Sinopse:
Dois reféns, uma bala, uma decisão terrível. Sacrificaria a sua vida pela de outra pessoa?
Uma jovem rapariga surge dos bosques após sobreviver a um rapto aterrador. Cada mórbido pormenor da sua história é verdadeiro, apesar de incrível. Dias mais tarde é descoberta outra vítima que sobreviveu a um rapto semelhante. As investigações conduzem a um padrão: há alguém a raptar pares de pessoas que depois são encarcerados e confrontados com uma escolha terrível: matar para sobreviver, ou ser morto.
À medida que mais situações vão surgindo, a detetive encarregada deste caso, Helen Grace, percebe que a chave para capturar este monstro imparável está nos sobreviventes. Mas a não ser que descubra rapidamente o assassino, mais inocentes irão morrer
Um jogo perigoso e mortal num romance de estreia arrebatador e de arrasar os nervos, que lembra filmes como "Saw - Enigma Mortal" e "A Conspiração da Aranha".


Opinião:
No mês de Abril, li “A Casa de Bonecas”, a primeira obra que conheci de M. J. Arlifge, e gostei bastante, no site goodreads avaliei-o com 5 estrelas. Na obra “Um, Dó, Li, Tá” apaixonei-me de vez por este autor britânico. Em ambos os thrillers, a heroína é a agente-detetive Helen Grace, uma mulher com uma infância difícil, que lhe deixou muitas marcas a nível psicológico, que nunca esquecerá. Apesar de tudo, tornou-se numa mulher forte, confiante e inteligente. Na sinopse temos uma breve descrição deste thriller, que no meu caso “aguçou” por completo a curiosidade (é para isso que ela serve, mas muitas das vezes acabam por fugir do que na realidade é o conteúdo da obra, mas aqui não é o caso).
O autor organizou estes thrillers em pequenos capítulos de 2 a 3 páginas, em cada um deles o narrador vai saltando de personagem em personagem, alternando também com o passado do assassino (dando voz ao assassino) desvendando alguns factos, que nos leva a nós leitores a tirar conclusões do porquê deste distúrbio. Em cada capítulo fui ficando cada vez mais “agarrada”, sempre na expetativa do que se seguiria, e a imaginar quem seria o verdadeiro assassino, o que havia de comum entre as vítimas (qual a relação), para que finalmente se descobrisse a verdadeira “pista” e assim se “apanhasse” o assassínio, e esta “onda” de mortes e horror terminasse.
A curiosidade pelos próximos acontecimentos foi tanta, que a certa altura fiquei com dificuldade em fazer uns pequenos intervalos, tal é a forma como o autor consegue que tudo fique cada vez mais empolgante e transmitir o medo, a humilhação, a raiva e o nervosismo que as vítimas, os policiais e o próprio assassino, vão sentindo.
Resumindo… obra imprópria para cardíacos…


2 comentários:

    Boa informação! Já vi esse livro algures... acho que vou cuscar cá em casa. pode ser que tenha sorte.

    Bom fim de semana!

     

    Bom dia:- Acredito que seja um romance muito intenso, sendo por isso, muito agradável de ler...sentado no sofá.
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    Bom fim de semana
    Cuide-se

     

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