“Órfãos de Brooklyn” de Jonathan Lethem (Divulgação)
21/11/2019 by Lígia
Vencedor do National Book Critics Circle Award
Adorei
a Sinopse e o Trailer do filme.
Sinopse:
Viver na cabeça de Lionel Essrog não é
fácil. Ele sofre da síndrome de Tourette, não controla as palavras. Quando se
enerva saem-lhe frases sem sentido, palavrões, berros. Ou então toca
repetidamente nas pessoas, conhecidas ou não. Órfão desde pequeno, viveu num
lar para crianças abandonadas, até ao dia em que um gangster de Brooklyn, Frank
Minna, o foi buscar - e a mais três rapazes.
Cresceram juntos, a fazer biscates, sempre à margem da lei. Lionel, o freak do grupo, não se queixa. Vê no gangster o pai que nunca teve, é aceite por ele, desde que cumpra as ordens. Vive uma existência discreta, ordenada, que cai por terra com estrondo no dia em que Frank é esfaqueado. Lionel, que até a contar anedotas se baralha, tem agora um mistério para resolver e poucas pistas.
Numa Brooklyn povoada de máfias italianas e japonesas, navega perdido, empurrado por uma mente que teima em falhar e palavras que não lhe obedecem. Escrito com uma energia maníaca por um dos mais inventivos escritores americanos da atualidade, Órfãos de Brooklyn é uma tour de force no domínio da linguagem.
Em Lionel, Jonathan Lethem encontrou a personagem perfeita para se libertar de constrangimentos estilísticos, jogar com as palavras, procurar o caos. E que lhe permitiu reinventar um género, neste caso o romance hard-boiled, e torná-lo ainda mais sedutor.
Desconcertante e comovente, Órfãos de Brooklyn recebeu no ano da sua publicação o mais prestigiado prémio literário dos EUA (NBCA) e, no ano seguinte, o mais importante prémio de literatura policial (Gold Dagger). E cimentou a reputação de um autor que, como Margaret Atwood ou Michael Chabon, é especialista em subverter e recriar géneros literários.
Cresceram juntos, a fazer biscates, sempre à margem da lei. Lionel, o freak do grupo, não se queixa. Vê no gangster o pai que nunca teve, é aceite por ele, desde que cumpra as ordens. Vive uma existência discreta, ordenada, que cai por terra com estrondo no dia em que Frank é esfaqueado. Lionel, que até a contar anedotas se baralha, tem agora um mistério para resolver e poucas pistas.
Numa Brooklyn povoada de máfias italianas e japonesas, navega perdido, empurrado por uma mente que teima em falhar e palavras que não lhe obedecem. Escrito com uma energia maníaca por um dos mais inventivos escritores americanos da atualidade, Órfãos de Brooklyn é uma tour de force no domínio da linguagem.
Em Lionel, Jonathan Lethem encontrou a personagem perfeita para se libertar de constrangimentos estilísticos, jogar com as palavras, procurar o caos. E que lhe permitiu reinventar um género, neste caso o romance hard-boiled, e torná-lo ainda mais sedutor.
Desconcertante e comovente, Órfãos de Brooklyn recebeu no ano da sua publicação o mais prestigiado prémio literário dos EUA (NBCA) e, no ano seguinte, o mais importante prémio de literatura policial (Gold Dagger). E cimentou a reputação de um autor que, como Margaret Atwood ou Michael Chabon, é especialista em subverter e recriar géneros literários.
Autor:
Jonathan
Lethem é um dos mais importantes escritores norte-americanos contemporâneos. A
sua primeira obra, Gun With Occasional Music revelava já um autor empenhado em subverter e fundir
diferentes géneros literários. Em 1999, com Órfãos de Brooklyn, homenageava o universo policial. A obra foi galardoada com
o National Book Critics Circle Award e o Gold Dagger, sendo ainda incluída em várias listas de melhores livros do
ano. Em 2003, com The Fortress of Solitude, conseguiu o seu primeiro bestseller do New York Times. Em 2005, foi premiado com a MacArthur Fellowship, também conhecida
como "a bolsa dos génios". Nascido em Brooklyn, onde passou grande
parte da infância e juventude, nunca acabou os estudos superiores, tornando-se
um leitor compulsivo. Durante anos trabalhou em livrarias, até vender para
cinema os direitos do seu primeiro romance. Desde então, dedica-se unicamente à
escrita.
Trailer
do filme:
Estou a ler UM HOMEM SINGULAR, de Christopher Isherwood.
Boas leituras a todos!!