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Linda Gillard no Destante

Leia a entrevista a Linda Gillard no Destante
na rúbrica "Escritores na Primeira Pessoa"
A minha opinião:
Marianne Fraser é cega desde nascença, mulher sozinha aos quarenta anos e com um passado muito sofrido pela perda do marido e do filho.
Keir, é o homem por quem se apaixona, ele tem algo especial, algo que ela admira nele. Ele trata-a como se ela fosse uma igual, ou seja, como se não fosse cega, ao contrário de tantas outras pessoas.
No início da relação, a sua irmã (louisa) fica apreensiva e até tenta protegê-la de Keir, mas cedo entende que os sentimentos são verdadeiros.
Para além da história desta narrativa que está escrita de forma simples e muito apelativa, prendendo desta forma o leitor, o que achei também bastante importante e que Linda Gillard conseguiu transmitir, foi passar a quem lê as dificuldades, as frustrações, as alegrias na conquista de pequenas coisas e por tudo aquilo que passa uma pessoa invisual. Factos estes, que muitas vezes passam despercebidos às pessoas ditas normais.
É um romance que nos faz reflectir.
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Sinopse:
Marianne Fraser, cega à nascença, viúva na casa dos 20 e solitária aos 40, vive num elegante bairro de Edimburgo na companhia da sua irmã Louisa, uma escritora de sucesso.
A natureza apaixonada de Marianne encontra consolo e expressão na música, um amor que partilha com Keir, um homem com quem se cruza à porta de sua casa numa noite de Inverno.
Embora vários homens tenham surgido na vida de Marianne, Keir não se compadece com a sua situação. É rude mas também estranhamente delicado. Mas pode Marianne confiar nos seus sentimentos por este desconhecido solitário que quer levá-la para a sua casa na ilha de Skye e «mostrar-lhe» as estrelas?
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Classificação: 5/7 Muito Bom
Sinopse:
Rose Leonard quer esquecer o seu passado.
Refugiada numa pequena comunidade numa ilha ao largo da Escócia, dedica-se ao seu trabalho no silêncio e na solidão da sua casa à beira-mar. Porém, ela é assombrada por memórias indesejáveis.
A sua filha solitária, Callum, um homem mais novo e frágil, que quer exorcizar os seus demónios, e os seus novos amigos dão-lhe a esperança e amor necessários para viver cada dia. Mas terá Rose, presa à vida e sanidade por um fio, a coragem de dizer sim à vida e esquecer o passado?
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A minha opinião:
Rose Leonard vive presa aos seus fantasmas, às suas inquietações, àquilo que a magoou profundamente no seu passado e que continua a magoar no presente.
É um romance que fala dos nossos medos, das nossas falhas, da nossa capacidade de perdoar. Perdoar não só os outros, mas também a nós próprios.
Fugir do passado não compensa, o melhor mesmo será enfrentar tudo aquilo pelo que passou e Rose encontra em Callum um porto seguro.
Callum, também ele teve de lidar com o seu passado, mas a sua força de viver ajudará Rose a enfrentar os seus medos, os seus obstáculos.
Há neste romance uma outra questão que nos faz reflectir sobre até que ponto há o direito de se limitar a pessoa que se ama para protegê-la dos outros e de si mesma. E até que ponto o protegido tem o direito de negar esta protecção.
Um romance interessante que se lê numa tarde de fim de semana e que nos faz reflectir sobre vários aspectos da vida.
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Classificação: 4/7 Bom

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