Um romance premiado, com um enredo provocador, imaginativo e satírico.

Branca, de cabelos loiros e olhos azuis, Doris é capturada ainda criança e enviada da Europa para o Novo Mundo – uma terra distante e desconhecida, situada do outro lado do mar e de onde ninguém regressa. Tal como tantos outros da sua raça que caem nas malhas titânicas do Comércio de Escravos, Doris despede-se do seu nome, da sua língua, da sua terra.

Após sobreviver muito a custo à terrível travessia da rota transatlântica, resta-lhe ser vendida a uma família negra, rica e poderosa, e adaptar-se a uma nova vida de servidão e a uma cultura que não é a sua. Porém, ao contrário de quem já nasce escravo, a rebatizada Omorenomwara sabe o que é ser livre e sonha todos os dias com a fuga. Quando essa oportunidade finalmente se lhe apresenta, ela não hesita, mesmo sabendo que isso pode significar a morte.

Um romance provocador e irónico que, ao forjar um mundo às avessas onde os escravos são os europeus e os senhores, os africanos, desconstrói a História e a nossa noção de identidade, não poupando ninguém, nem opressores nem oprimidos. 

(texto enviado pela editora)



2 comentários:

    Acredito que seja um livro com uma narrativa muito interessante de ler.
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    Feliz fim-de-semana
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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    obrigada, cumprimentos :)

     

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