“A Distância Entre Nós” de Rachel Lippincott (Opinião)
10/09/2019 by Lígia
Sinopse:
Stella
Grant gosta de sentir que está tudo sob controlo - embora os seus problemas
pulmonares a obriguem a permanecer no hospital durante a maior parte da sua
vida. Ela sofre de fibrose quística, uma doença que impede os pulmões de
funcionarem normalmente. De momento, o que a jovem Stella tem de controlar, com
a máxima atenção, é a distância que a separa de uma pessoa ou de uma coisa de
forma a prevenir infeções que ponham em risco a possibilidade de um transplante
pulmonar. Ela tem de se manter a um metro e oitenta - três passos - de
distância dos outros. É o limite.
A única coisa que Will Newman quer ter sob controlo é a sua saída do hospital. Ele não quer saber de tratamentos nem de novos testes clínicos. Dentro de dias fará dezoito anos e poderá, ele próprio, desligar-se de todas estas máquinas, e partir para conhecer o mundo que há para lá dos hospitais.
Will é exactamente alguém de quem Stella deve manter-se à distância. Mas, de súbito, um metro e oitenta não é uma distância segura. Parece castigo. E se eles pudessem recuperar um pouco do espaço que os pulmões de ambos lhes roubaram. Será o espaço de um metro e oitenta entre eles tão perigoso assim já que a essa distância os seus corações pulam de alegria
A Distância Entre Nós é Bestseller do The New York Times.
A única coisa que Will Newman quer ter sob controlo é a sua saída do hospital. Ele não quer saber de tratamentos nem de novos testes clínicos. Dentro de dias fará dezoito anos e poderá, ele próprio, desligar-se de todas estas máquinas, e partir para conhecer o mundo que há para lá dos hospitais.
Will é exactamente alguém de quem Stella deve manter-se à distância. Mas, de súbito, um metro e oitenta não é uma distância segura. Parece castigo. E se eles pudessem recuperar um pouco do espaço que os pulmões de ambos lhes roubaram. Será o espaço de um metro e oitenta entre eles tão perigoso assim já que a essa distância os seus corações pulam de alegria
A Distância Entre Nós é Bestseller do The New York Times.
Críticas:
«As
histórias das personagens são complexas e apaixonantes, e a imprevisibilidade
da doença vai partir o coração dos leitores.» BOOKLIST
«Uma história encantadora e comovente.» SCHOOL LIBRARY JOURNAL
Opinião:
Ao
contrário do que é usual, antes de existir esta obra, primeiro existiu um
guião, do guião passaram ao filme e como este teve tanto sucesso, resolveram
escrever o livro.
A
autora dedica este livro aos milhares de pessoas com fibrose quística (FQ) que
existem em todo mundo, e espera que com esta obra consiga contribuir para uma
maior divulgação da FQ.
Sinceramente
desconhecia esta doença, e com este livro (ainda não vi o filme) de uma forma
simples, compreendi do que se trata e também compreendi um pouco do sofrimento de
quem têm FQ e dos familiares e amigos que os rodeiam. Digo que compreendi um
pouco, porque realmente só quem passa e acompanha estes doentes, é que
realmente sabe do sofrimento destas pessoas.
Através
de Stella compreendemos como se tem de ser disciplinado nesta doença e tentar
cumprir tudo a risca para sobreviver mais um dia, até que “apareçam” uns
pulmões “novos” (transplante), para se ter mais uns anos de vida. Com Will
compreendemos como é sentir-nos presos a uma vida que não nos dá liberdade para
irmos e vivermos o que desejamos, nem para estar muitas das vezes com quem mais
amamos.
Quando
Stella e Will se conhecem, cada um ensina ao outro algo. Will torna-se mais
disciplinado e compreende que precisa de alguma “prisão” e de cumprir a
medicação à risca, Stella apreende que a disciplina não é tudo e que tem também
de encarar algumas “coisas” na sua vida de outra forma, e aliviar um pouco o
“fardo” de tentar fazer tudo sozinha, na tentativa de não fazer sofrer os seus
pais, e as pessoas que convivem e gostam delas.
Ao
longo da obra vamos assistindo um pouco da vida destas personagens, a forma
como vivem e convivem com esta doença, as diversas mudanças de humor, as
conversas, as aventuras, as suas alegrias e tristezas, ao primeiro amor e a
muita espontaneidade própria da adolescência.
Somos
“arrastados” num turbilhão de sentimentos, umas vezes temos o coração muito apertadinho,
como de seguida sentimos uma imensa alegria e esperança de que tudo possa
terminar com um final feliz.
Para mais informações procurar aqui.