pensamento...


"Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir."
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Francis Bacon

8 comentários:

    Sem dúvida uma verdade inquestionável, sim existe livros que nos fascinam desde a primeira linha e outros que simplesmente são digeridos ao sabor do tempo. beijinho e exelente blog, continua, vem espreitar o meu lol

     

    Penso que todos nós temos dois tipos de "livros preferidos": aqueles que admiramos pela arte de escrever, pela criação literária e aqueles que nos tocaram mais, que mexeram connosco. Os primeiros, são aqueles que, nas palavras de F. Bacon, temos de devorar e os outros são os que mastigamos e digerimos.
    Pessoalmente, considero o D. Quixote o melhor livro de todos os tempos mas não sinto necessidade de o revisitar, de o digerir. Sinto isso em relação a obras como "Ontem não te vi em Babilónia" ou "Boa tarde às coisas aqui em baixo", ambos do Lobo Antunes ou "A saga de um pensador", do A. Cury, ou ainda "O som e a fúria", do Faulkner.
    Estes livros que temos como referência, não são obrigatoriamente os melhores livros do mundo; são os livros que nos compreendem, em vez do inverso. São aqueles que obedecem aquilo que afirmou um poeta modernista norte-americano, Ezra Pound: "Os homens só podem compreender um livro profundo, depois de terem vivido pelo menos, uma parte daquilo que ele contém"

     

    eis o

    cardápio

    completo


    [bon
    apetit:)]



    *abraço*

     
    On 26 novembro, 2009 Anónimo disse...

    Olá Paula!

    Concordo plenamente com esse pensamento.

    Bjs.

     

    Sem dúvida que existem livros que nos marcam para toda a vida, uns pela mensagem que encerram, com que nos identificamos plenamente, outros pela forma bela como foram escritos, outros ainda pela fase das nossas vidas em que foram lidos. Escolho três exemplos: O Ferro Velho, de Anthony Berguess, A Capital, de Eça de Queiroz e A Promessa, este lido no início da minha adolescência. Já esqueci o seu autor, o que é pena.
    Mas, sem um livro por companhia, a vida não tinha graça nenhuma!

    Amistosos cumprimentos.

     
    On 27 novembro, 2009 disse...

    Concordo plenamente!
    Livros que se é preciso devorar são os melhores =P
    Beijooooooooooooooooos!

     

    Manuel,
    Os livros que referes de Lobo Antunes não conheço, mas estou curiosa. Tenho de ler ao menos um.
    A Saga de um Pensador do Cury, é um livro que tenho de ter sempre comigo. Gosto igualmente dos livros do Lauro Travisan, também tenho de os ter sempre por perto...
    A frase que citaste de Ezra Pound é realmente verdadeira. Quando lemos algo com que nos identificamos, não mais esquecemos :)
    Um abraço.

    Luipusignattus e Anita menina flor,
    Um abraço

    Poeta do Penedo,
    Olá Poeta...
    Há sempre livros que acabamos por esquecer o conteúdo. Mas há outros que permanecem na nossa memória para sempre, são uma referência. Isto porque nos identificamos ou porque nos ensinaram algo que precisa ser sempre lembrado e reforçado.
    Um abraço.

    Bárbara,
    Os que costumo "devorar" são os policiais :)
    Um abraço

     

    Um frase extraordinária!!!
    Mas como chamaremos aos livros que temos de voltar a ler?
    ;)

    Beijitos

     

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