2010 para si também e para toda a sua família.

    Manuel,
    Talvez tivesses lido no blogue do escritor onde já tem alguns textos do novo livro.
    Também gosto do amarelo :P

    Um abraço a todos

     

    Um feliz 2010 também para ti :)

     

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